DATA DA PUBLICAÇÃO 15/05/2011 | Cidade
Oswaldo pede fechamento de escola na Vila Feital
Com quase um ano de atraso, o prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), enviou à Câmara nesta semana projeto de lei para encerrar as atividades escolares da Escola Municipal Clotilde Álvares Doratiotto, na Vila Feital. A instituição de ensino, alvo de polêmica no ano passado, está desativada desde julho, quando os alunos foram transferidos para a Escola Municipal Jeanete Beauchamp, inaugurada em prédio ao lado.
Na justificativa anexada à propositura, o prefeito diz que precisa formalizar o fim das atividades escolares no prédio para construir um Cras (Centro de Referência em Assistência Social) no local. Ocorre que o equipamento já está em funcionamento desde o fim de março. No espaço, também já funciona o Case (Centro de Ações Socioeducativas).
Segundo o explicitado por Oswaldo, a lei conferirá respaldo para providenciar a baixa cadastral perante o CIE (Centro de Informações Educacionais), informando que o prédio deixa de pertencer à Secretaria de Educação, passando para a de Assistência Social.
A propositura revoga a Lei Municipal 3.884, de 22 de novembro de 2005, que batizou a instituição de ensino, até então conhecida como Escola Municipal Bairro Feital. No ano passado, a administração petista disse que, apesar da troca de função, o prédio continuaria a se chamar Clotilde Álvares Doratiotto, que morreu em 2004.
Contudo, as placas afixadas na fachada do imóvel não fazem nenhuma menção a Clotilde, que era sogra do ex-prefeito Leonel Damo e avó da deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), adversários históricos do PT.
O fato não surpreende a oposição. "O que o Oswaldo fala não se escreve", sentenciou Atila Jacomussi (PV). O vereador prometeu unir o bloco contrário ao prefeito (formado por outros quatro parlamentares) na Câmara para, com a adesão de dissidentes governistas, impedir a aprovação do projeto.
O verde luta para que o prédio retome as atividades escolares. "O espaço pode ser adaptado para ser uma creche, o que diminuiria o deficit de vagas na área, que é de quase 60%", informou Atila, autor da lei que deu nome à escola.
As chances de a oposição obter êxito na tentativa de impedir a aprovação da matéria são diminutas. A bancada de sustentação, composta por 12 vereadores, está irredutível. O argumento é o de que com a inauguração da Jeanete Beauchamp a Prefeitura praticamente dobrou o número de vagas em Educação Infantil e Ensino Fundamental na localidade, passando de 548 na Clotilde Doratiotto, para 1.040, o que amenizou o deficit.
A discussão do projeto no Legislativo está marcada para terça-feira. No entanto, a complexa matéria de consolidação da LOM (Lei Orgânica do Município) deverá concentrar o debate na próxima sessão, fazendo com que a votação de outras proposituras polêmicas seja adiada.
Na justificativa anexada à propositura, o prefeito diz que precisa formalizar o fim das atividades escolares no prédio para construir um Cras (Centro de Referência em Assistência Social) no local. Ocorre que o equipamento já está em funcionamento desde o fim de março. No espaço, também já funciona o Case (Centro de Ações Socioeducativas).
Segundo o explicitado por Oswaldo, a lei conferirá respaldo para providenciar a baixa cadastral perante o CIE (Centro de Informações Educacionais), informando que o prédio deixa de pertencer à Secretaria de Educação, passando para a de Assistência Social.
A propositura revoga a Lei Municipal 3.884, de 22 de novembro de 2005, que batizou a instituição de ensino, até então conhecida como Escola Municipal Bairro Feital. No ano passado, a administração petista disse que, apesar da troca de função, o prédio continuaria a se chamar Clotilde Álvares Doratiotto, que morreu em 2004.
Contudo, as placas afixadas na fachada do imóvel não fazem nenhuma menção a Clotilde, que era sogra do ex-prefeito Leonel Damo e avó da deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), adversários históricos do PT.
O fato não surpreende a oposição. "O que o Oswaldo fala não se escreve", sentenciou Atila Jacomussi (PV). O vereador prometeu unir o bloco contrário ao prefeito (formado por outros quatro parlamentares) na Câmara para, com a adesão de dissidentes governistas, impedir a aprovação do projeto.
O verde luta para que o prédio retome as atividades escolares. "O espaço pode ser adaptado para ser uma creche, o que diminuiria o deficit de vagas na área, que é de quase 60%", informou Atila, autor da lei que deu nome à escola.
As chances de a oposição obter êxito na tentativa de impedir a aprovação da matéria são diminutas. A bancada de sustentação, composta por 12 vereadores, está irredutível. O argumento é o de que com a inauguração da Jeanete Beauchamp a Prefeitura praticamente dobrou o número de vagas em Educação Infantil e Ensino Fundamental na localidade, passando de 548 na Clotilde Doratiotto, para 1.040, o que amenizou o deficit.
A discussão do projeto no Legislativo está marcada para terça-feira. No entanto, a complexa matéria de consolidação da LOM (Lei Orgânica do Município) deverá concentrar o debate na próxima sessão, fazendo com que a votação de outras proposituras polêmicas seja adiada.
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