DATA DA PUBLICAÇÃO 24/04/2010 | Internacional
Papa encoraja igreja a usar internet, mas adverte para perigos
O papa Bento 16 acena para fiéis durante congresso sobre novas mídias; pontífice incentivou uso da rede, mas alertou para perigos da internet.
O papa Bento 16 incentivou neste sábado (24) a Igreja Católica a aderir às novas tecnologias, como a internet, mas advertiu sobre "perigos", como o controle das pessoas e o relativismo moral e intelectual.
Bento 16 discursou durante audiência com cerca de 8.000 participantes do congresso Testemunhas Digitais: Rostos e Linguagens da Era do Crossmedia, no Vaticano.
- Sem temores, temos de nos aventurar no mundo digital, de coração aberto e com a mesma paixão com que há 2.000 anos conduzimos a barca da Igreja.
O pontífice, que tem a imagem arranhada por escândalos de pedofilia na igreja no mundo todo, ressaltou que "os meios modernos estão há tempos inseridos na vida da Igreja Católica, por meio das comunidades eclesiásticas".
Como exemplo, o papa citou meios de comunicação católicos que usam as novas tecnologias, como internet, entre eles o jornal da Conferência Episcopal Itália, Avvenire, o canal de televisão TV2000, o circuito rádio inBlu e a agência de imprensa SIR.
Em seu discurso, Bento 16 acrescentou que a rede, que em princípio tem vocação "igualitária e pluralista", também divide.
- O digital separa os incluídos dos excluídos e se soma às outras diferenças já existentes que afastam as nações.
O papa também alertou para os supostos perigos do meio digital.
- Aumentam também os perigos do controle, do relativismo intelectual e moral, que se reconhece na flexão do espírito crítico, na verdade reduzida ao jogo de opiniões, e nas múltiplas formas de degradação e humilhação da intimidade das pessoas.
Em seu discurso, Bento 16 disse acreditar que as novas tecnologias podem contribuir para o "bem comum".
- Elas podem se transformar em fatores de humanização, não só quando, graças ao desenvolvimento tecnológico, oferecem maior possibilidade de comunicação e de informação, mas quando se organizam orientados pela luz de uma imagem da pessoa e do bem comum que respeite aos princípios universais.
"Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe."
O papa Bento 16 incentivou neste sábado (24) a Igreja Católica a aderir às novas tecnologias, como a internet, mas advertiu sobre "perigos", como o controle das pessoas e o relativismo moral e intelectual.
Bento 16 discursou durante audiência com cerca de 8.000 participantes do congresso Testemunhas Digitais: Rostos e Linguagens da Era do Crossmedia, no Vaticano.
- Sem temores, temos de nos aventurar no mundo digital, de coração aberto e com a mesma paixão com que há 2.000 anos conduzimos a barca da Igreja.
O pontífice, que tem a imagem arranhada por escândalos de pedofilia na igreja no mundo todo, ressaltou que "os meios modernos estão há tempos inseridos na vida da Igreja Católica, por meio das comunidades eclesiásticas".
Como exemplo, o papa citou meios de comunicação católicos que usam as novas tecnologias, como internet, entre eles o jornal da Conferência Episcopal Itália, Avvenire, o canal de televisão TV2000, o circuito rádio inBlu e a agência de imprensa SIR.
Em seu discurso, Bento 16 acrescentou que a rede, que em princípio tem vocação "igualitária e pluralista", também divide.
- O digital separa os incluídos dos excluídos e se soma às outras diferenças já existentes que afastam as nações.
O papa também alertou para os supostos perigos do meio digital.
- Aumentam também os perigos do controle, do relativismo intelectual e moral, que se reconhece na flexão do espírito crítico, na verdade reduzida ao jogo de opiniões, e nas múltiplas formas de degradação e humilhação da intimidade das pessoas.
Em seu discurso, Bento 16 disse acreditar que as novas tecnologias podem contribuir para o "bem comum".
- Elas podem se transformar em fatores de humanização, não só quando, graças ao desenvolvimento tecnológico, oferecem maior possibilidade de comunicação e de informação, mas quando se organizam orientados pela luz de uma imagem da pessoa e do bem comum que respeite aos princípios universais.
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