DATA DA PUBLICAÇÃO 03/08/2009 | Veículos
Pajero Dakar
A família Pajero está maior, mais bonita e interessante. Menos de um mês após apresentar o novo Pajero Sport, a Mitsubishi traz para o Brasil o Pajero Dakar - nome que homenageia os 12 títulos conquistados pela montadora japonesa nas 26 edições do Rally Dakar, considerado o maior e mais perigoso do mundo.
Importado da Tailândia, o modelo com capacidade para até sete ocupantes chega às concessionárias em agosto. Na versão de entrada, com transmissão manual de cinco velocidades e bancos em tecido, o Dakar parte de R$ 152.990. Na configuração topo de linha, com câmbio automático de quatro marchas e revestimento dos bancos em couro - cinza ou bege - , o utilitário sai por R$ 159.990.
Em ambas, apenas a opção de motor 3.2 16V turbodiesel de 165 cv de potência e 38,1 mkgf de torque. Há quatro opções de tração: 4x2, 4x4, AWD, 4x4 bloqueado e 4x4 bloqueado com reduzida.
Design - Imponente e bonito. Essas são as primeiras impressões de quem analisa o Dakar. A dianteira revela a essência da L200 Triton. Algumas peças inclusive são as mesmas, outras, no entanto, são apenas parecidas, como o conjunto óptico dianteiro. A grade do radiador e a moldura dos faróis de neblina em cromado conferem maior requinte.
A lateral tem linha de cintura alta, com leve inclinação e não apresenta vincos marcantes. A traseira, por fim, segue o visual clean (limpo) do restante do carro. As lanternas invadem a lateral e a tampa do porta-malas.
Internamente, a qualidade se faz presente com o elevado nível do acabamento. Os encaixes das peças em plástico ou borracha - todas agradáveis ao toque - não têm folgas ou rebarbas. O couro utilizado também é satisfatório.
Espaço e conforto - As dimensões ampliam o conforto. São 4,69 m de comprimento, 2,80 m de distância entre os eixos, 1,80 m de altura e 1,81 m de largura. Mesmo os passageiros mais altos não encontram dificuldades. Somente na terceira fileira, devido ao assoalho mais alto, as pernas ficam ligeiramente dobradas, mas nada que atrapalhe a viagem. O acesso à terceira fileira é fácil, basta rebater o encosto e deslizar para a frente o banco da segunda fileira.
A lista de equipamentos de série também é extensa. O Dakar entrega direção hidráulica, ar-condicionado automático com dutos para controle da terceira fileira, controlador de velocidade, computador de bordo com tela de LCD e 11 funções, rodas de liga leve de 17 polegadas, freios com ABS, air bag duplo, CD Player com MP3, entre outros agrados.
Falta, porém, ajuste de altura dos bancos e profundidade da direção, fundamentais para achar a melhor posição ao dirigir. Outro problema é a falta de encosto de cabeça para o ocupante do meio da segunda fileira.
Rodando - Na hora de acelerar, o Pajero Dakar não impressiona. Apesar de os números do motor serem satisfatórios, na prática ele deixa a desejar. No asfalto, a impressão é que o carro está amarrado. Não ganha velocidade com facilidade e as retomadas são demasiadamente lentas.
Parte desta falta de fôlego deve-se à transmissão automática de apenas quatro velocidades que, apesar dos engates precisos, não atende às exigências do propulsor.
Outro problema é o engate das trações, feito por meio de uma alavanca ao lado do câmbio. Durante o teste realizado na região de Mairiporã, interior de São Paulo, até mesmo o instrutor que nos acompanhou não mostrou desenvoltura com o sistema. Várias foram as tentativas até encontrar a posição correta.
Na terra, porém, o Dakar mostrou agilidade como poucos. Com acerto de suspensão adequado e bons ângulos de ataque (36º) e saída (25º), superamos com facilidade os desafios off-roads. O raio de giro de 5,6 m também o condiciona a realizar manobras de maior dificuldade.
No âmbito geral, o Pajero Dakar agrada. No entanto, é possível melhorá-lo.
Importado da Tailândia, o modelo com capacidade para até sete ocupantes chega às concessionárias em agosto. Na versão de entrada, com transmissão manual de cinco velocidades e bancos em tecido, o Dakar parte de R$ 152.990. Na configuração topo de linha, com câmbio automático de quatro marchas e revestimento dos bancos em couro - cinza ou bege - , o utilitário sai por R$ 159.990.
Em ambas, apenas a opção de motor 3.2 16V turbodiesel de 165 cv de potência e 38,1 mkgf de torque. Há quatro opções de tração: 4x2, 4x4, AWD, 4x4 bloqueado e 4x4 bloqueado com reduzida.
Design - Imponente e bonito. Essas são as primeiras impressões de quem analisa o Dakar. A dianteira revela a essência da L200 Triton. Algumas peças inclusive são as mesmas, outras, no entanto, são apenas parecidas, como o conjunto óptico dianteiro. A grade do radiador e a moldura dos faróis de neblina em cromado conferem maior requinte.
A lateral tem linha de cintura alta, com leve inclinação e não apresenta vincos marcantes. A traseira, por fim, segue o visual clean (limpo) do restante do carro. As lanternas invadem a lateral e a tampa do porta-malas.
Internamente, a qualidade se faz presente com o elevado nível do acabamento. Os encaixes das peças em plástico ou borracha - todas agradáveis ao toque - não têm folgas ou rebarbas. O couro utilizado também é satisfatório.
Espaço e conforto - As dimensões ampliam o conforto. São 4,69 m de comprimento, 2,80 m de distância entre os eixos, 1,80 m de altura e 1,81 m de largura. Mesmo os passageiros mais altos não encontram dificuldades. Somente na terceira fileira, devido ao assoalho mais alto, as pernas ficam ligeiramente dobradas, mas nada que atrapalhe a viagem. O acesso à terceira fileira é fácil, basta rebater o encosto e deslizar para a frente o banco da segunda fileira.
A lista de equipamentos de série também é extensa. O Dakar entrega direção hidráulica, ar-condicionado automático com dutos para controle da terceira fileira, controlador de velocidade, computador de bordo com tela de LCD e 11 funções, rodas de liga leve de 17 polegadas, freios com ABS, air bag duplo, CD Player com MP3, entre outros agrados.
Falta, porém, ajuste de altura dos bancos e profundidade da direção, fundamentais para achar a melhor posição ao dirigir. Outro problema é a falta de encosto de cabeça para o ocupante do meio da segunda fileira.
Rodando - Na hora de acelerar, o Pajero Dakar não impressiona. Apesar de os números do motor serem satisfatórios, na prática ele deixa a desejar. No asfalto, a impressão é que o carro está amarrado. Não ganha velocidade com facilidade e as retomadas são demasiadamente lentas.
Parte desta falta de fôlego deve-se à transmissão automática de apenas quatro velocidades que, apesar dos engates precisos, não atende às exigências do propulsor.
Outro problema é o engate das trações, feito por meio de uma alavanca ao lado do câmbio. Durante o teste realizado na região de Mairiporã, interior de São Paulo, até mesmo o instrutor que nos acompanhou não mostrou desenvoltura com o sistema. Várias foram as tentativas até encontrar a posição correta.
Na terra, porém, o Dakar mostrou agilidade como poucos. Com acerto de suspensão adequado e bons ângulos de ataque (36º) e saída (25º), superamos com facilidade os desafios off-roads. O raio de giro de 5,6 m também o condiciona a realizar manobras de maior dificuldade.
No âmbito geral, o Pajero Dakar agrada. No entanto, é possível melhorá-lo.
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