DATA DA PUBLICAÇÃO 11/03/2015 | Economia
Ovos de Páscoa ficam até 56% mais caros
Com pouco menos de um mês para a Páscoa, que será comemorada neste ano em 5 de abril, lojas e supermercados já estão forrados de ovos por todos os lados.
Porém, as compras do consumidor chegam a ficar até 56,6% mais caras neste ano. De acordo com a pesquisa feita pela equipe do Diário, comparando a média de preços dos mesmos produtos no ano anterior com 2015, os ovos infantis lideram as altas. É o caso do produto da Hot Wheels, da marca Lacta. Com 100 g, ele acompanha um carrinho de brinquedo. No ano passado, era encontrado por R$ 21,44 e sai agora por R$ 33,56 em supermercados da região, ou seja, R$ 12,12 mais caro.
Já o ovo Princesas, da Nestlé, de 150 g, que vem com uma maleta em formato de coração, fica em segundo lugar no ranking dos que mais subiram. Passou de R$ 23,94 para R$ 32,64, aumento de 36,34%, ou R$ 8,70 a mais.
De acordo com o coordenador de pesquisas do Provar/FIA (Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração), Nuno Souto, essa variação é comum no varejo. “É possível que haja elasticidade (influência de outros fatores, como os custos de produção) maior nos preços de produtos menores, como o caso do ovo de Páscoa infantil.” Ele explica que quanto menor o valor bruto, maior é a variação, principalmente porque não há sensibilidade grande em adquirir o insumo. Mas a inflação também atinge os ovos tradicionais, que chegam a ter alta de 16,5%, como é o caso dos ovos Laka (300 g) e Diamante Negro (320 g), ambos Lacta, que custavam em média R$ 37,44 em 2014 e agora custam R$ 43,62 nos locais pesquisados.
Conforme reportagem publicada pelo Diário em janeiro, os fabricantes já previam o aumento de 10%, devido à alta no custo com embalagens e insumos. O preço elevado já incomoda compradores. A designer andreense Camila Alves, 32 anos, reclama. “Não vai dar para comprar para todo mundo.”
Outros estão preferindo o adquirir chocolate em barra porque o preço é mais em conta. O movimento ganha força nas redes sociais. Há centenas de participantes em eventos que promovem a ação de boicote aos ovos.
Thamy Rodrigues, de Santo André, 27 anos, que está desempregada, quis garantir pelo menos o presente da sobrinha, e o quanto antes. “Está caro, mas é melhor comprar antes que fique pior.”
Para o líder de reposição do supermercado Nagumo de Santo André, Wagner da Silva Luz, essa não é uma preocupação que o consumidor deve ter. “O preço vai continuar o mesmo. A vantagem de antecipar as compras é de encontrar maior variedade.” Ele afirma que as vendas já estão fortes e que a previsão é de demanda ainda maior para a semana que antecede a comemoração.
Porém, as compras do consumidor chegam a ficar até 56,6% mais caras neste ano. De acordo com a pesquisa feita pela equipe do Diário, comparando a média de preços dos mesmos produtos no ano anterior com 2015, os ovos infantis lideram as altas. É o caso do produto da Hot Wheels, da marca Lacta. Com 100 g, ele acompanha um carrinho de brinquedo. No ano passado, era encontrado por R$ 21,44 e sai agora por R$ 33,56 em supermercados da região, ou seja, R$ 12,12 mais caro.
Já o ovo Princesas, da Nestlé, de 150 g, que vem com uma maleta em formato de coração, fica em segundo lugar no ranking dos que mais subiram. Passou de R$ 23,94 para R$ 32,64, aumento de 36,34%, ou R$ 8,70 a mais.
De acordo com o coordenador de pesquisas do Provar/FIA (Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração), Nuno Souto, essa variação é comum no varejo. “É possível que haja elasticidade (influência de outros fatores, como os custos de produção) maior nos preços de produtos menores, como o caso do ovo de Páscoa infantil.” Ele explica que quanto menor o valor bruto, maior é a variação, principalmente porque não há sensibilidade grande em adquirir o insumo. Mas a inflação também atinge os ovos tradicionais, que chegam a ter alta de 16,5%, como é o caso dos ovos Laka (300 g) e Diamante Negro (320 g), ambos Lacta, que custavam em média R$ 37,44 em 2014 e agora custam R$ 43,62 nos locais pesquisados.
Conforme reportagem publicada pelo Diário em janeiro, os fabricantes já previam o aumento de 10%, devido à alta no custo com embalagens e insumos. O preço elevado já incomoda compradores. A designer andreense Camila Alves, 32 anos, reclama. “Não vai dar para comprar para todo mundo.”
Outros estão preferindo o adquirir chocolate em barra porque o preço é mais em conta. O movimento ganha força nas redes sociais. Há centenas de participantes em eventos que promovem a ação de boicote aos ovos.
Thamy Rodrigues, de Santo André, 27 anos, que está desempregada, quis garantir pelo menos o presente da sobrinha, e o quanto antes. “Está caro, mas é melhor comprar antes que fique pior.”
Para o líder de reposição do supermercado Nagumo de Santo André, Wagner da Silva Luz, essa não é uma preocupação que o consumidor deve ter. “O preço vai continuar o mesmo. A vantagem de antecipar as compras é de encontrar maior variedade.” Ele afirma que as vendas já estão fortes e que a previsão é de demanda ainda maior para a semana que antecede a comemoração.
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