DATA DA PUBLICAÇÃO 20/06/2009 | Internacional
Papa teme que beatificação de Pio XII afete relação com judeus
O temor de comprometer as relações entre a Igreja Católica e os judeus explica o fato do Papa Bento XVI não assinar o decreto de beatificação de Pio XII, segundo o jesuíta responsável pelo processo de beatificação deste controverso Sumo Pontífice.
"O Papa não é contra Pio XII, a quem admira e estima, em especial pelo que fez a favor dos judeus, mas quer fazer todo o possível para melhorar as relações com os judeus", afirmou Peter Gumpel, relator da causa da beatificação de Eugenio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli, acusado de ter mantido uma atitude passiva durante o Holocausto da Segunda Guerra Mundial.
Segundo o padre Gumpel, Bento XVI ficou impressionado com as posições expressadas recentemente por representantes da comunidade judaica a respeito da beatificação de Pio XII, que foi Papa entre 1939 e 1958.
"Os representantes de organizações judaicas explicaram claramente que se fizesse algo em favor do Papa Pacelli as relações entre a Igreja Católica e os judeus ficariam comprometidas de maneira permanente e definitiva", afirmou Gumpel.
O padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, criticou indiretamente em um comunicado as declarações do relator, ao afirmar que deveria se deixar completamente livre em suas avaliações e suas decisões o Papa Bento XVI. O Vaticano já pediu em várias ocasiões ao padre Gumpel que não pressione o Papa neste processo iniciado em outubro de 1967.
"O Papa não é contra Pio XII, a quem admira e estima, em especial pelo que fez a favor dos judeus, mas quer fazer todo o possível para melhorar as relações com os judeus", afirmou Peter Gumpel, relator da causa da beatificação de Eugenio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli, acusado de ter mantido uma atitude passiva durante o Holocausto da Segunda Guerra Mundial.
Segundo o padre Gumpel, Bento XVI ficou impressionado com as posições expressadas recentemente por representantes da comunidade judaica a respeito da beatificação de Pio XII, que foi Papa entre 1939 e 1958.
"Os representantes de organizações judaicas explicaram claramente que se fizesse algo em favor do Papa Pacelli as relações entre a Igreja Católica e os judeus ficariam comprometidas de maneira permanente e definitiva", afirmou Gumpel.
O padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, criticou indiretamente em um comunicado as declarações do relator, ao afirmar que deveria se deixar completamente livre em suas avaliações e suas decisões o Papa Bento XVI. O Vaticano já pediu em várias ocasiões ao padre Gumpel que não pressione o Papa neste processo iniciado em outubro de 1967.
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