DATA DA PUBLICAÇÃO 28/04/2009 | Cidade
Oswaldo cria projeto para dar abono a médicos
A necessidade de resolver o impasse na caótica situação da Saúde em Mauá - debilitada desde o fim do convênio com a instituição Sorrindo Para a Vida, em fevereiro - fez com que o prefeito Oswaldo Dias (PT) enviasse à Câmara matéria que oferece gratificação referente a 89% do salário a médicos estatutários e celetistas que trabalham no pronto-socorro, pronto atendimento e no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) da rede municipal.
Apesar da medida, a combalida situação financeira do município faz com que cerca de 720 professores da rede municipal aguardem desde o início do ano pagamento de bônus de R$ 500 (veja mais ao lado).
Na lei enviada ao Legislativo, o prefeito explica que "a falta de profissionais interessados em atuar na rede municipal" por conta dos "valores pagos aos médicos" torna imprenscindível a aprovação do conteúdo. Para amenizar o problema, Oswaldo pretende pagar mensalmente a gratificação.
O Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Mauá) condena a resolução. "Não há igualdade. Médico não trabalha sem atendentes, recepcionistas e enfermeiros. Isso vai gerar polêmica", afirma o presidente da entidade, Jesomar Alves Lobo.
Outro ponto criticado é a falta de informações em relação ao número de médicos que devem receber a gratificação e o impacto que causará na receita municipal. O texto da ação menciona apenas que os "valores foram estabelecidos conforme estudos aprofundados de impacto no orçamento municipal, sendo levadas em consideração as possibilidades financeiras da cidade", sem elucidar números.
O oposicionista Manoel Lopes (DEM) critica a falta de informações no processo. "Eles estão dobrando o salário de médicos sem citar, uma única vez, qual o valor pago. Não fomos avisados do impacto financeiro. É absurdo."
Urgência - Sindicato e oposição criticam a falta de diálogo com a Prefeitura. Nenhum deles foi avisado sobre a ideia. "É uma grande falta de competência e responsabilidade. Não recebi nenhum aviso sobre projeto do Executivo. Eles estão jogando e inventando, não sabem o que estão fazendo e quem sofre com isso é o povo", alfineta o vereador Alberto Betão Pereira Justino (PSB).
Procurada, a Prefeitura não se manifestou sobre o caso. Os vereadores petistas não foram encontrados até o fechamento desta edição.
Professores seguem sem receber bônus anual de R$ 500
A Prefeitura de Mauá deve cerca de R$ 360 mil aos professores do município. O valor corresponde ao bônus anual que seria pago a cerca de 720 profissionais que tiveram 80% de presença em sala de aula durante o ano letivo.
O presidente do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos de Mauá), Jesomar Alves Lobo, estranha que, apesar da dificuldade no pagamento dos magistrados, a Prefeitura anuncie uma lei de gratificação mensal a médicos. "Montamos diversos ofícios e não obtivemos nenhuma resposta. Amanhã (hoje) teremos uma conversa informal com José Luiz Cassimiro (secretário de Governo) e vamos voltar a falar sobre isso. Se eles pagarão o novo bônus, temos de saber como ficará a situação dos professores."
Histórico - A gratificação foi aprovada em 2007 junto com o Estatuto do Magistério. O bônus é pago aos professores concursados e aos celetistas (contratações em regime de CLT) da Prefeitura de Mauá. No começo deste ano, os educadores cobraram o repasse do recurso - que deveria ser pago no fim do ano passado pelo ex-prefeito Leonel Damo (PV) - à administração de Oswaldo, que se comprometeu a acertar a situação, o que ainda não ocorreu.
Apesar da medida, a combalida situação financeira do município faz com que cerca de 720 professores da rede municipal aguardem desde o início do ano pagamento de bônus de R$ 500 (veja mais ao lado).
Na lei enviada ao Legislativo, o prefeito explica que "a falta de profissionais interessados em atuar na rede municipal" por conta dos "valores pagos aos médicos" torna imprenscindível a aprovação do conteúdo. Para amenizar o problema, Oswaldo pretende pagar mensalmente a gratificação.
O Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Mauá) condena a resolução. "Não há igualdade. Médico não trabalha sem atendentes, recepcionistas e enfermeiros. Isso vai gerar polêmica", afirma o presidente da entidade, Jesomar Alves Lobo.
Outro ponto criticado é a falta de informações em relação ao número de médicos que devem receber a gratificação e o impacto que causará na receita municipal. O texto da ação menciona apenas que os "valores foram estabelecidos conforme estudos aprofundados de impacto no orçamento municipal, sendo levadas em consideração as possibilidades financeiras da cidade", sem elucidar números.
O oposicionista Manoel Lopes (DEM) critica a falta de informações no processo. "Eles estão dobrando o salário de médicos sem citar, uma única vez, qual o valor pago. Não fomos avisados do impacto financeiro. É absurdo."
Urgência - Sindicato e oposição criticam a falta de diálogo com a Prefeitura. Nenhum deles foi avisado sobre a ideia. "É uma grande falta de competência e responsabilidade. Não recebi nenhum aviso sobre projeto do Executivo. Eles estão jogando e inventando, não sabem o que estão fazendo e quem sofre com isso é o povo", alfineta o vereador Alberto Betão Pereira Justino (PSB).
Procurada, a Prefeitura não se manifestou sobre o caso. Os vereadores petistas não foram encontrados até o fechamento desta edição.
Professores seguem sem receber bônus anual de R$ 500
A Prefeitura de Mauá deve cerca de R$ 360 mil aos professores do município. O valor corresponde ao bônus anual que seria pago a cerca de 720 profissionais que tiveram 80% de presença em sala de aula durante o ano letivo.
O presidente do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos de Mauá), Jesomar Alves Lobo, estranha que, apesar da dificuldade no pagamento dos magistrados, a Prefeitura anuncie uma lei de gratificação mensal a médicos. "Montamos diversos ofícios e não obtivemos nenhuma resposta. Amanhã (hoje) teremos uma conversa informal com José Luiz Cassimiro (secretário de Governo) e vamos voltar a falar sobre isso. Se eles pagarão o novo bônus, temos de saber como ficará a situação dos professores."
Histórico - A gratificação foi aprovada em 2007 junto com o Estatuto do Magistério. O bônus é pago aos professores concursados e aos celetistas (contratações em regime de CLT) da Prefeitura de Mauá. No começo deste ano, os educadores cobraram o repasse do recurso - que deveria ser pago no fim do ano passado pelo ex-prefeito Leonel Damo (PV) - à administração de Oswaldo, que se comprometeu a acertar a situação, o que ainda não ocorreu.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda