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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/05/2011 | Economia
Padeiros do ABC conquistam plano de saúde gratuito e aumento real de salários
Fim do impasse. A diretoria do Sindicato dos Padeiros de São Paulo realizou na noite de ontem (27), em sua Subsede Santo André, assembleia para discutir os rumos da Campanha Salarial dos trabalhadores da região do ABC. Havia a possibilidade de a categoria paralisar as padarias e indústrias do setor, o que acabou descartada por todos na assembleia devido às novas propostas que os sindicalistas negociaram junto ao Sindicato Patronal.

O grande trunfo da campanha, na avaliação dos padeiros, foi a conquista do plano de saúde gratuito, que a partir do dia 1º de junho (data-base) deverá ser pago integralmente pelos patrões. Na atual Convenção Coletiva, as mensalidades dos convênios médicos são divididas entre as empresas e os empregados. Há locais em que os funcionários pagam 50% do plano; em outros, 40%. “Depois de muitos anos, finalmente conseguimos convencer os patrões sobre a necessidade de cobrir 100% do plano de saúde”, disse o vice-presidente do Sindicato dos Padeiros, Pedro Pereira de Sousa. O próximo passo, de acordo com Pedro, é estender o benefício também para os dependentes.

Para os salários, o reajuste será de 7,60%, numa inflação estimada no período de 6,60%. Além da reposição de inflação, houve a conquista de aumento real, considerando o índice que será aplicado nos salários no mês de junho e a economia no bolso ao deixar de pagar o plano de saúde – que varia de 3,40% a 15,33%.

Os pisos salariais terão aumento (arredondado) de 8%. Nas empresas com até 60 empregados, passam em junho para R$ 812. Em locais com mais de 60 funcionários, os pisos sobem para R$ 880.

Abonos

O abono Dia do Padeiro, em 13 de junho, este ano será de R$ 140. Já a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) terá valores diferenciados de R$ 140, R$ 250 e R$ 350, dependendo do número de trabalhadores, em dois pagamentos, nos meses de janeiro e abril do próximo ano.

Outra conquista: o seguro de vida, a partir de setembro, passará a valer também para os dependentes e pais dos funcionários.

Presidente

Chiquinho Pereira, presidente do Sindicato dos Padeiros, lamentou no final da assembleia a postura do governo federal que tem orientado as centrais sindicais para negociarem reajustes salariais com percentual abaixo dos índices de inflação. “Este sindicato vai negociar sempre acima da inflação, não tem pra onde correr”, afirmou.

Ele avaliou como positivo o resultado da Campanha Salarial no ABC, principalmente pelo fato de o plano de saúde passar a ser pago integralmente pelos patrões, já que a saúde pública no Brasil está um verdadeiro caos. “Os hospitais foram transformados em depósitos de lixo humano. Isto é uma vergonha para o trabalhador brasileiro”, concluiu Chiquinho.

Por Sindicato dos Padeiros de São Paulo
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