DATA DA PUBLICAÇÃO 03/08/2007 | Turismo
Os traços de Barcelona
Barcelona ferve a zero grau. Do Parc Güell à Barceloneta e do Bairro Gótico à Vila Olímpica, a cidade concentra tantas informações díspares que é difícil passar menos de cinco dias para conseguir apreciar um pouco de cada canto. Como trata-se da capital da Catalunha, comunidade autônoma da Espanha, não estranhe se ler um menu no restaurante ou um outdoor em catalão, língua originária do latim e bem diferente do espanhol. Os catalães mais jovens também possuem uma forma singular de se comportar, fato que pode ser comprovado nos costumes, nas vestimentas e até na forma como eles cortam os cabelos.
É possível percorrer a maioria dos pontos turísticos a pé ou de bicicleta, já que a maior parte da região é plana. Vale também fazer um tour subterrâneo, percorrendo de um lado a outro do metrô, meio de transporte comumente usado até de madrugada.
Olimpíadas
As Olimpíadas de 1992 mudaram bastante o cenário da cidade, desviando os olhares para o mar. Desde então, na região litorânea, chamada de Barceloneta, é possível passear ou comer nos deques construídos especialmente para o evento esportivo. De lá, apreciam-se inúmeros barcos e iates, pessoas praticando corrida ou mesmo fazendo um top less em frente ao mar. Vale a pena dar uma olhada no Aquário ou no Imax, cinema que faz projeções em 3D.
Barceloneta faz parte do distrito denominado Ciutat Vella, no qual também se encontra o Bairro Gótico, famoso pelas ruas estreitas e construções de pedra. No local, é possível comprar coisas interessantes em lojas de jovens artistas, além das lembranças vendidas pelos camelôs, geralmente imigrantes de origem árabe. É lá que está a Catedral de Barcelona.
Também vale conhecer parte da Vila Olímpica, já que o estádio está em reforma. O conjunto arquitetônico construído para abrigar os jogos fica entre o Castelo de Montjuïc e o Palácio Nacional. Compensa subir as centenas de degraus para ter uma das vistas mais bonitas da cidade e dar uma passada no museu do escultor e pintor abstrato Joan Miró.
Entre vinhos e frutos do mar
Come-se e bebe-se muito bem em Barcelona, seja em uma taberna ou em um dos vários restaurantes chiques. Nos supermercados – alternativa barata para quem tem a possibilidade de cozinhar –, as opções também são tentadoras, principalmente na parte de frutos do mar.
Para acompanhar o prato principal, garrafas de vinho são facilmente encontradas por menos de dois euros. O azeite também é uma boa pedida para trazer ao Brasil.
Vale a pena dar uma passada no Mercat de La Boqueria, versão catalã do Mercado Municipal que temos por aqui.
Nas carnicerias, onde são vendidas as carnes, é normal se deparar com partes de animais estendidas como em um varal. Ao lado dos mais variados tipos de temperos e frutas, o colorido do mercado inspira uma bela foto.
Cidade respira Gaudí
Uma visão espetacular de Barcelona atende pelo nome de Parc Güell. Trata-se da propriedade do milionário Eusebi Güell, projetada por Antonio Gaudí, arquiteto modernista catalão, um dos símbolos da cidade. É lá que fica a famosa salamandra revestida de cacos de azulejo, cujas réplicas são encontradas para se levar de lembrança. Os mosaicos, aliás, estão por toda parte no parque, que lembra um labirinto, com formas e cores oníricas.
Pensar em Barcelona é respirar Gaudí. É possível ter uma noção de todo o seu processo criativo ao se deparar com suas obras em diversas esquinas. É o caso do edifício residencial La Pedrera, situado no chique Passeig de Gràcia – rua onde estão as lojas mais famosas e caras –; da Casa Batlló, com sua arquitetura inconfundível e inspiração marítima que leva a imaginação longe; e da Sagrada Família, igreja que ompressiona pelo pontiagudo de suas torres e que está em reformas – estima-se que a obra leve décadas para ser concluída.
Não só de Gaudí, porém, vive a cidade. Outra influência pode ser comprovada na onipresente camiseta listrada vestida pelos catalães, a exemplo da usada pelo pintor Pablo Picasso em diversas fotos. O museu do famoso pintor espanhol fica no bairro Gótico.
Futebol
Para os amantes do futebol, o destino mais óbvio é o Camp Nou, ou Campo Novo, estádio pertencente ao FC Barcelona, no extremo Oeste da cidade. Por ali, não se fala no esporte sem citar o craque Ronaldo Gaúcho, que estampa desde embalagens de chiclete até toalhas de banho.
É possível percorrer a maioria dos pontos turísticos a pé ou de bicicleta, já que a maior parte da região é plana. Vale também fazer um tour subterrâneo, percorrendo de um lado a outro do metrô, meio de transporte comumente usado até de madrugada.
Olimpíadas
As Olimpíadas de 1992 mudaram bastante o cenário da cidade, desviando os olhares para o mar. Desde então, na região litorânea, chamada de Barceloneta, é possível passear ou comer nos deques construídos especialmente para o evento esportivo. De lá, apreciam-se inúmeros barcos e iates, pessoas praticando corrida ou mesmo fazendo um top less em frente ao mar. Vale a pena dar uma olhada no Aquário ou no Imax, cinema que faz projeções em 3D.
Barceloneta faz parte do distrito denominado Ciutat Vella, no qual também se encontra o Bairro Gótico, famoso pelas ruas estreitas e construções de pedra. No local, é possível comprar coisas interessantes em lojas de jovens artistas, além das lembranças vendidas pelos camelôs, geralmente imigrantes de origem árabe. É lá que está a Catedral de Barcelona.
Também vale conhecer parte da Vila Olímpica, já que o estádio está em reforma. O conjunto arquitetônico construído para abrigar os jogos fica entre o Castelo de Montjuïc e o Palácio Nacional. Compensa subir as centenas de degraus para ter uma das vistas mais bonitas da cidade e dar uma passada no museu do escultor e pintor abstrato Joan Miró.
Entre vinhos e frutos do mar
Come-se e bebe-se muito bem em Barcelona, seja em uma taberna ou em um dos vários restaurantes chiques. Nos supermercados – alternativa barata para quem tem a possibilidade de cozinhar –, as opções também são tentadoras, principalmente na parte de frutos do mar.
Para acompanhar o prato principal, garrafas de vinho são facilmente encontradas por menos de dois euros. O azeite também é uma boa pedida para trazer ao Brasil.
Vale a pena dar uma passada no Mercat de La Boqueria, versão catalã do Mercado Municipal que temos por aqui.
Nas carnicerias, onde são vendidas as carnes, é normal se deparar com partes de animais estendidas como em um varal. Ao lado dos mais variados tipos de temperos e frutas, o colorido do mercado inspira uma bela foto.
Cidade respira Gaudí
Uma visão espetacular de Barcelona atende pelo nome de Parc Güell. Trata-se da propriedade do milionário Eusebi Güell, projetada por Antonio Gaudí, arquiteto modernista catalão, um dos símbolos da cidade. É lá que fica a famosa salamandra revestida de cacos de azulejo, cujas réplicas são encontradas para se levar de lembrança. Os mosaicos, aliás, estão por toda parte no parque, que lembra um labirinto, com formas e cores oníricas.
Pensar em Barcelona é respirar Gaudí. É possível ter uma noção de todo o seu processo criativo ao se deparar com suas obras em diversas esquinas. É o caso do edifício residencial La Pedrera, situado no chique Passeig de Gràcia – rua onde estão as lojas mais famosas e caras –; da Casa Batlló, com sua arquitetura inconfundível e inspiração marítima que leva a imaginação longe; e da Sagrada Família, igreja que ompressiona pelo pontiagudo de suas torres e que está em reformas – estima-se que a obra leve décadas para ser concluída.
Não só de Gaudí, porém, vive a cidade. Outra influência pode ser comprovada na onipresente camiseta listrada vestida pelos catalães, a exemplo da usada pelo pintor Pablo Picasso em diversas fotos. O museu do famoso pintor espanhol fica no bairro Gótico.
Futebol
Para os amantes do futebol, o destino mais óbvio é o Camp Nou, ou Campo Novo, estádio pertencente ao FC Barcelona, no extremo Oeste da cidade. Por ali, não se fala no esporte sem citar o craque Ronaldo Gaúcho, que estampa desde embalagens de chiclete até toalhas de banho.
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