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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/04/2009 | Turismo
País dos contrastes, Cuba atrai fãs de história, sol e praia
Sol, praia, calor e o mar azul do Caribe adicionados a uma paisagem antiga, impregnada de passado e de contrastes. Perfeito para os que gostam de aprender e até presenciar uma história que envolve revoluções, Guerra Fria, mísseis nucleares, invasões e crises.

Este é o cenário encontrado em Havana, capital cubana, praticamente um museu a céu aberto de um decadente comunismo que ainda perdura sob o regime da família Castro, ainda que, sem Fidel, já "aposentado" de suas funções, o país passe por câmbios.

Em tempo de mudança e abertura ao capitalismo, o turista continua tendo status de mina de ouro para o povo cubano, que, ainda vivendo da pouca renda do governo, vê no estrangeiro uma maneira de poder desfrutar alguns dos prazeres do sistema que enaltece o lucro e os bens privados.

O intenso assédio dos cubanos, que no começo para alguns chega a ser até divertido, depois passa a ser enjoativo e até irrita um pouco aquele que quer apenas pegar uma boa praia.

A dedicação maciça ao turismo gerou paralelamente o crescimento da prostituição, o principal motivo de abordagem ao estrangeiro junto à oferta de charutos nas ruas da capital cubana. É bem freqüente, depois de cada pedido de informação a um cubano, ouvir a indagação "chica?", ou então um "havanos?". Nada que um "no, gracias" não resolva, embora, é claro, existam os persistentes.

Vale tudo para ganhar um dinheiro de uma forma ilegal. Cuba, aliás, virou um paraíso da ilegalidade. O regime local faz verdadeira vista grossa aos métodos alternativos utilizados pela população para ganhar mais dinheiro. A situação parece ser: "apóie o regime e você pode fazer tudo".

Alguns desses casos chegam a beneficiar o turista, como a condução. Um dos métodos utilizados pelos cubanos é fazer de seu próprio carro, de forma ilegal, um táxi para os estrangeiros. O preço mais baixo é convidativo.

O cubano gosta de muito de dizer, até de forma orgulhosa, que é muito parecido com o brasileiro. O que é verdade. A culinária local também tem como carro-chefe o tradicional arroz e feijão, este último um pouco diferente do que estamos acostumados (mas que não chega a ter outro gosto). Peixes e frango também são líderes no cardápio.

Outro ponto parecido é a música. Os cubanos fazem muito barulho, e o número caixas de som espalhadas pelas ruas de certa forma faz lembrar a Bahia. A salsa, o jazz e o reggaeton (ritmo que mistura a batida do hip hop com reggae, mas com conteúdo "duvidoso") pulsam ininterruptamente.

Por José Ricardo Leite - Folha Online, em Cuba
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