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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/09/2008 | Cidade
Oswaldo é alvo de críticas em comícios
Enquanto o candidato à Prefeitura de Mauá Oswaldo Dias (PT) cancelou domingo atos públicos de campanha para cumprir agenda interna e participar de reuniões partidárias, os adversários Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (PSB), e Diniz Lopes (PSDB) utilizaram a mesma estratégia na tentativa de atrair o eleitorado: centrar fogo no ex-prefeito.

Em comício na Vila Vitória, o socialista desdenhou do apoio dado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Oswaldo no sábado à noite. "O nosso adversário dizia que não ia ter segundo turno, mas o desespero foi tão grande que eles tiveram de acionar o presidente da República", afirmou.

Mesmo assim, o prefeiturável voltou a atrelar uma possível administração sob o seu comando com Lula, apesar de o presidente ter pedido para adversários de Oswaldo não usarem seu nome "em vão". "Respeitamos muito o presidente e vamos trabalhar com ele", disse Chiquinho.

O candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo socialista, Paulo Bio (PMDB), recorreu à mesma tática. Primeiro criticou Oswaldo para depois fazer previsões sobre uma possível parceria com o governo federal.

"A candidatura do nosso adversário é um projeto ultrapassado, pois ele pensa que sozinho vai resolver tudo", declarou. "Mas todas as grandes lideranças que dão sustentação ao governo Lula estão com o Chiquinho e através dessa articulação vamos exigir do presidente a ampliação do Bolsa Família, mais gente no Programa Saúde da Família e recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)".

Já Diniz Lopes, em comício na Jardim Canadá, atacou as duas gestões do petista à frente da Prefeitura (1997-2004). "É bom lembrar que o Oswaldo Dias ganhou a eleição em 1996 falando que ia tirar a empresa de ônibus da cidade, mas ficou oito anos e não tirou. Disse também que ia fazer uma universidade pública municipal, a UniMauá, e não fez", afirmou.

O tucano também aproveitou para criticar o candidato petista à Prefeitura de São Caetano, Jayme Tortorello. "Ele ganhou um ano e meio de salário de R$ 5.000 na nossa cidade para implantar a UniMauá. Nunca apareceu no município, acabou-se esse projeto e ele hoje é candidato em São Caetano. Ele não teve a capacidade de implantar, mesmo com toda autonomia que teve", disse.

O prefeito Leonel Damo (PV), que desistiu do direito de disputar a reeleição para apoiar a candidatura de Chiquinho do Zaíra, foi outro alvo dos ataques de Diniz. O candidato defende que seja construído um posto do Poupatempo em cima da Rodoviária Central, mas a proposta, segundo ele, não é aprovada pelo chefe do Executivo.

"Sei que o prefeito tem intenção de colocar (o Poupatempo) em outro local. Mas ele não tem cabeça, coitado. Não podemos exigir isso do atual prefeito e da equipe dele, que poderia fazer uma rodoviária nova e colocar em cima o Poupatempo. Mas não posso exigir isso desse homem que está aí. A cabeça dele já não funciona tão bem e ele está rodeado de pessoas que só cuidam dos interesses próprios", declarou.

Por Raphael Ramos - Diário do Grande ABC / Foto: Fernando Dantas
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