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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/08/2015 | Política
Para Alckmin, gestão de Dilma vive crise ética
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ontem que a atuação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) proporcionou ao País crise social, ética e política. O chefe do Executivo paulista, entretanto, evitou defender pedido de impeachment da petista, justificando falta de indícios reais para adoção da medida.

A afirmativa de Alckmin foi proferida ao analisar atos de protestos que ocorreram no Brasil, no domingo, que reuniram em torno de 900 mil pessoas, em vários Estados, com ataques direcionados a Dilma, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao petismo.

“A situação (do País) é extremamente grave. Há uma crise múltipla, de natureza econômica. Segundo ano sem crescimento da economia, com uma queda do PIB (Produto Interno Bruto) enorme. Só perdemos para Venezuela em termos de retração. Há crise social, que ainda pode se agravar mais. E há crise política, ética, por conta de todo o escândalo da Operação Lava Jato”, pontuou.

Em relação ao pedido de impeachment da presidente petista, que foi defendido por alguns líderes do tucanato, Alckmin ponderou, detalhando que, até o momento, nenhuma proposta robusta pela queda de Dilma foi apresentada. Ele, porém, enfatizou que o PSDB deve liderar os desdobramentos de investigações iniciadas contra o governo Dilma.

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) defendeu impeachment da petista, enquanto o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) falou que renúncia da chefe da Nação seria “ato de grandeza”.

“Que há uma crise de governabilidade no País, isso tem. É fato real. Agora, tem trâmites que precisam ser seguidos. (Pode se avançar no impeachment) Baseado em um parecer do TCU (Tribunal de Contas da União), mas ainda ninguém conhece esse documento. Não existe. Então, devemos analisar questões à luz dos fatos. O PSDB é um partido de oposição e cabe ter o foco na investigação, que eu acho que vai ainda mais longe. Veja que era só a Petrobras e já passou para BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Surgindo essa hipótese de viabilizar o impeachment, o partido vai analisar e tem de ser cumpridor da Constituição”, argumentou.

AGENDA
Alckmin assinou ontem, no Palácio dos Bandeirantes, a elaboração de decreto que vai estabelecer obrigatoriamente que empresas estatais publiquem salários de seus funcionários. O objetivo, segundo o governador tucano, é proporcionar mecanismo para inibir corrupção no País. “Hoje demos mais um passo importante na questão da transparência, vacina contra a corrupção. Instituir ferramenta de boa gestão que permite correção e avanço, um instrumento de Estado.”

O decreto será publicado hoje no Diário Oficial do Estado e, de acordo com o chefe do Executivo, as empresas vão inserir seus dados “o mais rápido possível” a partir da publicação. A folha salarial das estatais não obedece ao teto imposto pelo Executivo. Por isso, alguns contracheques podem ser superiores ao do governador, cujo recebimento bruto é de R$ 21.631,05.

Por Leandro Baldini - Diário do Grande ABC
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