DATA DA PUBLICAÇÃO 24/11/2008 | Esportes
''Pai'' Bob ganha tudo na MegaRampa
Pai da empreitada, Bob Burnquist voou alto na MegaRampa instalada no sambódromo de São Paulo e foi o grande vencedor na manhã de ontem.
Além de vencer a competição, Bob ainda levou a melhor no desafio de manobras.
A MegaRampa, realizada pela primeira vez no Brasil, consiste em uma pista com a altura de 22 m e outra com 27 m (equivalente a um prédio de nove andares), com 107 m de extensão. Cada skatista tem direito a cinco voltas e a marca final é a soma da melhor nota da rampa mais baixa com a melhor nota da rampa mais alta.
Diante de 8.000 torcedores, com céu aberto, o único brasileiro presente na final não fez feio. Na primeira tentativa, Bob atingiu 67km por hora na descida de 27 metros. Passou pelo vão de 20m e, com o impulso, foi a 5m de altura no quarter, que tem 8m. Fez a melhor nota entre todos os competidores, com 83,33.
Na segunda volta, porém, o austríaco Jake Brown assumiu a ponta. Logo depois, o americano Andy Macdonald voou para a primeira colocação. Bob permanecia em segundo, e precisava de uma apresentação impecável para virar. Na penúltima tentativa, o brasileiro enfim conseguiu o que queria, com 179 pontos.
"Estou muito feliz. Consegui duas voltas boas. Está todo mundo se divertindo. Fiquei com um pouco medo porque eu não estava conseguindo acertar as manobras técnicas", disse Bob, que construiu há dois anos uma MegaRampa particular no quintal da sua casa em San Diego, nos Estados Unidos. Projetada pelo próprio skatista, ela teve um custo de cerca de R$ 650 mil.
O medo dos skatistas era com o tempo, já que anteontem a chuva atrapalhou a programação e deixou a pista mais perigosa.
A MegaRampa, que é chamada de Megaramp ou Big Air entre os norte- americanos, foi incluída em 2004 no calendário dos X Games.
Campeão revela detalhes de sua estratégia
Após a vitória na tarde de ontem, o skatista brasileiro Bob Burnquist revelou os detalhes de estratégia para dominar toda imponência da MegaRampa.
"Óbvio que é preciso de um misto de coragem, técnica e maluquice juntas. Minha intenção era acertar logo a primeira nota na rampa mais alta, porque é a que dá mais medo. Coloquei isso na cabeça e deu no que deu", disse Bob.
Cada um dos seis finalistas teve cinco descidas, e os juízes somaram a melhor nota da maior rampa (de 27 metros de altura e 107 de extensão) com a da menor (de 22 metros de altura).
Bob fez uma surpresa para o público estendendo uma grande faixa que cobriu o com a frase: Sim, nós podemos, em referência ao slogan de campanha do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama. "Cresci no Brasil e aprendi a andar de skate aqui. Este evento é para todo brasileiro que viu o esporte crescer", afirmou o skatista, que já era apontado pelos próprios adversários como favorito.
"Ele (Bob) trouxe a Megarampa para o Brasil, compete em casa e, com o apoio que terá da torcida, será difícil vencê-lo", afirmou Andy MacDonald, um dia antes da final.
Logo antes da final, Bob já havia vencido o desafio de melhor manobra, partindo da rampa de 27 metros. O salto mais radical no aquecimento lhe rendeu um prêmio de US$ 2,5 mil (cerca de R$ 6 mil). (das Agências)
Além de vencer a competição, Bob ainda levou a melhor no desafio de manobras.
A MegaRampa, realizada pela primeira vez no Brasil, consiste em uma pista com a altura de 22 m e outra com 27 m (equivalente a um prédio de nove andares), com 107 m de extensão. Cada skatista tem direito a cinco voltas e a marca final é a soma da melhor nota da rampa mais baixa com a melhor nota da rampa mais alta.
Diante de 8.000 torcedores, com céu aberto, o único brasileiro presente na final não fez feio. Na primeira tentativa, Bob atingiu 67km por hora na descida de 27 metros. Passou pelo vão de 20m e, com o impulso, foi a 5m de altura no quarter, que tem 8m. Fez a melhor nota entre todos os competidores, com 83,33.
Na segunda volta, porém, o austríaco Jake Brown assumiu a ponta. Logo depois, o americano Andy Macdonald voou para a primeira colocação. Bob permanecia em segundo, e precisava de uma apresentação impecável para virar. Na penúltima tentativa, o brasileiro enfim conseguiu o que queria, com 179 pontos.
"Estou muito feliz. Consegui duas voltas boas. Está todo mundo se divertindo. Fiquei com um pouco medo porque eu não estava conseguindo acertar as manobras técnicas", disse Bob, que construiu há dois anos uma MegaRampa particular no quintal da sua casa em San Diego, nos Estados Unidos. Projetada pelo próprio skatista, ela teve um custo de cerca de R$ 650 mil.
O medo dos skatistas era com o tempo, já que anteontem a chuva atrapalhou a programação e deixou a pista mais perigosa.
A MegaRampa, que é chamada de Megaramp ou Big Air entre os norte- americanos, foi incluída em 2004 no calendário dos X Games.
Campeão revela detalhes de sua estratégia
Após a vitória na tarde de ontem, o skatista brasileiro Bob Burnquist revelou os detalhes de estratégia para dominar toda imponência da MegaRampa.
"Óbvio que é preciso de um misto de coragem, técnica e maluquice juntas. Minha intenção era acertar logo a primeira nota na rampa mais alta, porque é a que dá mais medo. Coloquei isso na cabeça e deu no que deu", disse Bob.
Cada um dos seis finalistas teve cinco descidas, e os juízes somaram a melhor nota da maior rampa (de 27 metros de altura e 107 de extensão) com a da menor (de 22 metros de altura).
Bob fez uma surpresa para o público estendendo uma grande faixa que cobriu o com a frase: Sim, nós podemos, em referência ao slogan de campanha do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama. "Cresci no Brasil e aprendi a andar de skate aqui. Este evento é para todo brasileiro que viu o esporte crescer", afirmou o skatista, que já era apontado pelos próprios adversários como favorito.
"Ele (Bob) trouxe a Megarampa para o Brasil, compete em casa e, com o apoio que terá da torcida, será difícil vencê-lo", afirmou Andy MacDonald, um dia antes da final.
Logo antes da final, Bob já havia vencido o desafio de melhor manobra, partindo da rampa de 27 metros. O salto mais radical no aquecimento lhe rendeu um prêmio de US$ 2,5 mil (cerca de R$ 6 mil). (das Agências)
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