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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/01/2008 | Informática
Para especialista, proibição do Counter Strike dá sobrevida ao jogo
Com a venda proibida judicialmente, o jogo Counter Strike (CS) deverá ter uma sobrevida e conquistar um espaço que já estava perdendo. A opinião é do advogado especializado em direito de informática, Omar Kaminski, diretor de internet do IBDI (Instituto Brasileiro de Política e Direito da Informática).

A proibição da venda do CS, de autoria do juiz Carlos Alberto Simões de Tomaz da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Minas Gerais, começou a ser cumprida na quinta-feira (17), em Goiás, pelo Procon local.

Na terça-feira (22), atendendo a decisão judicial, a distribuidora EA (Electronic Arts) suspendeu as vendas no Brasil das versões Counter Strike Source e Counter Strike Anthology.

O CS surgiu como "filhote" de outro game, o Half-Life, no final da década de 90. Sua trama divide os jogadores em equipes. É preciso eliminar os adversários à bala. Para o juiz, os jogos "trazem imanentes estímulos à subversão da ordem social, atentando contra o estado democrático e de direito e contra a segurança pública, impondo sua proibição e retirada do mercado".

Já na opinião do diretor de internet do IBDI, a proibição tem pouco efeito prático e funciona mais com um caráter educativo. "A medida não vai acabar com o jogo no país, mas serve para chamar atenção para a questão da influência dos jogos violentos", afirma.

Ouça trechos da entrevista com o advogado Omar Kaminski:

Ele compara a decisão de Tomaz ao caso em que a apresentadora Daniella Cicarelli entrou com processo judicial para proibir que sites divulgassem vídeo em que ela aparecia em cenas picantes com seu namorado na época, Tato Malzoni. Na ocasião, a proibição gerou grande interesse para o vídeo.

Kaminski, no entanto, considera a determinação do juiz de Minas válida e diz que não apontaria medidas alternativas. "Ele fez o que estava ao seu alcance."

Influência

Fernando Asbahr, psiquiatra coordenador do ambulatório de ansiedade na infância e adolescência do Hospital das Clínicas, de São Paulo, também considera a proibição válida, porém, questiona sua eficácia. "É complicado falar em proibição por conta do alcance desta proibição".

O psiquiatra afirma não ser possível estabelecer relação causal entre os jogos e atitudes violentas, embora haja o estímulo. "Em crianças e adolescentes que possam ser naturalmente mais agressivos, o jogo pode estimular a violência", reconhece.

Por Folha Online
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