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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/08/2009 | Setecidades
Para Clóvis Volpi, punição dada a guarda municipal 'é justa'
Para o prefeito de Ribeirão Pires Clóvis Volpi (PV), a conclusão do processo disciplinar em aplicar ao guarda civil municipal Emerson Torres Amante punição de 45 dias de afastamento, sem direito a receber vencimentos neste intervalo, está correta.

"Se a comissão entende que a punição é justa, nós acatamos e vamos sempre acatar, a não ser que seja uma coisa extremamente discrepante. No fundo, acho que o que a comissão processante analisou está correto", afirmou.

Segundo Volpi, a investigação, que inicialmente seria concluída em quatro meses, mas foi prorrogada em mais dois meses, totalizando 180 dias de trabalhos, foi conduzida sem parcialidade.

"A Prefeitura tem um corpo jurídico que analisa o comprometimento do funcionário de acordo com sua função. Não alteramos nem mexemos ou influenciamos no que a comissão define."

Presidente da Comissão de Direitos Humanos do Legislativo, o vereador João da Silva Lessa (PSDB), acredita que os irmãos Sandro e Emerson não tenham agido com intenção de maltratar o morador de rua, embora a ação tenha sido "grave".

"A punição foi justa e espero que isso sirva de exemplo para que outras pessoas não façam brincadeiras de mau gosto como a que eles fizeram", afirmou Lessa.

Lembrando que o estatuto do funcionalismo municipal prevê suspensão máxima de 90 dias, a presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Ribeirão Pires entendeu que a repreensão foi razoável. "Mas pela agressão e pela covardia, acredito que o Sandro deverá receber pena maior", completou a advogada Cintya Rúbia Rodrigues Alves Barral.

Reação de guardas civis municipais de Ribeirão é mista

Entre os colegas de farda, o afastamento de 45 dias de Emerson e a expectativa sobre a penalidade que será imposta a Sandro causaram reações diversas. Segundo um integrante da corporação, o desejo da maioria era de que a dupla fosse exonerada, pois "mancharam o nome da GCM (Guarda Civil Municipal)."

"Foram infelizes na brincadeira. É bom para eles aprenderem. Quem conhece sabe como são ‘brincalhões''", disse uma guarda, que defende a adoção da licença não remunerada em detrimento da expulsão para os irmãos.

Além da punição determinada pelo processo disciplinar instaurado pela Prefeitura, os guardas podem também ser processados criminalmente, uma vez que o Ministério Público investiga o caso.

Procurada pelo Diário, a promotora de Justiça Thelma Thais Caverzere, que está à frente da ação, não retornou o pedido de entrevista da reportagem.


Por André Vieira e Fabiana Chiachiri - Diário do Grande ABC
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