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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/08/2017 | Cidade
Paço de Mauá usa a Câmara para fritar Márcio Chaves
Paço de Mauá usa a Câmara para fritar Márcio Chaves Foto:  Denis Maciel/DGABC
Foto: Denis Maciel/DGABC
O governo do prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), decidiu usar a Câmara para fritar o secretário de Saúde do município, Márcio Chaves (PSD). Na sessão de ontem, o chefe do setor foi alvejado pelos vereadores, principalmente governistas, que o responsabilizaram por problemas com a FUABC (Fundação do ABC).

A movimentação, segundo apurou o Diário, visa derrubar Márcio Chaves do posto, que ocupa desde o início da gestão, sem que seja necessária a demissão partir do prefeito.

Ventila-se que a ideia é de substituir Márcio Chaves por Vanderley da Silva Paula, que atualmente está à frente do Hospital Doutor Radamés Nardini. O complexo hospitalar, por sua vez, ficaria sob o comando de Carlos Henrique Okumura, ex-superintendente do Hospital da Mulher de Santo André.

A investida contra Márcio ficou evidente nos discursos de diversos vereadores, que atacaram o secretário sob os olhares do líder do governo na Casa, Professor Betinho (PSDC), e do secretário de Governo, João Gaspar (PCdoB), que não tentaram apaziguar o clima.

As críticas se concentraram em suposta proibição à entrada de vereadores nas dependências do Nardini, que é gerenciado pela FUABC, e nos contratos que a entidade mantém no hospital.

Fizeram coro às críticas o oposicionista Marcelo Oliveira (PT) e os governistas Cincinato Freire (PDT), Ricardinho da Enfermagem (PTB), Osvanir Carlos Stella, o Ivan (PTdoB), e até Sinvaldo Carteiro (PSDC), que é pouco adepto a discursos na tribuna. “O secretário tem de honrar com o cargo que tem”, disparou o social-cristão, ao ser apoiado pelo presidente da Câmara, Admir Jacomussi (PRP), pai de Atila.

João Gaspar colocou panos quentes no debate e negou possível atrito entre o Paço e o chefe da Saúde. “Não existe embaraço. As críticas fazem parte da função do vereador, que é de fiscalizar”, amenizou.

Márcio Chaves rebateu os ataques. “Lamento que as críticas partam da base governista, que deveria saber dos problemas do governo”, retrucou.

Em meio a esse fogo cruzado, médicos plantonistas contratados pela terceirizada Pires & Vanci ameaçaram paralisação após calote da FUABC. A entidade informou, por nota, que já foi firmado acordo com a empresa, mas não deu detalhes. A dívida é estimada em R$ 4 milhões.

GREVE
Em Santo André, cerca de 170 servidores vinculados à empresa Ghelfond Diagnósticos decidiram paralisar a partir de hoje serviços de radiologia e tomografia, ambas atividades geridas pela FUABC. A dívida é de R$ 5,4 milhões. O prefeito Paulo Serra (PSDB) assegurou que empenhará esforços para reverter a situação. Já a FUABC confirmou que foi informada sobre a greve e que aguarda “orientações do governo”.(Colaborou Daniel Macário)

Por Júnior Carvalho - Diário do Grande ABC
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