DATA DA PUBLICAÇÃO 18/03/2009 | Cidade
Oswaldo cria 350 cargos para demandas emergenciais
Líder do governo garante que concurso público para contratações deve ser feito em breve.
O prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), criou 350 cargos temporários para atender emergencialmente as áreas de Educação, Saúde e Esporte e Cultura. A medida foi realizada por meio de alteração da lei orgânica de contratação de temporários, aprovada na Câmara por 12 votos favoráveis contra quatro contrários, em segunda discussão nesta terça-feira (17/03).
Na primeira redação do projeto estavam sendo criados apenas 180 cargos temporários para atender à demanda da Educação e Esporte e Cultura. A matéria foi aprovada na sessão passada em primeira discussão. Após indicação do Sinserv (Sindicato dos Servidores Municipais) e análise do Executivo, Oswaldo apresentou emenda aditiva com a criação de mais 170 cargos direcionados à Saúde.
De acordo com a nova redação da lei, o Executivo poderá contratar 30 professores de música e atividades culturais, 150 professores e merendeiras, 100 médicos, 50 assistentes administrativos e 20 assistentes sociais.
O líder do governo, vereador Rômulo Fernandes (PT), explicou que os temporários atendem às demandas emergenciais e que o caminho a ser seguido e cobrado da administração é o concurso público. “Os médicos vão atender a defasagem que o contrato vencido com o instituto Sorrindo para a Vida (prestador de serviços na Saúde) deixou no Hospital Nardini. Os 50 vão dar conta de atender a população no primeiro contato”, disse Rômulo.
Já os outros 20 assistentes sociais serão encarregados de cadastrar os mauenses em programas como o bolsa-família. “Em Mauá, existem 22 mil pessoas morando em área de risco e onde é que elas estão?”, questionou Rômulo.
Para o presidente do Sinserv, Jesomar Lobo, a atitude alivia os funcionários públicos que estavam sobrecarregados em suas funções. “Onde trabalhavam 50, hoje tem 20”, argumentou. No entanto, a entidade já dialoga com o Executivo para realização urgente de concurso público para preencher essas vagas. “40 dias são o suficiente para a Prefeitura estudar o caso e resolver o impasse”, diagnosticou Lobo.
Novidade – Pela primeira vez desde o inicio da legislatura, os vereadores que se denominam oposição votaram contrários ao projeto do prefeito Oswaldo Dias. Átila Jacomussi (PV), Silvar Silveira (PV), Manoel Lopes (DEM) e Alberto Pereira, o Betão (PSB), criticaram o projeto do prefeito e votaram contra. Nas outras ocasiões, os parlamentares criticavam e votavam favoráveis.
Para Manoel Lopes os novos cargos representam cargos comissionados. “Todos eles são indicações políticas”, acusou. Na visão do democrata, a Prefeitura deveria preencher as vagas com a realização de um concurso público. “Ele devia fazer imediatamente uma reforma administrativa e contratar a demanda com um concurso público”, declarou.
O prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), criou 350 cargos temporários para atender emergencialmente as áreas de Educação, Saúde e Esporte e Cultura. A medida foi realizada por meio de alteração da lei orgânica de contratação de temporários, aprovada na Câmara por 12 votos favoráveis contra quatro contrários, em segunda discussão nesta terça-feira (17/03).
Na primeira redação do projeto estavam sendo criados apenas 180 cargos temporários para atender à demanda da Educação e Esporte e Cultura. A matéria foi aprovada na sessão passada em primeira discussão. Após indicação do Sinserv (Sindicato dos Servidores Municipais) e análise do Executivo, Oswaldo apresentou emenda aditiva com a criação de mais 170 cargos direcionados à Saúde.
De acordo com a nova redação da lei, o Executivo poderá contratar 30 professores de música e atividades culturais, 150 professores e merendeiras, 100 médicos, 50 assistentes administrativos e 20 assistentes sociais.
O líder do governo, vereador Rômulo Fernandes (PT), explicou que os temporários atendem às demandas emergenciais e que o caminho a ser seguido e cobrado da administração é o concurso público. “Os médicos vão atender a defasagem que o contrato vencido com o instituto Sorrindo para a Vida (prestador de serviços na Saúde) deixou no Hospital Nardini. Os 50 vão dar conta de atender a população no primeiro contato”, disse Rômulo.
Já os outros 20 assistentes sociais serão encarregados de cadastrar os mauenses em programas como o bolsa-família. “Em Mauá, existem 22 mil pessoas morando em área de risco e onde é que elas estão?”, questionou Rômulo.
Para o presidente do Sinserv, Jesomar Lobo, a atitude alivia os funcionários públicos que estavam sobrecarregados em suas funções. “Onde trabalhavam 50, hoje tem 20”, argumentou. No entanto, a entidade já dialoga com o Executivo para realização urgente de concurso público para preencher essas vagas. “40 dias são o suficiente para a Prefeitura estudar o caso e resolver o impasse”, diagnosticou Lobo.
Novidade – Pela primeira vez desde o inicio da legislatura, os vereadores que se denominam oposição votaram contrários ao projeto do prefeito Oswaldo Dias. Átila Jacomussi (PV), Silvar Silveira (PV), Manoel Lopes (DEM) e Alberto Pereira, o Betão (PSB), criticaram o projeto do prefeito e votaram contra. Nas outras ocasiões, os parlamentares criticavam e votavam favoráveis.
Para Manoel Lopes os novos cargos representam cargos comissionados. “Todos eles são indicações políticas”, acusou. Na visão do democrata, a Prefeitura deveria preencher as vagas com a realização de um concurso público. “Ele devia fazer imediatamente uma reforma administrativa e contratar a demanda com um concurso público”, declarou.
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