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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/11/2014 | Setecidades
Pacientes do Caps auxiliam na despoluição da represa Billings
Pacientes do Caps auxiliam na despoluição da represa Billings Projeto Remando pela Vida auxilia no tratamento de crianças e jovens de 10 a 18 anos com a reinserção dos pacientes nos ambientes externos. Foto: Raquel Toth/PMSBC
Projeto Remando pela Vida auxilia no tratamento de crianças e jovens de 10 a 18 anos com a reinserção dos pacientes nos ambientes externos. Foto: Raquel Toth/PMSBC
Terapia promove reinserção de pacientes no espaço público com atividades de canoagem duas vezes por semana

As quartas e sextas-feiras são dias atípicos na rotina dos pacientes dos Caps (Centro de Atenção Psicossocial) de São Bernardo. Nesses dias as paredes brancas e sem vida dos centros clínicos dão lugar ao verde das margens da represa Billings. Há três anos o projeto Remando pela Vida auxilia no tratamento de jovens e crianças de 10 a 18 anos que sofrem com a dependência química e transtornos psiquiátricos de diversas naturezas.

Coordenador do programa, o educador físico Ricardo Augusto da Costa é sempre o primeiro a chegar. Ele prepara os caiaques e as pranchas de SUP (stand up paddle, nas quais o usuário fica de pé na prancha e se move com a ajuda de um remo) para a chegada dos alunos, trazidos por um ônibus expresso que tem como itinerário todos os Caps da cidade. A adesão voluntária ao programa é surpreendente. Cada aula reúne entre 20 e 30 pacientes.

O projeto, que começou tímido, hoje acumula 600 atendidos ao longo de sua existência. Atualmente, o programa conta com o incentivo do Ministério da Saúde, que fornece todos os equipamentos necessários para as atividades. “Alguns dos nossos primeiros pacientes hoje atuam como monitores das atividades. Outros passaram a encarar a prática da canoagem de forma profissional e já competem”, relatou Costa, que está no programa desde o começo.

Limpeza - De acordo com o coordenador, além do trabalho de reabilitação psicossocial, há um ano e meio o programa adquiriu mais um conceito transformador: o respeito pela natureza. Uma vez ao mês os pacientes realizam mutirão de limpeza da Billings. Os números mais uma vez surpreendem: são retiradas em média duas toneladas de resíduos em cada manhã de atividade. Não raro alguns moradores do entorno aparecem voluntariamente para auxiliar na atividade. “Aos poucos eles criam um respeito muito grande pela água. E isso acaba envolvendo toda a comunidade local”, avaliou o educador físico.

Uma equipe formada por salva-vidas da GCM (Guarda Civil Municipal), técnicos do Caps e agentes da Secretaria de Gestão Ambiental acompanha todas as ações. Psicóloga do Caps infantil, Rosemar Donisete vê o programa como o método favorito de reabilitação por parte dos pacientes. “É um projeto que nos auxilia em nossa maior dificuldade, a reinserção dos pacientes nos ambientes externos. Além de ser uma atividade que a grande maioria deles desconhecia e que faz toda a diferença.”

Na última sexta-feira, os pacientes promoveram um grande mutirão de limpeza no braço do Clube dos Bancários. A próxima etapa será realizada na Prainha do Riacho. Apesar de serem pontos de lazer, os dois locais atualmente registram alta quantidade de resíduos e estão impróprios para banho.

Por Nicole Briones - ABCD Maior
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