DATA DA PUBLICAÇÃO 16/06/2013 | Cidade
Oswaldo reitera palanque de Cassimiro
O ex-prefeito de Mauá Oswaldo Dias (PT) garante participação ativa na eleição de 2014 para ajudar o seu braço-direito, o vereador José Luiz Cassimiro (PT), na candidatura a deputado estadual. Esse cenário pode ser mais um problema para o secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Eugenio Pereira Junior (PT), que também visa a Assembleia Legislativa com aval do chefe do Executivo, Donisete Braga (PT).
Com 70 anos e ostentando no currículo três passagens na Prefeitura, Oswaldo não demonstra mais pretensão de disputar um cargo eletivo. Entretanto, a participação do petista no processo eleitoral de 2014 em prol de Cassimiro é considerada vital ao seu grupo, enfraquecido ao passar o bastão para Donisete. “Defendo Cassimiro para deputado. Estaremos juntos (no próximo ano)”, assegura.
Não apenas a sobrevivência política de sua ala é a preocupação de Oswaldo. Embora negue em público, não é segredo para ninguém na Prefeitura que o ex-gestor ainda nutre irritação com Paulo Eugenio, vice-prefeito no governo passado.
Insatisfeito com a iminência de abertura de seu posto para partidos aliados, Paulo Eugenio foi um dos principais articuladores para Donisete encabeçar a chapa petista na eleição municipal, praticamente enterrando chances de um quarto mandato para Oswaldo. Por sua vez, o então prefeito deu o troco ao alçar Hélcio Silva como vice no pleito.
Um ano depois da reviravolta no petismo mauaense, a relação entre Oswaldo e Paulo Eugenio segue fria. Quando indagado se há diálogo com o correligionário, o ex-prefeito deixa no ar que os resquícios do passado ainda estão presentes. “Não tenho conversado com ele, não temos essa relação”, considera.
No meio petista, há o consenso que Oswaldo no palanque dará impulso para a empreitada de Cassimiro à Assembleia Legislativa. Ao mesmo tempo, Donisete patrocinando politicamente a campanha de Paulo Eugenio para o Parlamento paulista deixa a perspectiva de que o eleitorado do PT em Mauá se divida mais.
A viabilidade de duas candidaturas a deputado estadual está longe de consenso no PT. Há quem acredite que seja possível Cassimiro e Paulo Eugenio se elegerem, desde que ambos consigam votação expressiva fora de Mauá. No entanto, outros se apegam ao histórico do próprio partido, que lançou duas candidaturas para deputado estadual em 1998, 2006 e 2010. Em todas, somente Donisete teve sucesso.
Petista praticamente descarta o filho, Leandro dias, para reeleição no PED
Em meio à articulação interna no PT de Mauá para o PED (Processo de Eleição Direta), o ex-prefeito Oswaldo Dias deu amostra de que o filho, Leandro Dias, não tentará renovar o mandato de presidente da agremiação. Segundo o petista, há o consentimento em seu grupo para o gestor municipal, Donisete Braga, designar alguém de sua confiança para dirigir o petismo na cidade.
“Donisete vai escolher (o futuro presidente do PT). E o cenário é que (essa pessoa) saia do grupo dele. É correto que quem estiver governando (o município) seja a parte mais ativa no PED”, disse Oswaldo.
Além do acordo de Oswaldo com o sucessor do Paço, Leandro em uma eventual reeleição não seria unanimidade na sigla. Para alguns petistas, faltou dinamismo e melhor articulação por parte do mandatário,eleito em 2009 em debates internos da agremiação.
Por enquanto, a união selada com Oswaldo é que o futuro líder petista saia apenas da ala de Donisete. Caso o prefeito escolha alguém de outro bloco aliado, como dos secretários Rogério Santana (Serviços Urbanos) e Paulo Eugenio Pereira Junior (Mobilidade Urbana), o ex-chefe do Executivo terá de ser convencido desse novo panorama para manter a unidade entre os grupos majoritários no PT mauaense.
“Fizemos essa recomendação. Se ele achar que é por aí (designar um petista de outro bloco), vamos discutir. Nós sugerimos que a escolha seja do grupo dele”, reconhece.
Com 70 anos e ostentando no currículo três passagens na Prefeitura, Oswaldo não demonstra mais pretensão de disputar um cargo eletivo. Entretanto, a participação do petista no processo eleitoral de 2014 em prol de Cassimiro é considerada vital ao seu grupo, enfraquecido ao passar o bastão para Donisete. “Defendo Cassimiro para deputado. Estaremos juntos (no próximo ano)”, assegura.
Não apenas a sobrevivência política de sua ala é a preocupação de Oswaldo. Embora negue em público, não é segredo para ninguém na Prefeitura que o ex-gestor ainda nutre irritação com Paulo Eugenio, vice-prefeito no governo passado.
Insatisfeito com a iminência de abertura de seu posto para partidos aliados, Paulo Eugenio foi um dos principais articuladores para Donisete encabeçar a chapa petista na eleição municipal, praticamente enterrando chances de um quarto mandato para Oswaldo. Por sua vez, o então prefeito deu o troco ao alçar Hélcio Silva como vice no pleito.
Um ano depois da reviravolta no petismo mauaense, a relação entre Oswaldo e Paulo Eugenio segue fria. Quando indagado se há diálogo com o correligionário, o ex-prefeito deixa no ar que os resquícios do passado ainda estão presentes. “Não tenho conversado com ele, não temos essa relação”, considera.
No meio petista, há o consenso que Oswaldo no palanque dará impulso para a empreitada de Cassimiro à Assembleia Legislativa. Ao mesmo tempo, Donisete patrocinando politicamente a campanha de Paulo Eugenio para o Parlamento paulista deixa a perspectiva de que o eleitorado do PT em Mauá se divida mais.
A viabilidade de duas candidaturas a deputado estadual está longe de consenso no PT. Há quem acredite que seja possível Cassimiro e Paulo Eugenio se elegerem, desde que ambos consigam votação expressiva fora de Mauá. No entanto, outros se apegam ao histórico do próprio partido, que lançou duas candidaturas para deputado estadual em 1998, 2006 e 2010. Em todas, somente Donisete teve sucesso.
Petista praticamente descarta o filho, Leandro dias, para reeleição no PED
Em meio à articulação interna no PT de Mauá para o PED (Processo de Eleição Direta), o ex-prefeito Oswaldo Dias deu amostra de que o filho, Leandro Dias, não tentará renovar o mandato de presidente da agremiação. Segundo o petista, há o consentimento em seu grupo para o gestor municipal, Donisete Braga, designar alguém de sua confiança para dirigir o petismo na cidade.
“Donisete vai escolher (o futuro presidente do PT). E o cenário é que (essa pessoa) saia do grupo dele. É correto que quem estiver governando (o município) seja a parte mais ativa no PED”, disse Oswaldo.
Além do acordo de Oswaldo com o sucessor do Paço, Leandro em uma eventual reeleição não seria unanimidade na sigla. Para alguns petistas, faltou dinamismo e melhor articulação por parte do mandatário,eleito em 2009 em debates internos da agremiação.
Por enquanto, a união selada com Oswaldo é que o futuro líder petista saia apenas da ala de Donisete. Caso o prefeito escolha alguém de outro bloco aliado, como dos secretários Rogério Santana (Serviços Urbanos) e Paulo Eugenio Pereira Junior (Mobilidade Urbana), o ex-chefe do Executivo terá de ser convencido desse novo panorama para manter a unidade entre os grupos majoritários no PT mauaense.
“Fizemos essa recomendação. Se ele achar que é por aí (designar um petista de outro bloco), vamos discutir. Nós sugerimos que a escolha seja do grupo dele”, reconhece.
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