DATA DA PUBLICAÇÃO 14/02/2008 | Cidade
Oswaldo e Chiquinho ensaiam aliança em Mauá
Sem uma definição sobre quem será, de fato, o candidato governista à Prefeitura de Mauá, em outubro, o superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (PSB), pode tomar uma atitude radical: se aliar ao PT.
Na prática, Chiquinho ainda disputa internamente com o prefeito Leonel Damo (PV) a condição de candidato do grupo. Mas, temendo a falta de espaço político, Chiquinho passou a considerar, desde o mês passado, a possibilidade de uma aliança com os petistas.
O PT definiu em novembro – por meio de prévia – a candidatura do ex-prefeito Oswaldo Dias. Mas ainda não bateu o martelo quanto à escolha do vice. E é aí que pode surgir a surpresa do nome de Chiquinho. O socialista aceitaria abrir mão de ser cabeça de chapa, em troca do comando de várias secretarias em uma possível vitória eleitoral.
Fontes petistas e governistas confirmaram quarta-feira ao Diário o namoro entre o partido de Oswaldo e o PSB. Nos bastidores da Câmara, a informação é de que a demora na votação das contas de 2004 de Oswaldo – já rejeitadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) – estaria relacionada à definição do nome governista ao Executivo e ao possível fechamento do acordo entre Chiquinho e Oswaldo. Nas últimas sessões, o assunto tem figurado nas conversas informais dos vereadores.
Oficialmente, porém, o discurso é outro. Políticos dos dois partidos tentaram negar as negociações, já em fase adiantada.
“O que eu sei é que a conversa dos partidos diz respeito apenas à tentativa de convencimento para aprovação de minhas contas”, argumenta Oswaldo. “Mas se o Chiquinho quiser, não temos problema em conversar”, escorrega.
O presidente municipal do PT, Hélcio da Silva, também diz desconhecer a possível aliança. “Por mim, não passou nada deste tipo. Só estamos conversando sobre as contas.”
Em reunião no início da semana, o PT marcou para 9 de março a definição sobre a política de alianças e a definição do companheiro de chapa de Oswaldo.
Do lado de Chiquinho, as respostas são parecidas. Assim como Hélcio, o presidente do PSB de Mauá, Carlos Thomaz, afirma não ter conhecimento das conversas. “Qualquer definição nesse sentido passa pela Frente de Esquerda em Mauá, que tem, além do PSB, o PDT, PMDB, PTdoB, PPS e PCdoB.”
O líder de governo na Câmara, Luiz Alfredo dos Santos Simão (PSB), desconversa. “É uma negociação difícil, porque o PT não abre mão da cabeça de chapa. Não acredito nisso.”
Procurado durante toda a tarde de quarta-feira, Chiquinho do Zaíra não foi localizado para comentar o assunto.
Em 2004, líder do PSB disputou eleição contra Leonel Damo
Articulador político de Damo no Legislativo, Chiquinho do Zaíra já foi adversário ferrenho do chefe do Executivo de Mauá.
Em 2004, o socialista foi candidato a prefeito e conquistou 20.252 votos. Após a cassação do registro da candidatura de Márcio Chaves (PT)– que ficou na frente no primeiro turno – por suposto uso da máquina, Chiquinho passou a ocupar a segunda colocação nas urnas, atrás de Leonel Damo (PV), com 79.584 votos.
Assim que Damo foi empossado pela Justiça Eleitoral, em 6 de dezembro de 2005, após um ano de batalha jurídica com o petista, Chiquinho moveu ação para tentar disputar o segundo turno em Mauá. O socialista somente mudou de idéia após ter sido convidado por Damo, em outubro de 2006, a fazer parte da administração.
Além de ter indicado titulares de cinco secretarias, Chiquinho ainda tem influência sobre os 11 vereadores governistas de Mauá. Também tem como trunfo os 51.339 votos na eleição para deputado federal, em 2006.
Na prática, Chiquinho ainda disputa internamente com o prefeito Leonel Damo (PV) a condição de candidato do grupo. Mas, temendo a falta de espaço político, Chiquinho passou a considerar, desde o mês passado, a possibilidade de uma aliança com os petistas.
O PT definiu em novembro – por meio de prévia – a candidatura do ex-prefeito Oswaldo Dias. Mas ainda não bateu o martelo quanto à escolha do vice. E é aí que pode surgir a surpresa do nome de Chiquinho. O socialista aceitaria abrir mão de ser cabeça de chapa, em troca do comando de várias secretarias em uma possível vitória eleitoral.
Fontes petistas e governistas confirmaram quarta-feira ao Diário o namoro entre o partido de Oswaldo e o PSB. Nos bastidores da Câmara, a informação é de que a demora na votação das contas de 2004 de Oswaldo – já rejeitadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) – estaria relacionada à definição do nome governista ao Executivo e ao possível fechamento do acordo entre Chiquinho e Oswaldo. Nas últimas sessões, o assunto tem figurado nas conversas informais dos vereadores.
Oficialmente, porém, o discurso é outro. Políticos dos dois partidos tentaram negar as negociações, já em fase adiantada.
“O que eu sei é que a conversa dos partidos diz respeito apenas à tentativa de convencimento para aprovação de minhas contas”, argumenta Oswaldo. “Mas se o Chiquinho quiser, não temos problema em conversar”, escorrega.
O presidente municipal do PT, Hélcio da Silva, também diz desconhecer a possível aliança. “Por mim, não passou nada deste tipo. Só estamos conversando sobre as contas.”
Em reunião no início da semana, o PT marcou para 9 de março a definição sobre a política de alianças e a definição do companheiro de chapa de Oswaldo.
Do lado de Chiquinho, as respostas são parecidas. Assim como Hélcio, o presidente do PSB de Mauá, Carlos Thomaz, afirma não ter conhecimento das conversas. “Qualquer definição nesse sentido passa pela Frente de Esquerda em Mauá, que tem, além do PSB, o PDT, PMDB, PTdoB, PPS e PCdoB.”
O líder de governo na Câmara, Luiz Alfredo dos Santos Simão (PSB), desconversa. “É uma negociação difícil, porque o PT não abre mão da cabeça de chapa. Não acredito nisso.”
Procurado durante toda a tarde de quarta-feira, Chiquinho do Zaíra não foi localizado para comentar o assunto.
Em 2004, líder do PSB disputou eleição contra Leonel Damo
Articulador político de Damo no Legislativo, Chiquinho do Zaíra já foi adversário ferrenho do chefe do Executivo de Mauá.
Em 2004, o socialista foi candidato a prefeito e conquistou 20.252 votos. Após a cassação do registro da candidatura de Márcio Chaves (PT)– que ficou na frente no primeiro turno – por suposto uso da máquina, Chiquinho passou a ocupar a segunda colocação nas urnas, atrás de Leonel Damo (PV), com 79.584 votos.
Assim que Damo foi empossado pela Justiça Eleitoral, em 6 de dezembro de 2005, após um ano de batalha jurídica com o petista, Chiquinho moveu ação para tentar disputar o segundo turno em Mauá. O socialista somente mudou de idéia após ter sido convidado por Damo, em outubro de 2006, a fazer parte da administração.
Além de ter indicado titulares de cinco secretarias, Chiquinho ainda tem influência sobre os 11 vereadores governistas de Mauá. Também tem como trunfo os 51.339 votos na eleição para deputado federal, em 2006.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda