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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/03/2014 | Cultura
Páginas de jornal para recordar a história
Uma pesada e movimentada etapa da história brasileira será lembrada nesta semana em Santo André. Série de eventos temáticos agitam a programação cultural da cidade com o projeto 1964 – Reflexões, Traumas e Tramas: 50 Anos do Golpe Militar, organizado pela Secretaria de Cultura e Turismo do município. Palestras, bate-papos, exposições, shows e exibições de filmes que abordam o assunto estão espalhados por diversos pontos da cidade (veja quadro abaixo). Todas as atividades são gratuitas para o público.

“É uma data importante sobre uma época que marcou a história do País. A ideia é usar essas atrações para debater o período”, explica a curadora de arte da Prefeitura, Flávia Dotto.

O Diário não fica de fora da viagem histórica e empresta parte de sua visão em torno dos fatos para as ações. Fundado em 1958, o jornal acompanhou de perto toda a movimentação pública, econômica e política da época, desde a destituição do então presidente João Goulart em março de 1964 até a eleição indireta de Tancredo Neves para o cargo máximo do Executivo nacional, em janeiro de 1985.

A abordagem dos acontecimentos mais relevantes estará retratada na exposição Os 50 Anos do Golpe Militar Contados Pelo Diário do Grande ABC, que terá abertura especial amanhã à noite, a partir das 19h, no Espaço Fotográfico João Colovatti, localizado na Biblioteca Municipal Nair Lacerda, no Paço. A visitação para o público em geral começa na quarta-feira pela manhã e segue das 9h às 18h.

O acervo montado reúne 50 capas escolhidas pelo diretor de Redação do Diário, Sérgio Vieira, com manchetes que fazem alusão aos tempos de chumbo. Detalhe para o fato de a seleção contar com exemplares do News Seller, precursor do Diário de hoje. Segundo Flávia, “queremos resgatar um pouco as lembranças daquela época de maneira crítica e nada melhor do que sermos guiados por essas capas”

COBERTURA

Entre os assuntos noticiados estão a discussão da Lei 4.725 (sobre as normas para o processo dos dissídios coletivos) por operários locais em 1965, o tricampeonato mundial da Seleção Brasileira de futebol na Copa de 1970, a repercussão das mortes dos presidentes Castelo Branco (em 1967) e Juscelino Kubitschek (1976), as greves dos metalúrgicos no fim da década de 1970 e início dos anos 1980 e a exigência da população por eleições diretas.

“Fica claro que nosso acervo é muito rico e mostra a história do jeito que aconteceu. Acho que temos capas impactantes e de peso. Nunca fugimos da responsabilidade de acompanhar o que ocorria no Brasil e na região”, comenta Sérgio Vieira.

A passagem das capas pelo espaço fotográfico é o primeiro passo da exposição. O objetivo dos responsáveis é fazer com que o material também seja mostrado em outros equipamentos culturais de Santo André ao longo do ano.

Hoje, o projeto será aberto com as exposições Cores, Dores e Valores (com obras de Bruno Denadai) e A Censura na Música, ambas montadas no saguão do Teatro Municipal, na Praça 4º Centenário.

Por Luís Felipe Soares - Diário Online
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