DATA DA PUBLICAÇÃO 24/01/2012 | Internacional
Países do Golfo decidem retirar observadores da Síria
Governos querem convocar a ONU para pressionar regime sírio pelo fim da repressão
Soldado das forças do governo monta barricada na cidade de Homs, foco principal das manifestações contra o governo: repressão do regime já matou cerca de mil pessoas desde o início da missão árabe, em dezembro
As monarquias do Golfo decidiram nesta terça-feira (24) retirar seus observadores da Síria, como fez anteriormente a Arábia Saudita, e convocar a ONU a pressionar o governo sírio, anunciou em um comunicado o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG).
"Os Estados membros decidiram aderir à decisão do reino saudita e retirar seus observadores da missão da Liga Árabe na Síria", disse o comunicado do CCG, que pediu que o Conselho de Segurança da ONU pressione o governo sírio.
Nesta segunda (23), o governo sírio rejeitou a mais recente proposta da Liga Árabe para tentar por fim a mais de dez meses de conflito no país.
Após um encontro no Cairo, neste domingo (22), ministros das Relações Exteriores de países membros da Liga Árabe pediram que o presidente da Síria, Bashar al Assad, se afaste do cargo e que seja criado um governo de unidade nacional dentro de dois meses.
Assad deve "delegar os poderes ao vice-presidente para trabalhar em conjunto com um governo de unidade nacional", a ser formado dentro de dois meses, segundo um comunicado lido pelo premiê do Catar, xeque Hamad bin Jassim Al-Thani, durante encontro no Cairo.
Segundo a TV estatal síria, um representante do governo afirmou que considera as propostas "um ataque à soberania nacional' e que a iniciativa "não reflete os interesses do povo sírio".
Aprovação da ONU
A Liga Árabe anunciou que buscará a aprovação do Conselho de Segurança da ONU para sua proposta.
O plano prevê a criação de um governo de coalizão, a criação de uma nova Constituição e a realização de eleições para o Parlamento e Presidência.
Seria criada ainda uma comissão especial para investigar os assassinatos durante as manifestações pró-democracia, que começaram em março do ano passado.
A Liga voltou a pedir que ambos os lados evitem a violência.
Pouco antes, a entidade havia dito que sua missão de observadores na Síria ficaria no país por mais um mês, apesar das críticas quanto à sua eficiência.
Ativistas dizem que quase mil pessoas foram assassinadas no país desde o início da missão, em dezembro.
No entanto, um dos principais financiadores dos projetos da Liga Árabe, a Arábia Saudita, disse que está se desligando da missão à Síria, acusando o governo Assad de não cumprir compromissos assumidos.
Segundo analistas, anúncios contraditórios mostram que há uma crescente divisão dentro da Liga Árabe sobre o que pode ser feito para resolver a crise na Síria.
A ONU calcula que mais de 5.000 pessoas morreram desde março do ano passado, início dos protestos contra o presidente sírio, Bashar al-Assad.
O governo diz que cerca de 2.000 integrantes de suas forças de segurança foram mortos.
Soldado das forças do governo monta barricada na cidade de Homs, foco principal das manifestações contra o governo: repressão do regime já matou cerca de mil pessoas desde o início da missão árabe, em dezembro
As monarquias do Golfo decidiram nesta terça-feira (24) retirar seus observadores da Síria, como fez anteriormente a Arábia Saudita, e convocar a ONU a pressionar o governo sírio, anunciou em um comunicado o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG).
"Os Estados membros decidiram aderir à decisão do reino saudita e retirar seus observadores da missão da Liga Árabe na Síria", disse o comunicado do CCG, que pediu que o Conselho de Segurança da ONU pressione o governo sírio.
Nesta segunda (23), o governo sírio rejeitou a mais recente proposta da Liga Árabe para tentar por fim a mais de dez meses de conflito no país.
Após um encontro no Cairo, neste domingo (22), ministros das Relações Exteriores de países membros da Liga Árabe pediram que o presidente da Síria, Bashar al Assad, se afaste do cargo e que seja criado um governo de unidade nacional dentro de dois meses.
Assad deve "delegar os poderes ao vice-presidente para trabalhar em conjunto com um governo de unidade nacional", a ser formado dentro de dois meses, segundo um comunicado lido pelo premiê do Catar, xeque Hamad bin Jassim Al-Thani, durante encontro no Cairo.
Segundo a TV estatal síria, um representante do governo afirmou que considera as propostas "um ataque à soberania nacional' e que a iniciativa "não reflete os interesses do povo sírio".
Aprovação da ONU
A Liga Árabe anunciou que buscará a aprovação do Conselho de Segurança da ONU para sua proposta.
O plano prevê a criação de um governo de coalizão, a criação de uma nova Constituição e a realização de eleições para o Parlamento e Presidência.
Seria criada ainda uma comissão especial para investigar os assassinatos durante as manifestações pró-democracia, que começaram em março do ano passado.
A Liga voltou a pedir que ambos os lados evitem a violência.
Pouco antes, a entidade havia dito que sua missão de observadores na Síria ficaria no país por mais um mês, apesar das críticas quanto à sua eficiência.
Ativistas dizem que quase mil pessoas foram assassinadas no país desde o início da missão, em dezembro.
No entanto, um dos principais financiadores dos projetos da Liga Árabe, a Arábia Saudita, disse que está se desligando da missão à Síria, acusando o governo Assad de não cumprir compromissos assumidos.
Segundo analistas, anúncios contraditórios mostram que há uma crescente divisão dentro da Liga Árabe sobre o que pode ser feito para resolver a crise na Síria.
A ONU calcula que mais de 5.000 pessoas morreram desde março do ano passado, início dos protestos contra o presidente sírio, Bashar al-Assad.
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