DATA DA PUBLICAÇÃO 03/02/2014 | Esportes
Palmeiras derrota São Paulo e segue 100%
Foto: Rafael Mendonça
No clássico de duas equipes que vinham em alta, quem levou a melhor foi o Palmeiras. Ontem, sem dificuldades, fez 2 a 0 no São Paulo e manteve os 100% de aproveitamento no Paulistão – cinco vitórias em cinco jogos. Lidera o Grupo D, com 15 pontos, enquanto o Tricolor está na frente no A, com nove.
A rivalidade entre os times estava escancarada desde o início. Com isso, o jogo ficou extremamente truncado nos primeiros minutos. Aos poucos, o Palmeiras se organizou taticamente e passou a levar vantagem sobre o rival na criação das jogadas.
A primeira boa chance foi construída aos 16 minutos por Valdivia, que deu passe preciso para Leandro colocar a bola à frente da defesa são-paulina e bater de perna esquerda para Rogério Ceni espalmar a escanteio.
A resposta do Tricolor veio no minuto seguinte. Foi a vez de Maicon dar grande passe para Luís Fabiano por trás da defesa do Verdão. O centroavante carregou, invadiu a área e finalizou na rede, mas pelo lado de fora.
Aos 23, a torcida alviverde, maioria no Pacaembu, explodiu. Em cobrança de falta, Mazinho ergueu a bola na área, Valdivia se antecipou à defesa e desviou, de cabeça, sem dar chances a Rogério Ceni, para inaugurar o placar.
A partir do gol palmeirense, o São Paulo passou a encontrar dificuldades para criar oportunidades e a organização do Verdão em campo tornava-se ainda mais evidente.
Na segunda etapa, os espaços para os mandantes jogarem aumentaram e isso obrigou Muricy Ramalho a recompor o meio campo tricolor. Assim, Jadson entrou no lugar de Osvaldo, aos 18.
Mais tarde, Ganso deu lugar ao jovem Ewandro. Apesar disso, os contra-ataques do Palmeiras se tornavam ainda mais frequentes.
E, pelo lado esquerdo, o Alviverde encontrou o caminho para o segundo gol. Na tentativa de chegar à meta, Alan Kardec foi derrubado por Rodrigo Caio na área, aos 32, e o árbitro assinalou pênalti. No minuto seguinte, o próprio atacante cobrou firme no canto e ampliou. A festa nas arquibancadas era verde.
Aos 39, foi a vez do árbitro Luiz Flávio de Oliveira ser substituído. Ele não se sentiu bem e deu lugar a Fabio de Jesus Volpato Mendes.
A reação do São Paulo não aconteceu. Pelo contrário, o primeiro chute a gol do clube do Morumbi ocorreu apenas aos 44 e saiu dos pés de Maicon, para fácil defesa de Prass.
Fim de jogo e alegria da torcida do Palmeiras, que comemorou, além de mais uma vitória, a melhor campanha do Paulistão.
Feliz, Gilson Kleina destaca atuação alviverde no clássico
Foi a quinta vitória do Palmeiras em cinco jogos no Campeonato Paulista. Porém, o triunfo de ontem foi diferente, pelo fato de se tratar de um clássico. E, para Gilson Kleina, a equipe foi muito bem, a exemplo dos confrontos com os grandes paulistas na competição do ano passado.
“Não há como negar que este era o jogo da afirmação para nós. E nos grandes jogos do Paulistão anterior, tivemos belas atuações também, mesmo não saindo com a vitória. Mas todos sabem que o que vale são os resultados”, disse o treinador, feliz.
Autor do primeiro gol da partida e ainda contestado por alguns torcedores palmeirenses, Valdivia afirmou que não marcou no clássico por acaso. “Treinamos bastante esta jogada e faço muitos gols assim nos trabalhos. Espero que este meu segundo gol (na competição) abra espaço para muitos outros”, declarou o chileno, ainda no gramado.
Sobre as críticas que recebe, o meia garantiu não ligar. “Meu objetivo é jogar bem aqui no Palmeiras e disputar a Copa do Mundo (pelo Chile). Não penso em calar os críticos”, declarou.
Outro que teve motivos a mais para comemorar foi Lúcio, ex-São Paulo. O zagueiro teve atuação firme no jogo, sendo um dos melhores em campo. “Fico muito feliz pelo fato de o Palmeiras ter conseguido a vitória, ainda mais em um clássico. Nossa equipe correu bastante e esse é só o início de nossa caminhada”, observou o pentacampeão.
Muricy Ramalho critica poucas chances ofensivas
Depois de três vitórias consecutivas, o São Paulo voltou a sentir o gosto da derrota no Paulistão. E o sabor deste resultado foi ainda mais amargo por se tratar de um clássico.
Para Muricy Ramalho, o revés mostrou a ele uma dura realidade. “Era o jogo para sentirmos se estávamos bem e vimos que não estamos”, resumiu o comandante são-paulino.
Porém, não foi apenas o resultado da partida que tirou o treinador do sério. Para ele, é inadmissível seu time criar poucas oportunidades ofensivas. “Tivemos dois ou três chutes para o gol e isso para um time grande não pode acontecer”, criticou.
Sobre a expectativa de contar com os recém-contratados Souza e Pábon nas próximas partidas, Muricy adotou cautela. “Primeiramente, precisamos ver como estão os jogadores. Creio que estejam inteiros e, se estiverem bem, vão jogar.”
Na visão de Luís Fabiano, o Palmeiras não foi muito superior ao São Paulo no duelo. “Acho que não fizeram muito para merecer o resultado. Marcaram dois gols de bola parada. E nós procuramos tocar a bola, mas faltou sermos mais efetivos”, opinou o camisa nove.
Já Luis Ricardo reconheceu o mau futebol do Tricolor. “Ficamos um pouco abaixo do que a gente imagina que seja o ideal. E sabemos que, em um clássico, nosso torcedor quer que vençamos”, considerou o lateral.
A rivalidade entre os times estava escancarada desde o início. Com isso, o jogo ficou extremamente truncado nos primeiros minutos. Aos poucos, o Palmeiras se organizou taticamente e passou a levar vantagem sobre o rival na criação das jogadas.
A primeira boa chance foi construída aos 16 minutos por Valdivia, que deu passe preciso para Leandro colocar a bola à frente da defesa são-paulina e bater de perna esquerda para Rogério Ceni espalmar a escanteio.
A resposta do Tricolor veio no minuto seguinte. Foi a vez de Maicon dar grande passe para Luís Fabiano por trás da defesa do Verdão. O centroavante carregou, invadiu a área e finalizou na rede, mas pelo lado de fora.
Aos 23, a torcida alviverde, maioria no Pacaembu, explodiu. Em cobrança de falta, Mazinho ergueu a bola na área, Valdivia se antecipou à defesa e desviou, de cabeça, sem dar chances a Rogério Ceni, para inaugurar o placar.
A partir do gol palmeirense, o São Paulo passou a encontrar dificuldades para criar oportunidades e a organização do Verdão em campo tornava-se ainda mais evidente.
Na segunda etapa, os espaços para os mandantes jogarem aumentaram e isso obrigou Muricy Ramalho a recompor o meio campo tricolor. Assim, Jadson entrou no lugar de Osvaldo, aos 18.
Mais tarde, Ganso deu lugar ao jovem Ewandro. Apesar disso, os contra-ataques do Palmeiras se tornavam ainda mais frequentes.
E, pelo lado esquerdo, o Alviverde encontrou o caminho para o segundo gol. Na tentativa de chegar à meta, Alan Kardec foi derrubado por Rodrigo Caio na área, aos 32, e o árbitro assinalou pênalti. No minuto seguinte, o próprio atacante cobrou firme no canto e ampliou. A festa nas arquibancadas era verde.
Aos 39, foi a vez do árbitro Luiz Flávio de Oliveira ser substituído. Ele não se sentiu bem e deu lugar a Fabio de Jesus Volpato Mendes.
A reação do São Paulo não aconteceu. Pelo contrário, o primeiro chute a gol do clube do Morumbi ocorreu apenas aos 44 e saiu dos pés de Maicon, para fácil defesa de Prass.
Fim de jogo e alegria da torcida do Palmeiras, que comemorou, além de mais uma vitória, a melhor campanha do Paulistão.
Feliz, Gilson Kleina destaca atuação alviverde no clássico
Foi a quinta vitória do Palmeiras em cinco jogos no Campeonato Paulista. Porém, o triunfo de ontem foi diferente, pelo fato de se tratar de um clássico. E, para Gilson Kleina, a equipe foi muito bem, a exemplo dos confrontos com os grandes paulistas na competição do ano passado.
“Não há como negar que este era o jogo da afirmação para nós. E nos grandes jogos do Paulistão anterior, tivemos belas atuações também, mesmo não saindo com a vitória. Mas todos sabem que o que vale são os resultados”, disse o treinador, feliz.
Autor do primeiro gol da partida e ainda contestado por alguns torcedores palmeirenses, Valdivia afirmou que não marcou no clássico por acaso. “Treinamos bastante esta jogada e faço muitos gols assim nos trabalhos. Espero que este meu segundo gol (na competição) abra espaço para muitos outros”, declarou o chileno, ainda no gramado.
Sobre as críticas que recebe, o meia garantiu não ligar. “Meu objetivo é jogar bem aqui no Palmeiras e disputar a Copa do Mundo (pelo Chile). Não penso em calar os críticos”, declarou.
Outro que teve motivos a mais para comemorar foi Lúcio, ex-São Paulo. O zagueiro teve atuação firme no jogo, sendo um dos melhores em campo. “Fico muito feliz pelo fato de o Palmeiras ter conseguido a vitória, ainda mais em um clássico. Nossa equipe correu bastante e esse é só o início de nossa caminhada”, observou o pentacampeão.
Muricy Ramalho critica poucas chances ofensivas
Depois de três vitórias consecutivas, o São Paulo voltou a sentir o gosto da derrota no Paulistão. E o sabor deste resultado foi ainda mais amargo por se tratar de um clássico.
Para Muricy Ramalho, o revés mostrou a ele uma dura realidade. “Era o jogo para sentirmos se estávamos bem e vimos que não estamos”, resumiu o comandante são-paulino.
Porém, não foi apenas o resultado da partida que tirou o treinador do sério. Para ele, é inadmissível seu time criar poucas oportunidades ofensivas. “Tivemos dois ou três chutes para o gol e isso para um time grande não pode acontecer”, criticou.
Sobre a expectativa de contar com os recém-contratados Souza e Pábon nas próximas partidas, Muricy adotou cautela. “Primeiramente, precisamos ver como estão os jogadores. Creio que estejam inteiros e, se estiverem bem, vão jogar.”
Na visão de Luís Fabiano, o Palmeiras não foi muito superior ao São Paulo no duelo. “Acho que não fizeram muito para merecer o resultado. Marcaram dois gols de bola parada. E nós procuramos tocar a bola, mas faltou sermos mais efetivos”, opinou o camisa nove.
Já Luis Ricardo reconheceu o mau futebol do Tricolor. “Ficamos um pouco abaixo do que a gente imagina que seja o ideal. E sabemos que, em um clássico, nosso torcedor quer que vençamos”, considerou o lateral.
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