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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/07/2015 | Cidade
Para compensar Atila, PCdoB discute elo com Morando
Para compensar Atila, PCdoB discute elo com Morando Foto: Marina Brandão/DGABC
Foto: Marina Brandão/DGABC
O PCdoB estadual tem reunião nesta semana com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) para discutir abertamente a possibilidade de composição entre comunistas e tucanos em ao menos um terço das cidades do Estado. Na pauta estará a ratificação de nome próprio do PCdoB em Mauá com o PSDB de alicerce e de apoio comunista ao projeto majoritário do tucanato de São Bernardo.

Em Mauá, o nome do deputado estadual Atila Jacomussi é consenso no diretório paulista do PCdoB, mas o PSDB quer o parlamentar estadual no tucanato para tentar impedir a reeleição do prefeito Donisete Braga (PT). Por enquanto, Atila quer se manter no PCdoB – até pelo receio de perda da cadeira por infidelidade partidária – e busca ter um nome do PSDB como seu vice.

Atila não fala abertamente em candidatura própria, mas a tendência se acentuou desde que houve rompimento formal com Donisete, em abril, o que resultou na exoneração de todos funcionários de confiança do comunista na Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá).

A contrapartida regional pode ser selada em São Bernardo. O deputado estadual Orlando Morando está quase ratificado para ser o representante do PSDB na corrida sucessória de 2016 e busca engrossar sua lista de aliados. O PCdoB hoje está no arco de alianças do prefeito Luiz Marinho (PT), contudo, não tem nenhum compromisso em estender a parceria para o indicado do petista – deve ser Tarcisio Secoli, hoje secretário de Serviços Urbanos.

O PCdoB tem dois vereadores em São Bernardo: José Walter Tavares e Martins Martins. O primeiro chegou a ser vice do deputado federal Alex Manente (PPS) na candidatura majoritária em 2008, quando Marinho foi eleito pela primeira vez. O segundo esteve ao lado de Morando na mesma eleição, em busca de cadeira de vereador pelo PSDB – com 3.873 votos, fracassou.

Dirigentes estaduais do PCdoB estimam que em 35% das cidades paulistas comunistas pedirão votos a tucano ou vice-versa. É a mais clara mudança política do partido, que tem trajetória alinhada com o PT – parceria essa que só se acentuou com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência do País, em 2002. O PCdoB, nas eleições gerais do ano passado e de 2012, também levantou o braço de petistas: Nivaldo Santana (PCdoB) foi vice de Alexandre Padilha (PT) na corrida ao governo do Estado (perdeu no primeiro turno para o governador Geraldo Alckmin, PSDB, reeleito) e Nádia Campeão dividiu chapa com Fernando Haddad (PT) na campanha vitoriosa à prefeitura de São Paulo há três anos.

Duas outras cidades estarão na pauta da reunião com Alckmin: São Paulo (onde se discute não caminhar com Haddad) e Jundiaí, onde o prefeito Pedro Bigardi tentará reeleição. No município do Interior, PCdoB já sinalizou rompimento com o PT ao não pedir votos para Padilha na eleição passada – o candidato defendido foi Paulo Skaf (PMDB).

Por Raphael Rocha - Diário do Grande ABC
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