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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/09/2009 | Internacional
Papa pede a tchecos que recuperem esperança da fé
O papa Bento XVI fez um pedido para que as pessoas recuperem a esperança da fé durante uma missa celebrada neste domingo ao ar livre diante de cerca de 120 mil pessoas na cidade de Brno, na República Tcheca, país onde a longa tradição cristã perdeu força durante os 40 anos de comunismo.

"A experiência da História mostra o absurdo a que chega o homem quando exclui Deus do horizonte de suas opções e de suas ações", disse o Papa próximo ao aeroporto de Brno (leste), segunda maior cidade e capital da Morávia, região mais católica desse país no qual apenas 30% da população se declarou no final de 2008 pertencente a essa religião, segundo dados do Vaticano.

No sábado, o Papa havia afirmado que a sociedade tcheca "ainda tem as feridas causadas pela ideologia ateia" do comunismo. Neste domingo, durante a oração do Ângelus, pediu aos tchecos que "permaneçam fiéis a sua vocação cristã e ao evangelho para construir juntos um futuro de solidariedade e paz".

"É importante, por outro lado, não perder de vista o ideal expressado pelos costumes tradicionais e, sobretudo, manter o patrimônio espiritual herdado de seus antepassados" e fazer com que o mesmo "atenda às exigências dos tempos atuais", disse.

O Papa mencionou a "esperança", referindo-se tanto ao povo tcheco como "ao da Europa e de toda a Humanidade, que está sedenta por algo em que possa basear solidamente seu futuro".

"Na época moderna, a fé, e também a esperança, foram ''deslocadas'', já que foram relegadas ao plano privado, como temas de outro mundo, enquanto se afirmava na vida concreta e pública a confiança no progresso científico e econômico", declarou.

"Sabemos que tal progresso é ambíguo: abre ao mesmo tempo boas possibilidades e perspectivas negativas" porque "o homem precisa ser liberado das dificuldades materiais", deve "ser salvo" também dos "males que perturbam seu espírito". "E quem pode salvá-lo se não Deus, que é Amor?", considerou.

Antes da celebração, Bento XVI passou lentamente entre a multidão em seu papa-móvel. Os fiéis agitavam bandeiras amareles e brancas do Vaticano, assim como as de República Tcheca, Eslováquia e Polônia.

"O mundo deve, hoje mais do que nunca, honrar os valores cristãos", declarou o ex-presidente eslovaco Michal Kovac. "Também para os que não creem esta é uma oportunidade para que se familiarizem com o caráter universal da Igreja Católica", disse.

Por Diário Online - AFP
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