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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/11/2008 | Política
Para evitar rompimento da base, Lula afaga PMDB
Em meio a uma disputa de poder na Bahia entre o governador Jaques Wagner (PT), e o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva surpreendeu quarta-feira os assessores mais diretos ao fazer questão de mostrar o bom relacionamento com Geddel.

Ao receber, no Planalto, o prefeito reeleito de Salvador, João Henrique Carneiro (PMDB), que fez uma campanha com duros ataques a Jaques Wagner, Lula chamou o ministro Geddel para fazer parte da foto oficial do encontro. Lula, Geddel e João Henrique posaram juntos. Depois do encontro, em entrevista, os baianos falaram do empenho do presidente em agradar o PMDB, principal vencedor das eleições municipais no País. E se esforçaram para não atacar o petista Jaques Wagner, alegando que "vão continuar trabalhando pela aliança PT-PMDB".

No caso da disputa das presidências da Câmara e do Senado, eles salientaram que o ideal é que haja "um equilíbrio de forças para não parecer que o partido (PMDB) está brigando pela hegemonia".

Lula quer evitar um rompimento entre partidos da base para não ter de passar os dois últimos anos de seu governo administrando disputa de aliados e tenta impedir que as seqüelas das eleições municipais sejam transferidas para o plano nacional, já que o governo precisa dos partidos da base unidos para aprovar inúmeras medidas no Congresso, particularmente as relativas à crise econômica.

"Viemos aqui agradecer a postura correta do presidente da República que, mesmo tendo candidato do PT em Salvador, não se envolveu diretamente na disputa", declarou Geddel, evitando ataques diretos a Wagner, depois das trocas de ofensas na campanha quando o prefeito chamou o governador de "lerdo" e "incompetente". "Foram passagens de campanha que foram superadas", tentou amenizar João Henrique. "Não tenho desejo de brigar com o governador, salvo se ele quiser brigar comigo", emendou Geddel.

O ministro classificou ainda como "lenda" notícias de que ele estaria conversando com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB) para que o PMDB mude de lado, nas eleições de 2010. "Não tenho problema de conversar com o Serra, mas não conversei", disse Geddel, acrescentando que está sempre aberto a conversas.

Por Diário Online - AE
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