DATA DA PUBLICAÇÃO 19/08/2016 | Cidade
Orquestra de Violeiros de Mauá completa 26 anos
Enéas de Souza e João de Deus comemoram aniversário da Orquestra de Violeiros de Mauá. Foto: Caio Luiz
Momentos históricos do grupo musical estão reunidos em exposição
O bum industrial que começou no século passado no ABCD não só deu um destino para o êxodo rural tão presente na história recente do País, mas a Região forjou palco de culturas musicais tradicionais como o da viola que representa o popular gênero caipira.
Talvez música caipira de raiz não seja assim tão pop hoje em dia, mas conforme o ex-metalúrgico estudioso do gênero João de Deus, morador de Santo André, a cidade de Mauá é um dos maiores redutos de violeiros e apreciadores de modas do Brasil. Tanto é verdade, que o município comemora este ano, 26 anos da Orquestra de Violeiros de Mauá.
“Como Mauá está repleta de migrantes pela característica de cidade dormitório, boa parta da população é humilde e essa concentração de pessoas do Nordeste e do interior de São Paulo favoreceu o costume e a preservação de raízes musicais”, analisou João de Deus.
EXPOSIÇÃO
Parte da história do grupo amadrinhado por Inesita Barroso e Moacir Franco está contida na exposição de 50 anos da Paróquia Nossa Senhora das Vitórias.
Dentro da ação realizada na própria igreja mauaense há uma divisão que se dedica a retratar os causos do grupo que hoje conta com cerca de 45 integrantes em média da terceira idade. Entre eles violeiros, sanfoneiros, violonistas, cantores, percussionistas e tocadores de berrante.
Há desde troféus, convites de shows, instrumentos e honrarias na exposição e registros das apresentações em ocasiões das mais diversas. Desde missas a participações em programas de televisão estão presentes.
UM POUCO DE HISTÓRIA
Atualmente, o repertório do grupo beira 200 obras do cancioneiro popular caipira, sem deixar de canto a essência católica com hinos de igreja, porém ecumênica ao subir pelos palcos do País. “A maior importância da Orquestra é agregar valores das pessoas que compõem o conjunto e preservar um legado que não é só nostálgico, mas aborda nossas tradições", avaliou o presidente da Orquestra, Enéas de Souza.
Conforme João de Deus, música sertaneja é na verdade uma espécie musical originada da música caipira. A última, por sua vez, é o que se ramificou em espécies tradicionais brasileira de música como cateretê, pagode, valseado, arrasta-pé e vanerão.
“Quando os tropeiros faziam suas andanças pelo Brasil, muitas das informações eram transmitidas em forma de canções e isto foi o parto da música caipira”, acrescentou João de Deus.
SERVIÇO
A próxima apresentação da Orquestra de Violeiros de Mauá será na sexta-feira (19/08), às 19h30, em uma sessão solene da Câmara Municipal (av. João Ramalho, 305, Vila Noemia) para homenagear os maçons. O hino nacional e o de Mauá serão executados seguido de repertório caipira. Informações: 4513-2004.
O bum industrial que começou no século passado no ABCD não só deu um destino para o êxodo rural tão presente na história recente do País, mas a Região forjou palco de culturas musicais tradicionais como o da viola que representa o popular gênero caipira.
Talvez música caipira de raiz não seja assim tão pop hoje em dia, mas conforme o ex-metalúrgico estudioso do gênero João de Deus, morador de Santo André, a cidade de Mauá é um dos maiores redutos de violeiros e apreciadores de modas do Brasil. Tanto é verdade, que o município comemora este ano, 26 anos da Orquestra de Violeiros de Mauá.
“Como Mauá está repleta de migrantes pela característica de cidade dormitório, boa parta da população é humilde e essa concentração de pessoas do Nordeste e do interior de São Paulo favoreceu o costume e a preservação de raízes musicais”, analisou João de Deus.
EXPOSIÇÃO
Parte da história do grupo amadrinhado por Inesita Barroso e Moacir Franco está contida na exposição de 50 anos da Paróquia Nossa Senhora das Vitórias.
Dentro da ação realizada na própria igreja mauaense há uma divisão que se dedica a retratar os causos do grupo que hoje conta com cerca de 45 integrantes em média da terceira idade. Entre eles violeiros, sanfoneiros, violonistas, cantores, percussionistas e tocadores de berrante.
Há desde troféus, convites de shows, instrumentos e honrarias na exposição e registros das apresentações em ocasiões das mais diversas. Desde missas a participações em programas de televisão estão presentes.
UM POUCO DE HISTÓRIA
Atualmente, o repertório do grupo beira 200 obras do cancioneiro popular caipira, sem deixar de canto a essência católica com hinos de igreja, porém ecumênica ao subir pelos palcos do País. “A maior importância da Orquestra é agregar valores das pessoas que compõem o conjunto e preservar um legado que não é só nostálgico, mas aborda nossas tradições", avaliou o presidente da Orquestra, Enéas de Souza.
Conforme João de Deus, música sertaneja é na verdade uma espécie musical originada da música caipira. A última, por sua vez, é o que se ramificou em espécies tradicionais brasileira de música como cateretê, pagode, valseado, arrasta-pé e vanerão.
“Quando os tropeiros faziam suas andanças pelo Brasil, muitas das informações eram transmitidas em forma de canções e isto foi o parto da música caipira”, acrescentou João de Deus.
SERVIÇO
A próxima apresentação da Orquestra de Violeiros de Mauá será na sexta-feira (19/08), às 19h30, em uma sessão solene da Câmara Municipal (av. João Ramalho, 305, Vila Noemia) para homenagear os maçons. O hino nacional e o de Mauá serão executados seguido de repertório caipira. Informações: 4513-2004.
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