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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/06/2009 | Cidade
Oswaldo segue sem licitação na merenda
Depois de seis meses de mandato, a Prefeitura de Mauá continua renovando contratos emergenciais. Sem conseguir terminar os pregões de compra de panificados, legumes e verduras para garantir merenda escolar aos 23 mil alunos da rede municipal, a administração Oswaldo Dias (PT) optou por estender os acordos firmados sem licitação com as empresas Freskito Produtos alimentícios (R$ 24 mil) e CFM comércio atacadista (R$ 37,5 mil).

O Poder Executivo, que abriu há cerca de um mês pregão presencial para compra de alimentos, teve dificuldades com recursos interpostos por participantes do certame.

Embora tenha aderido ao uso dos contratos emergenciais, o prefeito não revelou nas publicações oficiais a validade dos acordos fechados com sete diferentes empresas para atender à alimentação escolar. Neste ano, o petista optou por fazer a merenda escolar direto nas escolas, utilizando o serviço das merendeiras da rede pública. Com a medida, a Prefeitura dividiu em diferentes lotes a compra da comida.

Os contratos divulgados pelo Executivo dizem respeito à compra de gás (Ultragaz, R$ 302,1 mil), hortifrutigranjeiros (Pró Ativa alimentos e Agro comércio da Vargem, R$ 575,1 mil), carnes (Fridel Frigorífico Del Rey, R$ 923,3 mil) e água mineral (Vani Comércio de Água, R$ 80,8 mil).

Além das duas empresas que renovaram os contratos, a Prefeitura também aguarda o fim do certame para o fornecimento de utensílios de cozinha, marcado para o fim deste mês.

Economia - Apesar do dilema com o contrato das duas empresas, a gestão atual conseguiu reduzir os gastos. Atualmente, a alimentação escolar custa aos cofres públicos R$ 2,3 milhões. A quantia representa economia de R$ 3.262.603,13 em relação ao contrato anterior, firmado na gestão do ex-prefeito Leonel Damo e que é investigado pelo Ministério Público.

A economia gerada pelos novos contratos não contabiliza, no entanto, a contratação de merendeiras para atender ao programa de alimentação escolar.

Cerca de 80 profissionais foram deslocados para as escolas para garantir a merenda. A Prefeitura não divulgou valores salariais ou número total de funcionários que auxiliam nas cozinhas.

Após o fim do segundo turno, o vice-prefeito e secretário de saúde, Paulo Eugenio Pereira Júnior, argumentou que o valor economizado com a diferença de valores na merenda permitiria a construção de uma escola municipal a cada dois meses. Procurada, a Prefeitura não se manifestou sobre a economia nos custos da alimentação escolar.

Por Paula Cabrera - Diário do Grande ABC / Foto: politica.dgabc.com.br
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