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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/09/2013 | Turismo
Os encantos da mitológica Creta
Mares cintilantes e riqueza histórica fazem de Creta um destino ideal de férias. Centro da civilização minoica de 3.000 anos atrás, Creta também foi ocupada por romanos, bizantinos, venezianos e turcos. Cidades históricas, como Irákleio e Chianá, e famosos palácios minoicos, como o de Cnossos, permitem vislumbrar um pouco desses importantes períodos da história.

Irákleio, onde fica o porto, é uma movimentada cidade com construções de concreto que pouco lembram as ilhas paradisíacas de casinhas brancas no rochedo. Mesmo assim, oferece diversas atrações históricas. Quatro séculos de dominação veneziana deixaram rico legado arquitetônico, evidente na fortaleza do século 16, que dá vistas para o porto, e na restaurada Loggia, do século 17, antigo ponto de encontro dos nobres da ilha.

Quem prefere praias pode se dirigir aos balneários turísticos de Mália e Chersônisos, que ficam em uma curta distância a Leste da cidade.

Cerca de cinco quilômetros ao Sul de Irákleio está o Palácio de Cnossos, o maior e mais sofisticado de toda a ilha na era minoica. Erguido por volta de 1.900 a.C., foi destruído por um terremoto cerca de 200 anos depois e totalmente reerguido. As ruínas vistas hoje são quase todas da segunda construção.

MITO
Acredita-se que a lenda sobre o Minotauro preso no labirinto tenha surgido a partir do Palácio de Cnossos, cuja complexidade da arquitetura, que incluía um sistema de esgoto, relaciona-se à do labirinto.

Reza a lenda mitológica que o deus Poseidon presenteou o rei Minos, filho de Zeus, com um belíssimo touro branco, para que o monarca o sacrificasse. Mas a beleza do animal fez com que o rei matasse outro touro. Poseidon, furioso pela tentativa de Minos de lhe enganar, fez com que Pasífae, mulher de Minos, se apaixonasse pelo touro branco, sendo que da união nasceu o Minotauro. Sem outra opção, e não podendo matar o filho de sua amada, Minos pediu a Dédalo que construísse um labirinto para onde pudesse enviar o Minotauro com a certeza de que o mesmo não escaparia.

Outra lenda grega faz referência ao Labirinto de Creta: é a de Dédalo e seu filho Ícaro. O Minotauro, morto por Teseu, herói que conseguiu superar o complexo labirinto, levou o rei Minos a prender Dédalo e Ícaro ali. Os dois construíram asas artificiais com cera e penas para fugir pelo céus. O único perigo, segundo Dédalo alertara a seu filho, seria a cera derreter, caso a altitude do voo fosse maior – portanto, mais próxima do sol. Ícaro, encantado com a experiência de voar, não atendeu às recomendações do pai, voou até suas asas derreteram e caiu no mar, para desespero de Dédalo, que chorou a morte do filho por toda a sua vida.

Patmos, o berço do Apocalipse

Mundialmente conhecida como uma ilha sagrada, Patmos é o lugar onde São João escreveu o livro bíblico do Apocalipse. Além disso, a ilha atrai amantes da natureza graças ao seu lindo litoral rodeado por penhascos e solo vulcânico.

Designada como Ilha Sagrada pelo Parlamento grego em 1981, bem como patrimônio da humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) em 1999, Patmos foi usada como um lugar de exílio pelos romanos devido à sua morfologia íngreme. É assim que São João encontrou refúgio seguro no século 1, exilado pelo imperador Domiciano.

De acordo com a teoria dominante, o livro do Apocalipse foi escrito em 95 d.C., na Santa Gruta do Apocalipse, onde São João teria ouvido a voz de Deus falando com ele. Tempos depois, o local transformou-se em ponto de adoração pelo monge Christodoulos Latrinós, no século 11. A caverna que serviu de abrigo ao santo ainda está aberta para cristãos devotos.

O Santo Mosteiro do Apocalipse foi construído como um castelo em 1088, pelo mesmo monge. Centro cultural e religioso desde seu primeiro dia de uso, o local levou mais de cinco séculos para que espalhasse suas atividades em toda a ilha. Em torno do monastério ocorrem celebrações durante a Semana Santa.

Prédios de diferentes idades formam o mosteiro, que é constituído por dez capelas e 99 células, bem como uma biblioteca de 890 códigos escritos à mão e 13 mil documentos sobre a história do lugar.

Por Eliane de Souza - Diário do Grande ABC
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