DATA DA PUBLICAÇÃO 18/08/2010 | Cidade
Oposição emplaca primeiro projeto na Câmara de Mauá
A oposição à administração do prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), conseguiu emplacar o primeiro projeto na Câmara Municipal somente nesta terça-feira (17), após mais de um ano e meio de gestão do petista. O texto referendado em primeira votação pelo Legislativo municipal foi de autoria do vereador Átila Jacomussi (PV), que trata sobre a criação do programa de coleta de óleo na cidade.
Desde que assumiu para exercer seu terceiro mandato no município, Dias instituiu uma regra nos bastidores para não deixar passar sequer emendas dos oposicionistas. A prova disso aconteceu na semana passada, quando uma emenda de Silvar Silva Silveira (PV), que aperfeiçoava uma matéria sobre venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos, foi rejeitada pela bancada governista.
“O vereador já tinha feito um acordo com os outros parlamentares, por isso não vimos motivos em rejeitar o projeto. Apesar disso, acredito que o prefeito deva vetar o projeto”, afirmou o líder da bancada, Rômulo Fernandes (PT). O artigo, que já tinha recebido a reprovação da Comissão de Justiça da Casa, foi considerado inconstitucional por justamente criar um programa que seria de competência de uma das secretarias municipais. “Eu já tinha garantia que iria aprovar, até porque o projeto não será danoso para a cidade”, justificou Jacomussi.
Linha dura – A outra única vez que o governo petista de Mauá cedeu com relação às propostas do grupo de oposição aconteceu na discussão para a aprovação do Orçamento Municipal do ano passado. À época, vereadores oposicionistas apresentaram diversas emendas e bateram o pé sobre o aval a algumas alterações.
Encarregado por Dias de intermediar a discussão, Fernandes costurou um grande acordo entre governistas e oposicionistas. Algumas emendas da bancada contrária à gestão Dias foram acatadas pela prefeitura, mas todas elas foram apresentadas de maneira coletiva, sem autoria.
De resto, Dias fez questão de manter rédea curta no relacionamento com o Legislativo mauaense. Para isso, designou seu braço-direito e secretário de Governo, José Luiz Cassimiro (PT), para o relacionamento com os vereadores.
Desde que assumiu para exercer seu terceiro mandato no município, Dias instituiu uma regra nos bastidores para não deixar passar sequer emendas dos oposicionistas. A prova disso aconteceu na semana passada, quando uma emenda de Silvar Silva Silveira (PV), que aperfeiçoava uma matéria sobre venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos, foi rejeitada pela bancada governista.
“O vereador já tinha feito um acordo com os outros parlamentares, por isso não vimos motivos em rejeitar o projeto. Apesar disso, acredito que o prefeito deva vetar o projeto”, afirmou o líder da bancada, Rômulo Fernandes (PT). O artigo, que já tinha recebido a reprovação da Comissão de Justiça da Casa, foi considerado inconstitucional por justamente criar um programa que seria de competência de uma das secretarias municipais. “Eu já tinha garantia que iria aprovar, até porque o projeto não será danoso para a cidade”, justificou Jacomussi.
Linha dura – A outra única vez que o governo petista de Mauá cedeu com relação às propostas do grupo de oposição aconteceu na discussão para a aprovação do Orçamento Municipal do ano passado. À época, vereadores oposicionistas apresentaram diversas emendas e bateram o pé sobre o aval a algumas alterações.
Encarregado por Dias de intermediar a discussão, Fernandes costurou um grande acordo entre governistas e oposicionistas. Algumas emendas da bancada contrária à gestão Dias foram acatadas pela prefeitura, mas todas elas foram apresentadas de maneira coletiva, sem autoria.
De resto, Dias fez questão de manter rédea curta no relacionamento com o Legislativo mauaense. Para isso, designou seu braço-direito e secretário de Governo, José Luiz Cassimiro (PT), para o relacionamento com os vereadores.
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