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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/11/2013 | Cidade
Pacientes de cirurgia bariátrica não estão sendo priorizados corretamente
Pacientes de cirurgia bariátrica não estão sendo priorizados corretamente Dr. Odair M. Branco, diretor clínico da Santa Casa de Mauá
Dr. Odair M. Branco, diretor clínico da Santa Casa de Mauá
Artigo do Dr. Odair M. Branco, diretor clínico da Santa Casa de Mauá

A maioria das pessoas que recebe cirurgia bariátrica, no Canadá e em todo o mundo, são mulheres obesas, embora os homens obesos tenham maior risco, especialmente se eles são fumantes e diabéticos. Esses resultados são demonstrados em uma pesquisa médica da Universidade de Alberta, recentemente publicada.

Os pesquisadores da Faculdade de Medicina e Odontologia Raj Padwal, Sumit Majumdar, Arya Sharma e colegas publicaram os resultados de seu estudo na revista especializada, JAMA Surgery. Seus achados confirmam o que muitos suspeitavam há bastante tempo: o índice de massa corporal (um cálculo baseado no peso e altura) não é a melhor maneira de priorizar os pacientes para cirurgia bariátrica.

Depois de analisar mais de 15.000 registros de pacientes de cirurgia bariátrica do Reino Unido, Padwal, Majumdar e Sharma descobriram que sexo, tabagismo e diabetes predisseram com precisão aqueles com maior risco.

De acordo com Sharma, para decidir quem deveria fazer uma cirurgia primeiro, devemos nos basear em quem tem o maior risco de mortalidade. Após observar milhares de arquivos de pacientes e muitos parâmetros diferentes, pode-se resumir a três coisas: se a pessoa é do sexo masculino, é fumante e tem diabetes, ela tem maior risco.

Se a pessoa é uma mulher, não fumante, sem diabetes, ela tem o menor risco, que aliás é quem está sendo operada em geral em todo o mundo. A cirurgia bariátrica geralmente é oferecida a pessoas mais jovens, do sexo feminino, não fumantes que não têm diabetes.

Essas cirurgias estão sendo feitas, mas são as pessoas erradas que as estão recebendo? O limite do IMC atual está fazendo com que percam a oportunidade de fazer a cirurgia aquelas pessoas que mais necessitam. Ter diabetes é mais importante do que o IMC como um fator de risco. A pesquisa mostrou que IMC realmente não importava, de maneira que o tamanho por si só não é uma boa maneira de decidir quem deve ser submetido à cirurgia.

Padwal, o cientista principal, afirma que o diabetes foi o preditor mais forte de morte, observando que pacientes obesos com diabetes tinham uma probabilidade duas vezes maior de morrer em comparação com pacientes obesos sem diabetes. Fumar aumentou o risco de morte 1,6 vez, enquanto ser do sexo masculino aumentou o risco 1,5 vezes. Em todo o mundo, cerca de 350.000 cirurgias bariátricas são realizadas a cada ano.

Os pesquisadores criaram uma regra de predição simples que os médicos podem usar para determinar o risco de morte em pacientes elegíveis para cirurgia bariátrica, digitando a idade, sexo, tabagismo e se o paciente tem diabetes.

É uma regra matemática simples que irá predizer o risco de morte de um paciente. Por exemplo, em um fumante de meia-idade, de sexo masculino, com diabetes, o risco de morrer em 10 anos é 10 vezes maior do que aquele de uma mulher jovem não fumante que não tem diabetes, independentemente do IMC.

Por PMM - Redação
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