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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/07/2017 | Setecidades
Paço promete melhorar acesso a Paranapiacaba
Paço promete melhorar acesso a Paranapiacaba  Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
Após entrega de restauro de quatro prédios de Paranapiacaba, em Santo André, durante a abertura da 17ª edição do Festival de Inverno, no dia 22, a Prefeitura promete melhorar os acessos à vila histórica, investir em infraestrutura viária e na revitalização de outros espaços para atrair visitantes e empreendedores. Entre os planos da administração estão a construção de estacionamento, elevado para que pedestres cruzem a linha férrea e ainda a oferta de food- trens.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente Donizeti Pereira, o intuito é investir, prioritariamente, nas entradas de Paranapiacaba, e em estacionamentos. “Nosso plano é melhorar o acesso e trabalhar sempre a questão do transporte, que é o nosso maior problema aqui. Se nós fizermos alguns bolsões de estacionamento, que é a nossa ideia, e já estamos analisando os locais, inclusive trocando um terreno da MRS (concessionária que opera malha ferroviária que passa pela vila), que estamos usando hoje. Ele deve ser cedido para a Prefeitura. A negociação está a todo vapor”, afirmou.

Além disso, também há previsão de melhoria da malha viária local. “(A ideia é) Colocar um solo cimento (mistura composta por terra, cimento e água), que melhora muito a estrada. Temos um acordo com a empresa Cesari, para fazer um retorno e, com a MRS, (para a construção de) um elevado para que as pessoas passem sobre a linha (do trem) e não por cima (acesso à parte baixa da vila destinado aos veículos)”, disse o secretário.

Com as melhorias previstas, a expectativa do secretário é a de que, além dos turistas, empreendedores sejam atraídos ao local para a realização de eventos culturais e gastronômicos. “Temos a ideia de fazer dois food- trens (usar as composições para a oferta de alimentos). Acreditamos que com uma boa logística para o turista ele virá naturalmente. A partir do momento em que está melhor, vamos ter um incremento de turismo, pessoas para passar a noite, se hospedarem, como em Monte Verde (em Minas Gerais).”

A parceria com a iniciativa privada tem sido uma das marcas da gestão do prefeito Paulo Serra (PSDB). A medida foi utilizada, inclusive, para a realização do Festival de Inverno deste ano, nas áreas de estacionamento e da programação de atrações, por exemplo. O evento custou cerca de R$ 350 mil aos cofres municipais. “Há consenso de que a vila precisa ser explorada, então esses parceiros são muito bem vindos”, destacou o prefeito.

No primeiro fim de semana de festa, 32 mil pessoas compareceram à vila para desfrutar das atrações. No sábado, a organização confirmou cerca de 10 mil pessoas, número que foi dobrado no domingo.

“Estou gostando muito. Sempre tive vontade de conhecer aqui. Dá para aproveitar o dia”, disse a comerciante Maria do Carmo da Silva, 51 anos. “Essa já é a décima vez que venho. A vila está mais limpa e os restauros deram uma nova cara”, pontuou a vendedora Gislaine Moraro, 47, moradora da Zona Norte de São Paulo.

Para ter acesso ao festival, que prossegue entre amanhã e domingo, o público pode utilizar estacionamento, no valor de R$ 40 para carros, R$ 20 para motos, R$ 50 para vans e R$ 150 para ônibus de turismo. Quem preferir pode ir de ônibus, que sai do Tersa (Terminal Rodoviário de Santo André), no bairro Santa Terezinha, ou da Estação Rio Grande da Serra da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Obras de restauração serão concluídas em 2020

Iniciadas há cerca de dois anos, as obras de restauração da vila de Paranapiacaba, por meio do PAC (Projeto de Aceleração do Crescimento) Cidades Históricas, do governo federal, – no valor de R$ 42,42 milhões – estão paralisadas desde junho. A previsão é que a entrega dos trabalhos seja feita apenas em 2020.

“Estamos revendo o andamento e, principalmente, a forma das contratações, porque a gente acha que tinha muito desperdício daquilo que a gente quer para vila, dos restauros verdadeiros. Parte dos recursos estava sendo consumido e a gente não via diferença, então está sendo revisado, por isso que foi realmente paralisado”, explicou o prefeito Paulo Serra (PSDB).

Conforme a Prefeitura, atividades pontuais de necessidade operacional estão em andamento, com o mínimo de funcionários, para evitar o desperdício dos recursos utilizados até então e dar continuidade aos reparos.

“Ela (a obra) recebeu prorrogação de seu termo de compromisso, a fim de que sejam feitos ajustes orçamentários e, portanto, continua dentro dos prazos de execução, apesar de estar atualmente suspensa”, informou o Iphan (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

A maior parte do investimento federal, cerca de R$ 30 milhões, é para a restauração de 242 casas da Vila Martin Smith, na parte baixa. Apenas oito imóveis de alvenaria estão prontos e seis de madeira passam pelos últimos reparos. Foram disponibilizados cerca de R$ 4,4 milhões para esta etapa, o que equivale a 14,7% do total.

Por Yara Ferraz - Diário do Grande ABC
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