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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/03/2014 | Política
Oposição planeja auditoria em obras paralisadas da UBS Campanário
Petista Josa Queiroz quer laudos que corroborem problemas no projeto da unidade, mas líder de governo pede 15 dias

Com obras paralisadas há mais de um ano, a UBS (Unidade Básica de Saúde) Campanário é alvo de questionamentos da oposição ao prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV). O vereador Josa Queiroz (PT) planeja propor uma auditoria interna na Câmara para investigar quais são as falhas apontadas pelo Paço na elaboração do projeto da construção do prédio por meio dos laudos técnicos. O líder de governo, José Dourado (PSDB), solicitou, ao petista, 15 dias para levantar as documentações.

Embora admita não ser procedimento comum, Josa assegura que como presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, pode dar aval para contratação de uma empresa a fim de analisar os laudos técnicos do governo a respeito da construção. O petista, porém, não precisou o valor projetado pelo pente-fino a partir da licitação, apesar de garantir que o Orçamento da Casa seja capaz de absorver os gastos de uma terceirizada para analisar o caso.

Para ter em mãos os pareceres a respeito das obras da UBS Campanário, o petista planejou encaminhar um requerimento na sessão de quinta-feira (20/03), mas recuou após conversa com Dourado, que garante apresentar resposta do governo em duas semanas. “A pedido dele, retirei um requerimento que autoriza a Comissão de Finanças (e Orçamento) da Casa a contratar uma auditoria para analisar essa obra que a Prefeitura paralisou sobre a alegação de que existem erros de projeto. Então é necessário haver laudos que justifiquem isso”, analisa.

As obras da UBS Campanário tiveram início em 2011, ainda na gestão do ex-prefeito Mário Reali (PT). Na ocasião, o governo contratou a Ematec Engenharia para se responsabilizar pelo empreendimento. Entretanto, desde setembro do ano seguinte, funcionários da terceirizada interromperam os trabalhos, então desenhando um cenário de abandono a um equipamento que deveria amenizar a crise na Saúde de Diadema. “Estamos propondo a dar um tiro no nosso pé caso haja erro no governo anterior, pois o que se acusa são coisas sérias”, pondera o petista.

Por meio de nota, a Prefeitura de Diadema alega dois problemas em torno da UBS Campanário. O primeiro empecilho passou pelo não pagamento pela gestão anterior do valor da contrapartida do empreendimento, uma vez que a estrutura tem previstos investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O governo também constatou necessidade de readequações do projeto executivo do prédio.

Em seguida, a Administração municipal apontou para a Ematec a razão das obras não terem reinício no fim do ano passando, alegando que a terceirizada não tinha mais dinheiro para dar continuidade ao empreendimento. Portanto, haverá a necessidade de uma nova licitação. Entretanto, ainda não há prazo específico para o certame, quanto menos para retomada dos trabalhos no Campanário. O novo prédio deve receber investimento de R$ 2,6 milhões.

Enquanto a UBS Campanário permanecer como esqueleto a céu aberto, moradores seguirão preocupados com as consequências do abandono. No ano passado, munícipes foram à Câmara para manifestar pelo acúmulo de água devido à proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela Dengue. Esse é apenas mais um retrato da crise da Saúde em Diadema, que perdeu 87 médicos desde 1º de janeiro de 2013.

Por Bruno Coelho - ABCD Maior
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