DATA DA PUBLICAÇÃO 03/11/2007 | Cidade
Oswaldo é culpado por trauma de Chaves, diz deputado
A oito dias da prévia que vai escolher o candidato petista à Prefeitura de Mauá, os grupos dos dois pré-candidatos – o ex-prefeito Oswaldo Dias e o presidente municipal do PT Márcio Chaves – não demonstram intenção de conquistar a unidade dentro do partido.
O trauma envolvendo a cassação do registro da candidatura de Márcio, em 2004, por conta da exposição Túnel do Tempo – que mostrava realizações nos oito anos da administração petista – é o principal motivo da discórdia.
Apoiador do presidente do PT de Mauá, o deputado estadual Donisete Braga culpou o ex-prefeito pela cassação de Márcio. “Ele foi o responsável sim. Desobedeceu a Justiça, que mandou retirar o Túnel do Tempo. O Oswaldo fez pior, porque além de não cumprir, ainda trocou a exposição de lugar.” Ele ainda explicou: “Foi um erro grave do ex-prefeito e o fator decisivo para que o PT não continuasse no comando da cidade. O Oswaldo foi avisado pelo partido, mas não atendeu”.
Para o parlamentar, Oswaldo também errou ao já decidir como seu eventual candidato a vice o vereador Paulo Eugênio Pereira Júnior. “No ano passado, o Paulo (que foi candidato a estadual) não fez dobrada com o Oswaldo (que saiu a federal). Agora não consigo entender essa união”, afirmou.
“Vou tentar convencer o Márcio a escolher o Oswaldo como seu vice. Não vamos excluir o grupo dele após nossa vitória na prévia”, disse.
Donisete também criticou o prefeito Leonel Damo (PV), que após um ano de disputa judicial com Márcio, foi empossado no dia 6 de dezembro de 2005. “Todo mundo sabe que o que aconteceu com o Márcio em 2004 foi uma injustiça. A população de Mauá tem um nó na garganta por não ter escolhido seu prefeito. O atual chefe do Executivo não conquistou a vaga de forma legítima.”
Auto-explicativa - Procurado sexta-feira, Oswaldo não quis falar sobre o episódio de 2004, mas rebateu as críticas de Donisete Braga. “Acho que eles (apoiadores da pré-candidatura de Márcio) estão sem motivação para fazer a campanha e querem buscar a solução nos outros. Não vou partir para este lado”, disse o petista.
“Tenho motivos suficientes para pleitear mais uma candidatura. Além de ter sido prefeito duas vezes, hoje tenho apoio de 70% do partido em Mauá. Minha pré-candidatura é auto-explicativa e não preciso falar mal de ninguém”, argumentou Oswaldo.
Petista chorou após saber que não disputaria o segundo turno
Donisete também revelou que, em duas ocasiões, Márcio chorou pelo fato de ter sido impedido pela Justiça de disputar o segundo turno em Mauá.
“Naquele domingo (31 de outubro de 2004) o PT se reuniu. Houve um silêncio profundo, só quebrado pelo choro do Márcio. Foi assim que começamos aquele encontro”, lembrou. O parlamentar disse que coube ao então prefeito a iniciativa de consolar o candidato cassado. “O Oswaldo levantou da cadeira e deu um abraço nele. Aquele certamente foi o momento mais díficil do Márcio. Vai carregar essa cicatriz para sempre em sua carreira política.”
Outro episódio triste para o petista, segundo Donisete, foi quando ele tomou conhecimento de que não poderia disputar a eleição. “Ele estava em casa se preparando para um comício e seu advogado ligou. Como estava no banho, sua mulher recebeu a notícia e passou para o Márcio. Ele sentou no chão do banheiro e começou a chorar embaixo do chuveiro. Mesmo assim, teve forças para fazer o comício.” Dias depois, o PT recorreu, mas não conseguiu reverter o resultado.
O trauma envolvendo a cassação do registro da candidatura de Márcio, em 2004, por conta da exposição Túnel do Tempo – que mostrava realizações nos oito anos da administração petista – é o principal motivo da discórdia.
Apoiador do presidente do PT de Mauá, o deputado estadual Donisete Braga culpou o ex-prefeito pela cassação de Márcio. “Ele foi o responsável sim. Desobedeceu a Justiça, que mandou retirar o Túnel do Tempo. O Oswaldo fez pior, porque além de não cumprir, ainda trocou a exposição de lugar.” Ele ainda explicou: “Foi um erro grave do ex-prefeito e o fator decisivo para que o PT não continuasse no comando da cidade. O Oswaldo foi avisado pelo partido, mas não atendeu”.
Para o parlamentar, Oswaldo também errou ao já decidir como seu eventual candidato a vice o vereador Paulo Eugênio Pereira Júnior. “No ano passado, o Paulo (que foi candidato a estadual) não fez dobrada com o Oswaldo (que saiu a federal). Agora não consigo entender essa união”, afirmou.
“Vou tentar convencer o Márcio a escolher o Oswaldo como seu vice. Não vamos excluir o grupo dele após nossa vitória na prévia”, disse.
Donisete também criticou o prefeito Leonel Damo (PV), que após um ano de disputa judicial com Márcio, foi empossado no dia 6 de dezembro de 2005. “Todo mundo sabe que o que aconteceu com o Márcio em 2004 foi uma injustiça. A população de Mauá tem um nó na garganta por não ter escolhido seu prefeito. O atual chefe do Executivo não conquistou a vaga de forma legítima.”
Auto-explicativa - Procurado sexta-feira, Oswaldo não quis falar sobre o episódio de 2004, mas rebateu as críticas de Donisete Braga. “Acho que eles (apoiadores da pré-candidatura de Márcio) estão sem motivação para fazer a campanha e querem buscar a solução nos outros. Não vou partir para este lado”, disse o petista.
“Tenho motivos suficientes para pleitear mais uma candidatura. Além de ter sido prefeito duas vezes, hoje tenho apoio de 70% do partido em Mauá. Minha pré-candidatura é auto-explicativa e não preciso falar mal de ninguém”, argumentou Oswaldo.
Petista chorou após saber que não disputaria o segundo turno
Donisete também revelou que, em duas ocasiões, Márcio chorou pelo fato de ter sido impedido pela Justiça de disputar o segundo turno em Mauá.
“Naquele domingo (31 de outubro de 2004) o PT se reuniu. Houve um silêncio profundo, só quebrado pelo choro do Márcio. Foi assim que começamos aquele encontro”, lembrou. O parlamentar disse que coube ao então prefeito a iniciativa de consolar o candidato cassado. “O Oswaldo levantou da cadeira e deu um abraço nele. Aquele certamente foi o momento mais díficil do Márcio. Vai carregar essa cicatriz para sempre em sua carreira política.”
Outro episódio triste para o petista, segundo Donisete, foi quando ele tomou conhecimento de que não poderia disputar a eleição. “Ele estava em casa se preparando para um comício e seu advogado ligou. Como estava no banho, sua mulher recebeu a notícia e passou para o Márcio. Ele sentou no chão do banheiro e começou a chorar embaixo do chuveiro. Mesmo assim, teve forças para fazer o comício.” Dias depois, o PT recorreu, mas não conseguiu reverter o resultado.
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