DATA DA PUBLICAÇÃO 02/03/2018 | Cidade
Paço de Mauá prorroga por um mês com FUABC
Contrato venceu na quarta, mas gestão Atila quer renovar com entidade só quando empossar secretário. Foto: Nario Barbosa/DGABC
Em mais uma demonstração de que renovará o contrato com a FUABC (Fundação do ABC) em breve, o governo do prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), decidiu prorrogar por mais um mês o acordo com a entidade, já que o convênio atual venceu na quarta-feira.
Como o Diário vem mostrando desde janeiro, a tendência é a de que o Paço mauaense assine novamente com a FUABC e mantenha a entidade na gerência dos equipamentos de Saúde no município, sobretudo do Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini, por mais um período.
Segundo apurou o Diário, a ideia de estender por mais 30 dias o contrato tem como base aguardar a posse do novo secretário do setor, o nefrologista Ricardo Eugênio Mariani Burdelis, que terá como meta inicial a renovação do contrato com a FUABC. O nome de Burdelis já havia sido definido no início do mês passado, mas o futuro titular da Pasta ainda não assumiu o cargo porque precisava se desligar do governo federal, onde atuava como adjunto de controle e monitoramento sanitários da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Desde dezembro, quando Márcio Chaves (PSD) deixou o posto para assumir a mesma Pasta em Santo André, o setor tem sido comandado interinamente pelo secretário de Assuntos Jurídicos, Rogério Babichak.
Por meio de nota, a FUABC indicou que a renovação do contrato com o Paço de Mauá já está a caminho. A entidade alegou que a prorrogação do acordo por mais um mês foi aprovada pelo conselho curador da Fundação e que esse “prazo será utilizado para tratativas finais sobre o novo plano de trabalho para a gestão do Cosam (Complexo de Saúde de Mauá, nome dado à rede de equipamentos de Saúde na cidade) e para o reconhecimento do valor da dívida do município com a FUABC”. A entidade, entretanto, não detalhou quanto custará a prorrogação temporária desse contrato. Pelo acordo que estava vigente até anteontem, o município repassava cerca de R$ 2 milhões por mês à FUABC, mas essa parcela deve ser reduzida numa nova negociação.
DÍVIDA
Desde o ano passado, ainda sob a gestão de Márcio Chaves, comissão formada pela cúpula da FUABC e pelo núcleo duro do governo Atila Jacomussi tenta chegar a um consenso sobre a real dívida que a organização tem direito de receber da Prefeitura por serviços prestados e não pagos no passado. Enquanto a FUABC chegou a reivindicar débito de R$ 123 milhões, o próprio prefeito estimou que o passivo gira em torno de R$ 35 milhões a R$ 39 milhões.
Na campanha eleitoral, em 2016, Atila disparava críticas ferrenhas ao modelo do contrato do município com a FUABC e chegou a cogitar o rompimento da parceria, o que nunca ocorreu.
Como o Diário vem mostrando desde janeiro, a tendência é a de que o Paço mauaense assine novamente com a FUABC e mantenha a entidade na gerência dos equipamentos de Saúde no município, sobretudo do Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini, por mais um período.
Segundo apurou o Diário, a ideia de estender por mais 30 dias o contrato tem como base aguardar a posse do novo secretário do setor, o nefrologista Ricardo Eugênio Mariani Burdelis, que terá como meta inicial a renovação do contrato com a FUABC. O nome de Burdelis já havia sido definido no início do mês passado, mas o futuro titular da Pasta ainda não assumiu o cargo porque precisava se desligar do governo federal, onde atuava como adjunto de controle e monitoramento sanitários da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Desde dezembro, quando Márcio Chaves (PSD) deixou o posto para assumir a mesma Pasta em Santo André, o setor tem sido comandado interinamente pelo secretário de Assuntos Jurídicos, Rogério Babichak.
Por meio de nota, a FUABC indicou que a renovação do contrato com o Paço de Mauá já está a caminho. A entidade alegou que a prorrogação do acordo por mais um mês foi aprovada pelo conselho curador da Fundação e que esse “prazo será utilizado para tratativas finais sobre o novo plano de trabalho para a gestão do Cosam (Complexo de Saúde de Mauá, nome dado à rede de equipamentos de Saúde na cidade) e para o reconhecimento do valor da dívida do município com a FUABC”. A entidade, entretanto, não detalhou quanto custará a prorrogação temporária desse contrato. Pelo acordo que estava vigente até anteontem, o município repassava cerca de R$ 2 milhões por mês à FUABC, mas essa parcela deve ser reduzida numa nova negociação.
DÍVIDA
Desde o ano passado, ainda sob a gestão de Márcio Chaves, comissão formada pela cúpula da FUABC e pelo núcleo duro do governo Atila Jacomussi tenta chegar a um consenso sobre a real dívida que a organização tem direito de receber da Prefeitura por serviços prestados e não pagos no passado. Enquanto a FUABC chegou a reivindicar débito de R$ 123 milhões, o próprio prefeito estimou que o passivo gira em torno de R$ 35 milhões a R$ 39 milhões.
Na campanha eleitoral, em 2016, Atila disparava críticas ferrenhas ao modelo do contrato do município com a FUABC e chegou a cogitar o rompimento da parceria, o que nunca ocorreu.
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