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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/04/2014 | Economia
Padarias da Região são orientadas a investir em novas tendências
Padarias da Região são orientadas a investir em novas tendências Foto: Andris Bovo
Foto: Andris Bovo
Pães congelados e serviços de café podem ser melhor aproveitados; Senai de Santo André pode abrigar curso técnico de qualificação

A padaria precisa se modernizar. De olho nessa premissa, empresários do setor de panificação e confeitaria receberam orientações sobre tendências e oportunidades na gestão de negócios durante seminário promovido pelo Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de Santo André (SIPAN), realizado nesta quarta-feira (09/04) na sede da entidade.

A principal demanda a ser atendida neste mercado é a abertura para os pães congelados, a chamada tecnologia do frio, que permite melhores comparações de preço, qualidade, criação de estoque e gestão do tempo de atendimento. Para Giovani Mendonça, diretor da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP), esta será uma grande modificação do mercado brasileiro de panificação. “Essa é uma tendência definida na Europa e o Brasil ainda engatinha neste sentido. O empresário deve urgentemente se informar para daqui cinco anos não sofrer consequências negativas”, alertou.

Para que essa demanda seja atendida, o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) sinalizou que iniciará estudo para implantar curso voltado a essa tecnologia e capacitar os profissionais já atuantes no setor. De acordo com Silvia Helena Carabolante, diretora da unidade da Barra Funda, que concentra a maioria dos cursos técnicos em alimentos, há grandes chances de Santo André abrigar o projeto piloto deste novo curso. “A necessidade identificada é o ponto inicial para começarmos a elaborar aulas e atender o setor”, afirmou a diretora.

Outro item discutido durante o seminário foi o investimento de espaços de café dentro das padarias na Região para atender novas vontades do consumidor, além de criar a oportunidade de promover o aumento do gasto médio com produtos que acompanham a bebida. “Nem sempre o empresário leva em consideração que a venda do café gera lucratividade com produtos que o acompanham e isso precisa ser colocado em prática com qualidade”, apontou o diretor da ABIP.

Por Iara Voros - ABCD Maior
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