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Hoje tem campanha por doadores de medula óssea
DATA DA PUBLICAÇÃO 29/02/2008 | Setecidades
Pais procuram doador de medula para filho de 2 anos
O futuro de Breno de Moura Santos, 2 anos, pode estar nas mãos de uma das 4.000 pessoas esperadas amanhã no Ginásio Poliesportivo de São Bernardo, das 9h às 16h. Em parceria com a Prefeitura, a família busca um doador de medula óssea para curar um diagnóstico de aplasia medular, que exige transplante.

Só há um doador para cada receptor no mundo. A chance de encontrar uma medula compatível no Brasil é de 1 para 100 mil. O banco de dados do País conta com 530 mil possíveis doadores. Em países como Alemanha e Estados Unidos, há cerca de seis milhões de voluntários registrados.

A busca pelo resultado positivo é desgastante. “É muito duro saber que a vida do seu filho depende de uma pessoa desconhecida que pode ou não querer fazer o exame. Estamos na luta há um ano e três meses. Felizmente o Breno pode esperar, mas há outras crianças com o prazo de vida esgotando”, diz a mãe Juliana de Araújo Santos Moura, grávida de sete meses.

A tentativa de amanhã é a segundo comandada pelos pais de Breno. Em junho do ano passado, 3.329 voluntários doaram sangue para testes de compatibilidade no Sesi de São Bernardo. “Ficou gente pra fora naquele dia e, por isso, a Ameo (Associação de Medula Óssea) aprovou uma nova ação que agora tem apoio municipal. Tenho certeza que vai lotar”, acredita.

Serão 150 voluntários para receber, conscientizar e cadastrar as pessoas. “Nossa expectativa em conseguir um doador é muito grande. É fácil ajudar. Para doar o sangue nem é preciso fazer jejum. Basta ter entre 18 e 55 anos, não fazer quimioterapia e não ser portador de HIV ou Hepatite C”, diz a coordenadora técnica do programa municipal Saúde da Família, Sueli Noin.

Há esperança, ainda, no nascimento de Rafaela de Moura Santos, programado para maio. “Irmãos são os parentes com mais chances de serem compatíveis. A taxa é superior a 25%”, afirma o oncologista da Faculdade de Medicina do ABC, Hélio Pinczowski.

Por Adriana Ferraz - Diário do Grande ABC
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