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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/06/2013 | Economia
Ovo custa mais caro do que frango na região
Ovo custa mais caro do que frango na região Foto: Marina Brandão/DGABC
Foto: Marina Brandão/DGABC
Ingrediente sempre barato nas prateleiras dos supermercados, os ovos brancos têm assustado os consumidores mais atentos. A cartela com 12 unidades é vendida a R$ 4,71, em média. O valor ultrapassa o da carne branca. O quilo do frango resfriado é comercializado a R$ 4,08, em média, variando entre R$ 4,85 e R$ 3,69. Comparando os preços médios das duas proteínas a diferença é de 15,44%, ou seja, R$ 0,63.

Caso a dona de casa não pesquise, a dúzia de ovos pode ser ainda mais cara, chegando a R$ 5,29 nas redes supermercadistas da região. O levantamento foi feito com base nos dados da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André).

Não é de hoje que os ovos estão com os preços mais ‘salgados’. Desde janeiro, o item alimentício acumula alta de 12,41%, quando a dúzia custava R$ 4,19. Em contrapartida, o quilo do frango está mais barato, do primeiro mês do ano para esta semana o valor apresentou queda de 21,68%.

O engenheiro agrônomo da Craisa, Fábio Vezzá De Benedetto, diz que nada justifica a elevação do valor do ovo. “Acredito que seja uma questão de mercado. Como é um item considerado de primeira necessidade, os clientes não ficam atentos ao reajuste e, por isso, não deixam de comprar. Mas, se compararem ao frango, notarão como encareceu.”

O item faz parte do grupo de hortifrutigranjeiros, alimentos in natura que, teoricamente, não precisam de refrigeração. “Como esses produtos variam muito de preço, muitas vezes em decorrência das mudanças climáticas, o ovo acaba acompanhando os reajustes.”

CESTA BÁSICA - Com a chegada do inverno é comum que as pessoas comam mais. A boa notícia é que o preço da cesta básica pesa menos no bolso dos consumidores nesta semana, com redução de R$ 7,64 (-1,73%), passando de R$ 441,81 para R$ 434,17.

Com exceção dos produtos de higiene pessoal, todos os outros grupos apontaram redução nos valores. A maior queda ocorreu no quilo do açúcar, de 10,83%, passando a custar, em média, R$ 1,40. A explicação é que o produto está em período de safra. “O volume de plantações cresceu, até pelo incentivo do uso do etanol nos veículos”, cita o engenheiro.

Em seguida está o pacote de cinco quilos de arroz (-5,09%), vendido a R$ 8,39. As carnes também estão com valores mais atrativos. O corte bovino de primeira baixou para R$ 14,82, o quilo, e para R$ 9,89, o de segunda. A queda não é esperada, já que no inverno, devido à má qualidade dos pastos, os produtores gastam mais com a alimentação do gado (utilizando ração) e repassam o custo para o bolso do consumidor. “O jeito é aproveitar e estocar enquanto o valor não volta a subir”, aconselha De Benedetto.

O quilo do feijão, por sua vez, encareceu 2,53%, sendo vendido a R$ 5,68, em média. A tendência é que o preço caia, já que se inicia a safra de inverno. Com os estoques mais cheios, os valores ficam menores, considera o especialista.

Por Tauana Marin - Diário do Grande ABC
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