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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/11/2012 | Cidade
Oswaldo tenta salvar capital político
O prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), recorre a seu sucessor, Donisete Braga (PT), para manter aberto o seu capital político. Nos bastidores, corrente crava que um integrante da família Dias participará ativamente do próximo governo. As apostas recaem sobre a primeira-dama e secretária de Assistência Social, Celma, e, principalmente, sobre o presidente municipal do PT e filho do chefe do Executivo, Leandro.

A articulação, até aqui negada pelos protagonistas, traz à tona um paradoxo. Prefeito três vezes, mas desgastado com a baixa aprovação de seu atual mandato, Oswaldo foi aclamado candidato à reeleição, porém, perdeu a condição para Donisete. O eleito pavimentou sua candidatura apoiado por outros líderes do partido, que identificaram o risco iminente de derrota caso o chefe do Executivo fosse novamente o representante petista na eleição.

A movimentação originou princípio de racha no PT. No início da campanha, o grupo ligado a Oswaldo pouco participou do processo eleitoral. Internamente, a constatação é a de que o bloco só se empenhou integralmente à candidatura de Donisete no segundo turno, quando o petista já tinha construído caminho favorável à vitória.

Maciço ou não, o prefeito colocará o apoio na mesa de negociações como fator de barganha. Sabe que, apesar de não mais ostentar pretensão de disputar eleição (está inelegível até 2020), inserir ao menos um nome de seu grupo no secretariado de Donisete é a melhor maneira de garantir a sobrevivência do bloco.

Também pesa a favor da articulação o fato de dois aliados de primeira hora do prefeito eleito terem sido secretários do governo de Oswaldo: Edílson de Paula (Desenvolvimento Econômico e Trabalho e Renda) e José Afonso Pereira (Meio Ambiente).

Donisete tem evitado comentários sobre a formação do primeiro escalão. Ele ainda se reúne com as várias alas do petismo e com partidos aliados para arquitetar o secretariado. Leandro Dias levaria vantagem sobre a mãe pela juventude e por ter atuado diretamente na campanha.

Questionado sobre a possibilidade, o prefeito eleito desconversou. "Minha cabeça está na transição. Não podemos atropelar etapas." Oswaldo seguiu a linha. "Não quero fazer nenhuma discussão agora. É momento em que todo mundo fica ansioso, mas temos de conter a ansiedade para não atrapalhar a transição." O chefe do Executivo disse que o filho "é mais um quadro no meio de tantos".

O único confirmado no secretariado por Donisete até aqui é Atila Jacomussi (PPS), que deverá comandar a Secretaria de Obras ou a Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá).

Por Mark Ribeiro - Diário do Grande ABC
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