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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/01/2014 | Política
Para Lauro, ato contra aumento do IPTU foi fracasso
O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), não mostrou preocupação e classificou como “fracasso” a manifestação contra o reajuste do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em Diadema, onde houve registro de aumento de até 868% de 2013 para 2014. A atividade foi realizada na segunda-feira com efetiva participação do PT.

“Estava lotado, hein?! Quantas pessoas participaram? Umas 70?”, ironizou o verde. “Não majorei ninguém acima da inflação absurdamente como estão falando, tanto que o ato foi um fracasso.”

Lauro manteve o discurso de que não vai revogar a lei, sob a justificativa de que o reajuste no tributo municipal foi de até 17% e que nem todos os imóveis sofreram majoração. Ele insistiu que a maioria das residências recebeu apenas a correção inflacionária, em torno de 7%.

A atividade contra a readequação no tributo percorreu ruas do Centro. Além dos petistas, teve participação de centrais sindicais ligadas à sigla oposicionista.

Para o chefe do Executivo, o protesto liderado por petistas foi demagógico. “Ato de demagogia não dá certo. O partido que está fazendo (a manifestação) não pode falar nada porque eles estão fazendo igual (a subida do imposto) em vários municípios (em que a sigla governa).”

Segundo Lauro, a oposição bate na tecla de pegar o ponto fraco dos munícipes. “O contribuinte lembra do prefeito quando recebe o carnê do IPTU, mas ele tem de lembrar que paga imposto por qualquer tipo de produto. Não é o IPTU”, salientou.

EMPRESÁRIOS
A onda de protestos contra o reajuste do tributo em Diadema chegou também ao empresariado da cidade, que considerou a majoração abusiva e alegou que a alta da taxa tem impacto direto na produção industrial, prejudicando a competitividade frente a outras cidades em que a readequação seguiu apenas a correção inflacionária registrada no período.

Lauro também contestou a reclamação de empresários sobre o tributo. “O IPTU não vai mudar o valor final do produto do empresário, porque ele tem outros impostos estaduais e federais (para pagar) que vão onerar o produto dele”, avaliou o prefeito.

Com apoio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), a classe empresarial da cidade estuda entrar com ação judicial para barrar a majoração do tributo, como ocorreu na Capital e em São Sebastião.

Por Rogério Santos - Diário do Grande ABC
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