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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/03/2009 | Política
Para especialistas, campanha presidencial de 2010 já começou
A campanha presidencial de 2010 já começou e os pré-candidatos ao Palácio do Planalto, tanto da situação quanto da oposição, já estão em plena campanha eleitoral, sobretudo porque exercem cargos públicos. A avaliação é de cientistas políticos, com base no fato de que os principais postulantes ao Executivo Federal, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e os governadores tucanos de São Paulo e Minas Gerais, José Serra e Aécio Neves, respectivamente, ocupam funções de destaque nas administrações públicas.

Na avaliação dos especialistas, é difícil separar o exercício da gestão pública da política, pois qualquer ação política pode ser interpretada como estratégia eleitoral. Além disso, eles acreditam que é impossível proibir os governos de usar os artifícios da propaganda para divulgar os feitos de suas administrações.

O cientista político e professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais Fábio Wanderley Reis afirma que a comunicação é fundamental para os governantes, uma vez que não só informa sobre as ações de governo como serve de parâmetro na avaliação dos eleitores. "Um governo deve se comunicar com o eleitorado e a ideia da reeleição contempla isso", defende. Ele alega que administração pública e política são inseparáveis e, por isso, vê com naturalidade as ações do governo federal. "Isso é parte da dinâmica da democracia. Estamos com mania de encontrar pecados na democracia", critica.

Na opinião de Fábio Wanderley, o encontro do governador tucano José Serra com prefeitos do Estado de São Paulo, suas viagens pelo País e a divulgação em rede nacional dos trabalhos da Sabesp também podem ser entendidos como indícios de campanha. "Aí fica mais claro o desígnio eleitoreiro", conclui. Embora não veja "pecados" em se fazer campanha, o professor chama a atenção para a necessidade de comedimento no uso de recursos públicos na divulgação das ações governamentais.

Na avaliação de Humberto Dantas, cientista político e integrante do Movimento Voto Consciente, ao fazer propaganda da Sabesp, Serra tem como objetivo firmar seu nome num cenário eleitoral para 2010. No entanto, ele acredita que os tucanos são mais cautelosos em não ultrapassar os limites da legislação eleitoral. "A propaganda é uma estratégia muito utilizada, é legal, mas o grande problema é ir além da propaganda legal e dizer: ‘ela (Dilma Rousseff) é minha candidata''. O presidente (Lula) chutou a regra", reitera.

Já o cientista político da Unicamp, Roberto Romano, questiona o uso da máquina pública para campanha eleitoral tanto da parte do governo federal quanto da oposição. "Já estão fazendo campanha e levando o Estado para a ilegalidade. Nenhum dos dois (lados) têm razão", diz. "É uma guerra de todos contra todos. Chegamos no limite entre a legalidade e a ilegalidade", lamenta.

Por Diário Online - AE
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