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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/06/2015 | Cultura
Ornette Coleman, saxofonista e lenda do jazz, morre aos 85 anos
Ornette Coleman, saxofonista e lenda do jazz, morre aos 85 anos O saxofonista americano Ornette Coleman (Foto: Divulgação)
O saxofonista americano Ornette Coleman (Foto: Divulgação)
Pioneiro do free jazz estava internado e teve parada cardíaca.

Premiado, ele ficou conhecido por estilo experimental e menos melódico.


O saxofonista e compositor de jazz americano Ornette Coleman, considerado uma lenda do estilo e pioneiro do free jazz, morreu nesta quinta-feira (11), aos 85 anos, informa o "The New York Times".

De acordo com o jornal, que descreve o músico como uma das figuras mais inovadoras, poderosas e controversas da história do gênero, Coleman estava internado no hospital Beth Israel, em Manhattan, Nova York, e sofreu uma parada cardíaca.

Coleman ficou famoso a partir do álbum “The shape of jazz to come”, disco de 1959 que ajudou a criar o free jazz, vertente mais experimental e menos melódica.

Nascido no Texas, em 9 de março de 1930, Ornette Coleman demonstrou, inicialmente, influência do bebop e de Charlie Parker.

"Na primeira vez em que vi um cara tocar um saxofone, eu não sabia o que era. E alguém me disse que aquilo era um saxofone. Então, pedi um para minha mãe, e ela me disse que se eu desse um jeito de conseguir um dinheiro eu mesmo poderia comprar um. Então, construí uma caixa de engraxate e fui para as ruas 'cheirar uns pés'", lembrou ele em declaração reproduzida em seu site oficial.

"Até que um dia, uns três ou quatro anos depois, ela me disse: 'Olha embaixo da cama'. Então, peguei [o saxofone] e comecei a tocar." Em entrevista ao jornal britânico "The Guardian", em 2010, Coleman comentou que, de início achou que o instrumento "fosse um brinquedo". "Eu não sabia que era preciso aprender algo para descobrir o que aquele brinquedo fazia."

Grammy e Pulitzer
Em fevereiro de 2007, Coleman ganhou um Grammy pelo conjunto da obra. Dois meses depois, faturou o Prêmio Pulitzer de música por seu álbum "Sound grammar" (2006).

Na época, comentou em entrevista à agência de notícias Associated Press: "De todas as línguas que os seres humanos falam no planeta, há um tipo de gramática. Para mim, tocar música é analisar essa gramática".

Apesar de conhecido por suas músicas intrincadas e conceituais, o jazzista afirmou que nunca quis ser inacessível. "Faço o mesmo desde adolescente e só faço isso por causa das qualidades dos seres humanos", comentou. "Nunca pensei em ser esperto; só pensei em ser bom."

Por G1, em São Paulo
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