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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/12/2012 | Cidade
Oswaldo Dias diz que foi melhor que Leonel Damo
Prestes a encerrar seu terceiro e provavelmente último mandato à frente do Paço de Mauá, o prefeito Oswaldo Dias (PT) diz que seus governos foram melhores que os dois encabeçados por seu principal adversário, Leonel Damo (PMDB). Na comparação, o petista relaciona conquistas e diz que o rival, tirando pavimentação, "não fez absolutamente nada por Mauá". O ex-prefeito evita alimentar polêmica e joga a análise para o povo.

Questionado sobre quem foi melhor no comando da cidade entre ele e Damo, o chefe do Executivo não titubeou. "Essa pergunta, feita desta forma, é evidentemente que foi o Oswaldo Dias. Mas isso não é respondido por mim. É a análise histórica", considera. "No primeiro governo (de 1983 a 1988) o Leonel fez muito asfalto. Tirando isso, não dá para comparar."

Oswaldo embasa a avaliação na "transformação", segundo ele, promovida pelas suas administrações (de 1997 a 2004 e de 2009 até aqui). "Antes de nós (PT) Mauá não tinha cara de cidade, era tudo periférico. Consolidamos conjunto de projetos. Fizemos ginásio poliesportivo, viabilizamos duas faculdades, o shopping (Mauá Plaza), o Rodoanel, construímos 20 escolas, estruturamos a rede de Saúde e de proteção social. Então, não tem como comparar", reitera.

Damo, por sua vez, se limita a afirmar que não concorda com a opinião do adversário. Sem defender seus mandatos (o último exercido entre 2005 e 2008), declara que as falas de Oswaldo "não merecem comentários". "Quem tem de fazer esta comparação é povo", resume.

RETROSPECTO

O atrito é mais um na série histórica de divergências entre os políticos que se alternaram no poder. A eleição de outubro marcou o fim da era protagonizada por ambos. Foram 39 anos com pelo menos um dos dois se candidatando a prefeito. As estatísticas dão vantagem a Oswaldo, 70 anos, que nunca perdeu eleição para Damo, 80. Foram dois confrontos diretos, em 1996 e em 2000.

Petista e peemedebista, porém, encerram as carreiras em baixa com o eleitorado. Em 2008, ao término de gestão conturbada, que se transformou em aprovação pífia de seu governo, Damo abdicou de disputar a reeleição.

Neste ano, Oswaldo, que liderou administração menos exitosa que suas duas anteriores, foi impedido de renovar o mandato pelo próprio partido, que lançou Donisete Braga (PT) ao Paço. Dias depois, ainda ficou inelegível pelo caso Túnel do Tempo.

Para o prefeito, a vitória de Donisete na eleição contra Vanessa Damo (filha do ex-chefe do Executivo) também indica a sua superioridade sobre o rival. "Temos (PT) compromisso com os trabalhadores, com o povo, e não com grupos econômicos", alfineta.

Por Mark Ribeiro - Diário do Grande ABC
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