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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/06/2014 | Esportes
Oscar destaca confiança de Felipão e se diz tranquilo
 Oscar destaca confiança de Felipão e se diz tranquilo Foto: Ricardo Trida/DGABC
Foto: Ricardo Trida/DGABC
Considerado um dos melhores jogadores na estreia diante da Croácia, Oscar mostrou que encarou com naturalidade as críticas recebidas na fase de treinos e amistosos da Seleção Brasileira. Segundo o jogador, a forte concorrência de Willian não significou nada para ele, que diz ter tido o suporte do técnico Luiz Felipe Scolari.

“Foi tranquila para mim a fase de treinos. Vocês (da imprensa) que ficavam perguntando para o Felipão, mas sempre conversamos e ele me deu todo o respaldo para continuar o trabalho”, revelou o atleta. “Não tenho de me preocupar com o Willian, a Seleção tem muitos outros jogadores importantes, como o Ramires e o Hernanes, que podem entrar em qualquer jogo. Ninguém é titular. Fui bem contra a Croácia, mas se não for diante do México posso perder o lugar. Acho que o importante é construirmos grupo forte”, completou.

Segundo Oscar, o nascimento da filha Júlia, há uma semana, não o prejudicou. “Penso muito nela, é normal, mas estou concentrado no Mundial. Ela só me motiva a jogar bem e fazer os gols. Copa do Mundo é outra coisa, estou pronto para me jogar no chão, dar carrinho, roubar bola e ajudar o meu time a sair de campo com a vitória. Foi assim contra a Croácia e será também diante do México, na terça-feira”, projetou.

Oscar guarda boas e más recordações da equipe mexicana. Em 2012, recém-chegado no grupo da Seleção Brasileira, ele viu os adversários vencerem por 2 a 1 na final da Olimpíada de Londres, em derrota que marcou a carreira. O jogador, porém, esteve em campo na vitória do Brasil no ano passado, por 2 a 0, no segundo jogo da Copa das Confederações, disputado justamente no Estádio Castelão, em Fortaleza, palco do confronto de terça-feira.

“Doeu aquela derrota para o México na final da Olimpíada. Era time que merecia vencer, ainda mais um título que o Brasil ainda não tem. Foi um dia triste para mim. Já no ano passado, lembro bem do jogo, da emoção pela vitória no Castelão e espero que possamos repetir o desempenho na terça-feira e sair de campo com a vitória, que pode significar a nossa classificação”, disse Oscar.

Com três pontos e na liderança do Grupo A ao lado do México, o Brasil pode se classificar com a vitória em Fortaleza, desde que a Croácia derrote Camarões, quarta-feira, às 19h, na Arena Amazônia, em Manaus.

Reservas goleiam time sub-20 do Flu

A ausência dos titulares da Seleção Brasileira no jogo treino de ontem, contra o time sub-20 do Fluminense, chamou atenção na Granja Comary, em Teresópolis, no Rio de Janeiro. Apesar de sempre reclamar que o tempo é curto para preparar a equipe, Felipão pediu aos atletas – exceto Hulk, poupado para recuperar-se fisicamente – que apenas dessem voltas ao redor do gramado, em atividade parecida com a realizada na sexta-feira, um dia após a estreia na Copa do Mundo, quando os atletas fizeram exercícios de relaxamento na piscina.

O único titular a participar de parte do treinamento foi o volante Paulinho, que atuou em todo o primeiro tempo. A sua utilização na atividade deixou a impressão que o ex-jogador do Corinthians corre o risco de perder a vaga na equipe, o que pode ser confirmado hoje, quando o time principal volta a treinar na parte da manhã e Felipão vai realizar o treino coletivo.

O volante, porém, pode ter sido usado apenas para ganhar ritmo de jogo, já que perdeu parte da preparação quando sentiu dores no tornozelo direito e não disputou o amistoso contra o Panamá, em Goiânia.

Os jogadores reservas aproveitaram muito bem o dia ensolarado e a fragilidade do time adversário para mostrar serviço a Felipão. Ramires, de cabeça, Hernanes, em cobrança de pênalti, Willian e Jô, com gols de dentro da área, decretaram a tranquila goleada por 4 a 0 contra o time carioca, que foi reforçado pelos goleiros reservas do Brasil – Jefferson e Victor se revezaram na função.

Durante a atividade, Felipão chegou a orientar alguns jogadores do Fluminense para dificultarem a marcação no meio campo do Brasil. Ele pediu também que os reservas exercessem forte pressão na saída de bola do time tricolor, provavelmente já esboçando a tática que será usada contra o México, terça-feira, no Estádio Castelão, em Fortaleza, em duelo válido pela segunda rodada da Copa do Mundo.

O zagueiro Henrique, que participou da atividade, considerou importante a partida para dar mais movimentação ao time reserva. “Foi bom para ganhar ritmo de jogo e confiança. E o Felipão pode assim saber que é possível contar com os reservas e quando surgir a oportunidade todos terão de estar prontos”, comentou.

Compunha a paisagem do treino centenas de torcedores que se aglomeravam no alambrado do campo dois, justamente o usado pelos titulares para a corridinha. A cada vez que Neymar e Fred se aproximavam os gritos eram inevitáveis.

No fim do trabalho, David Luiz, Marcelo, Luiz Gustavo e Bernard foram até os fãs para distribuir autógrafos e fazer a alegria da plateia, que era composta por moradores do Condomínio Comary, que fica bem ao lado do complexo utilizado pela Seleção Brasileira. AF

Pendurado, Neymar preocupa meia Oscar

Uma das grandes preocupações na Seleção Brasileira é com Neymar, principal nome da equipe. Não que o atacante esteja sentindo algum tipo de contusão ou desconforto, mas sim por conta do cartão amarelo recebido na vitória (3 a 1) contra a Croácia, quinta-feira, na estreia da Copa do Mundo.

Como o regulamento prevê suspensão ao acúmulo de dois cartões amarelos, Neymar pode desfalcar o Brasil ainda na primeira fase ou, o que seria pior, nas oitavas, se for advertido no terceiro jogo, diante de Camarões, ou nas quartas, se levar cartão no mata-mata anterior – as advertências serão zeradas apenas na semifinal.

Segundo Oscar, a situação preocupa, mas o meia não crê que Neymar será suspenso. “Ele está acostumado a arrancar cartões dos marcadores. Nós tentaremos tirá-lo da marcação, para que possa criar ofensivamente, já que ele decide um jogo. Tenho certeza que Neymar irá passar tranquilo”, comentou.

Neymar não tem tanta obrigação de marcar na Seleção e o cartão contra a Croácia foi em disputa de bola no alto quando o atacante deu cotovelada no croata Modric. O jogador, porém, está acostumado a cavar faltas e corre risco de receber a punição por simulação.

Henrique celebra a chance de mostrar serviço a Scolari

Último jogador a entrar na lista de Luiz Felipe Scolari para a Copa, o zagueiro Henrique não se mostra chateado por não figurar entre os titulares. Muito pelo contrário, ele comemora o fato de ter vencido a concorrência com Miranda, do Atlético de Madrid, pela vaga.

Um dos destaques do treino de ontem, contra o time sub-20 do Fluminense, quando compôs a defesa ao lado de Dante, o jogador garantiu estar pronto para entrar em campo se Felipão precisar. “Para nós, os reservas, o ideal é nos preparar como se fôssemos titulares para, quando houver necessidade, estarmos 100% prontos”, disse o jogador, que chama atenção pela versatilidade. “Se (Felipão) precisar, posso atuar no meio de campo também”, emendou.

Henrique afirmou que acompanhou as partidas de sexta-feira da Copa do Mundo e constatou que o nível técnico está muito alto. “Não tem partida fácil. Vi o jogo do México contra Camarões (vitória dos mexicanos por 1 a 0) e foi muito bom tecnicamente. O time mexicano é rápido e precisamos ter bastante cuidado. Sobre a Espanha, acho que eles perderam a oportunidade de matar o jogo no primeiro tempo e, como no futebol as coisas mudam rápido, a Holanda manteve o ritmo forte e goleou”, comentou.

O zagueiro foi mais um a defender o polêmico pênalti marcado para o Brasil na estreia contra a Croácia. Segundo Henrique, Fred foi puxado na área. “Foi pênalti e o árbitro teve a felicidade de ver e marcar”, garantiu o jogador, que não teme perseguição ao Brasil no restante da Copa por conta do lance. “A Seleção sempre é muito visada, mas a última coisa que temos de nos preocupar é com a arbitragem.”

Henrique evitou projetar o adversário do Brasil nas oitavas de final. “Temos de focar no jogo contra o México e depois em Camarões para ficar em primeiro do grupo. Quem vier do outro lado será complicado. Tenho certeza que a Espanha vai se reerguer depois da derrota para a Holanda e ainda tem o Chile. Vamos esperar”, destacou.

Torcedores se esforçam por um autógrafo

O dia ensolarado em Teresópolis, cidade na região serrana do Rio de Janeiro, foi um convite para que os torcedores brasileiros fossem até a Granja Comary acompanhar o treino da Seleção Brasileira. A atividade, porém, foi assistida por cerca de 400 pessoas, privilegiadas por morarem em residências localizadas em condomínio fechado bem ao lado do complexo usado na preparação do Brasil.

De tanto gritar pelos nomes dos jogadores, os torcedores conseguiram convencer David Luiz, Marcelo, Luiz Gustavo e Bernard a irem até o alambrado para distribuir autógrafos e tirar fotos. O zagueiro, sem dúvida o mais carismático do elenco da Seleção Brasileira, ainda pegou um bebê no colo e fez graça com a torcida, fingindo ter desistido de dar autógrafos e ameaçando voltar ao campo, quando estava a poucos metros do encontro com os fãs.

Como nos últimos treinos da Seleção torcedores pularam o alambrado e chegaram ao gramado de treinamento, a segurança foi reforçada. A cada dez metros havia um guarda pronto para agir se alguém tentasse invadir o local. A tentativa era impedir que outras pessoas fizessem como o garoto Bernardo Ramos, 8 anos, que na semana passada ultrapassou a proteção, fugiu dos seguranças e foi resgatado por Neymar, que tirou fotos com o fã.

Do lado de fora, cerca de 50 pessoas faziam plantão na portaria da Granja Comary na expectativa de ver alguns dos atletas brasileiros, mesmo sabendo que ontem não estava prevista a saída de nenhum deles, já que Felipão adiantou os treinos para a parte da manhã para que os atletas pudessem acompanhar as partidas da Copa do Mundo à tarde, conhecendo assim os segredos dos próximos adversários.

Entre essas pessoas estava Adão Pereira Soares, 84 anos, que esbanjava simpatia e atraía as atenções a bordo de uma Caravan 1975, toda ornamentada com a bandeira e cores da Seleção Brasileira. Segundo o torcedor, os enfeites foram colocados em apenas dois dias de trabalho e a expectativa era atrair a atenção de Neymar.

“Faço isso há muitos anos, nem sei quando foi a primeira vez, mas certamente antes da Copa de 1970. Coloco os enfeites no carro e saio pela cidade. Queria muito ver o Neymar, mas está difícil demais, tem muitos seguranças”, lamentou o aposentado, que não verá nenhum jogo da Copa do Mundo. “Sou pobre, não tenho dinheiro para isso”, completou.

Por Anderson Fattori, Enviado ao Rio de Janeiro - Diário do Grande ABC
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