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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/01/2009 | Cidade
Oswaldo Dias veta lei que garante Carnaval
A subvenção de R$ 470 mil liberada pelo ex-prefeito Leonel Damo (PV) às 16 escolas de samba de Mauá no ano passado e a criação da lei que torna obrigatório o desfile de Carnaval na cidade não foram suficientes para garantir a realização da festa no próximo mês. O prefeito Oswaldo Dias (PT) vetou a Lei 4.402/2008, criada por Damo em 9 de dezembro. A manobra foi possível porque a legislação não chegou a ser promulgada pelo ex-prefeito. No ano passado, a medida não teve o aval do então secretário de Assuntos Jurídicos, André Filomeno, que considerou que não havia recursos previstos para a festa.

O veto será analisado em fevereiro pela Câmara e tem poder para derrubar a decisão do chefe do Executivo. Dificilmente os parlamentares não acatarão o veto, já que Oswaldo conta hoje com o apoio da maioria no Legislativo.

Em entrevista coletiva ontem, Oswaldo afirmou que a Prefeitura não tem condições financeiras de arcar com os custos de contratação e execução de toda a infraestrutura da festa, como iluminação, montagem de arquibancada e segurança. "Se as escolas de samba quiserem fazer o desfile, elas podem. Aquilo que é fundamental como segurança, somos nós que temos de fazer, mas não podemos". Em 2008, a Prefeitura gastou cerca de R$ 1,2 milhão com estrutura.

Prioridades
O prefeito afirmou, mais uma vez, que não é contra a realização do evento, mas precisa estabelecer prioridades. Disse ainda que tem interesse em realizar a festa em 2010. "Perguntei ao secretário de Cultura e Esportes (José Estevam Gazinhato)se há chances de reter parte do dinheiro que já foi destinado às escolas e também se o material que elas (agremiações) compraram pode ser usado no próximo Carnaval. Vamos trabalhar de forma conjunta, com franqueza e baseados em situações reais para 2010."

O presidente da Uesma (União das Escolas de Samba de Mauá), Roberto Amaro de Lima, disse que sem estrutura não há festa. "As escolas, se quiserem, poderão desfilar nos bairros, mas não podemos fazer o Carnaval sem segurança e iluminação." Ele diz reconhecer a situação financeira caótica da cidade. "Não posso ser contra a administração quando se fala em prioridades como a Saúde". As escolas de samba foram comunicadas sobre o fim da festa na noite de ontem.

Durante toda a gestão de Oswaldo Dias (entre 1997 e 2004) a cidade ficou sem desfiles e a festa só voltou a ser organizada em 2005, durante o governo interino de Diniz Lopes (sem partido). Há menos de dois meses do Carnaval de 2007. Damo cancelou a festa com a justificativa que não teria recursos para a realização do evento.

Por Cristiane Bomfim - Diário do Grande ABC
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