DATA DA PUBLICAÇÃO 18/06/2008 | Cultura
Oriente dita a moda na SP Fashion Week
Não é exagero dizer que ontem, primeiro dia da São Paulo Fashion Week, a Bienal mudou para o Oriente. Em comemoração ao centenário da imigração japonesa, o país foi o motivo do evento, inspiração para a decoração e tema emprestado por vários estilistas para suas coleções.
A Osklen, de Oscar Metsavaht, abriu a maratona de desfiles com inspiração nipônica e o estilista Kenzo na platéia. A marca colocou chapéus camponeses orientais nos modelos e abusou das peças claras, quase brancas. Macacões femininos e masculinos dividiam espaço com vestidos bem amplos, com costas decotadas em tecidos ecologicamente corretos, como é o costume da grife.
Aos poucos, as cores entravam na apresentação. Primeiro, em laranja e azul, até passar para o verde e rosa. Várias peças apresentavam tons dégradé, com as barras mais escuras. Os tricôs, sempre com fios metálicos, tinham um quê de tecnológicos.
Patrícia Viera fez um trabalho autoral e deixou o verão bem fresquinho, mesmo usando o couro como principal matéria-prima. Vestidinhos curtos e casacos bem abertos eram enfeitados com mini-franjas que davam textura à criação. O brilho era referência no tecido e as peças, enfeitadas por cintões largos como os típicos obis japoneses.
A estilista Fábia Bercsek desenhou sua coleção inspirada nas bonecas. Na passarela, modelos com cílios postiços e vestidos delicados deram a idéia da moda feminina. O tecido leve visto nos primeiros modelos, no entanto, foi ganhando tons mais sóbrios e visual pesado ao final. A idéia de Fábia era a de causar impacto nos looks, inclusive em relação às cores. "A minha moda é para todo tipo de mulher", explicou a profissional.
Viagem
Em uma passarela onde estava desenhado o mapa-mundi, a 2nd Floor usou o tema Around the World. Na moda feminina, em que se misturavam listrados clássicos e peças coloridas, as roupas davam uma idéia de conforto para se utilizar em viagens. As maxibolsas também reinaram durante o desfile, que trouxe roupas descontraídas para os homens. Uma das peças mais usadas por ambos os sexos foi o colete.
O jeans, por sua vez, teve um aspecto vintage, já que apareceu mais claro, inspirado nas modelagens de rock.
A Fórum, de Tufi Duek, se inspirou nos Lençóis Maranhenses para fazer a coleção, predominantemente branca. A cor era transportada para jaquetas com estilo motoqueiro, quase agressivas, cheias de golas e zíperes. Rebites e apliques dourados mostravam que nessa agressividade havia bastante glamour.
A Osklen, de Oscar Metsavaht, abriu a maratona de desfiles com inspiração nipônica e o estilista Kenzo na platéia. A marca colocou chapéus camponeses orientais nos modelos e abusou das peças claras, quase brancas. Macacões femininos e masculinos dividiam espaço com vestidos bem amplos, com costas decotadas em tecidos ecologicamente corretos, como é o costume da grife.
Aos poucos, as cores entravam na apresentação. Primeiro, em laranja e azul, até passar para o verde e rosa. Várias peças apresentavam tons dégradé, com as barras mais escuras. Os tricôs, sempre com fios metálicos, tinham um quê de tecnológicos.
Patrícia Viera fez um trabalho autoral e deixou o verão bem fresquinho, mesmo usando o couro como principal matéria-prima. Vestidinhos curtos e casacos bem abertos eram enfeitados com mini-franjas que davam textura à criação. O brilho era referência no tecido e as peças, enfeitadas por cintões largos como os típicos obis japoneses.
A estilista Fábia Bercsek desenhou sua coleção inspirada nas bonecas. Na passarela, modelos com cílios postiços e vestidos delicados deram a idéia da moda feminina. O tecido leve visto nos primeiros modelos, no entanto, foi ganhando tons mais sóbrios e visual pesado ao final. A idéia de Fábia era a de causar impacto nos looks, inclusive em relação às cores. "A minha moda é para todo tipo de mulher", explicou a profissional.
Viagem
Em uma passarela onde estava desenhado o mapa-mundi, a 2nd Floor usou o tema Around the World. Na moda feminina, em que se misturavam listrados clássicos e peças coloridas, as roupas davam uma idéia de conforto para se utilizar em viagens. As maxibolsas também reinaram durante o desfile, que trouxe roupas descontraídas para os homens. Uma das peças mais usadas por ambos os sexos foi o colete.
O jeans, por sua vez, teve um aspecto vintage, já que apareceu mais claro, inspirado nas modelagens de rock.
A Fórum, de Tufi Duek, se inspirou nos Lençóis Maranhenses para fazer a coleção, predominantemente branca. A cor era transportada para jaquetas com estilo motoqueiro, quase agressivas, cheias de golas e zíperes. Rebites e apliques dourados mostravam que nessa agressividade havia bastante glamour.
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