DATA DA PUBLICAÇÃO 06/05/2016 | Cidade
Oposição em Itaquaquecetuba pensa em CPI para investigar Beto Peralta
Vereador de oposição em Itaquaquecetuba, município da região do Alto Tietê, Roque Levi Santos Tavares (PSD) afirmou que há possibilidade de propor ao Legislativo criação de CPI para investigar os contratos do governo do prefeito Mamoru Nakashima (PSDB) com as firmas do empresário Beto Peralta, de Mauá.
O parlamentar, porém, pondera que a proposta de abertura de apurações de possíveis irregularidades seria barrada pela Câmara, já que a administração tem apoio de 17 dos 19 parlamentares. “Para abrirmos uma CPI, precisaríamos de assinatura de um terço (da Casa), ou seja, sete votos. E isso não temos”, frisou o pessedista, que compõe ao lado do vereador Silvani de Paula (PP) a tímida bancada da oposição.
“Frequentemente a gente denuncia na tribuna problemas (nos contratos de Beto Peralta e a prefeitura)”, pontuou. Segundo o parlamentar, o valor global pago todos os anos pelo município à empresa responsável pela coleta e destinação do lixo dobrou na gestão de Mamoru. A companhia responsável pelo serviço na cidade é a Peralta Ambiental, do executivo de Mauá.
A influência de Beto Peralta em Mauá, junto ao governo do prefeito Donisete Braga (PT), se estende para Itaquaquecetuba. Pelo menos três quadros do secretariado de Mamoru teriam sido indicados pelo empresário. Entre os nomes está o de Amilton Pegoraro, que foi secretário de Obras no primeiro ano de governo do tucano.
Curiosamente, antes de integrar a gestão Mamoru, Pegoraro era funcionário da Paulista Obras e Pavimentação, empresa de Beto Peralta. Como chefe do setor, foi responsável pela primeira licitação do governo, cuja vencedora foi justamente a Peralta Ambiental. Em 2013, Pegoraro foi convocado em outra CPI na Câmara para responder sobre as más condições das vias que abrigavam os corredores de ônibus do município.
Beto Peralta não foi encontrado para comentar o assunto.
O parlamentar, porém, pondera que a proposta de abertura de apurações de possíveis irregularidades seria barrada pela Câmara, já que a administração tem apoio de 17 dos 19 parlamentares. “Para abrirmos uma CPI, precisaríamos de assinatura de um terço (da Casa), ou seja, sete votos. E isso não temos”, frisou o pessedista, que compõe ao lado do vereador Silvani de Paula (PP) a tímida bancada da oposição.
“Frequentemente a gente denuncia na tribuna problemas (nos contratos de Beto Peralta e a prefeitura)”, pontuou. Segundo o parlamentar, o valor global pago todos os anos pelo município à empresa responsável pela coleta e destinação do lixo dobrou na gestão de Mamoru. A companhia responsável pelo serviço na cidade é a Peralta Ambiental, do executivo de Mauá.
A influência de Beto Peralta em Mauá, junto ao governo do prefeito Donisete Braga (PT), se estende para Itaquaquecetuba. Pelo menos três quadros do secretariado de Mamoru teriam sido indicados pelo empresário. Entre os nomes está o de Amilton Pegoraro, que foi secretário de Obras no primeiro ano de governo do tucano.
Curiosamente, antes de integrar a gestão Mamoru, Pegoraro era funcionário da Paulista Obras e Pavimentação, empresa de Beto Peralta. Como chefe do setor, foi responsável pela primeira licitação do governo, cuja vencedora foi justamente a Peralta Ambiental. Em 2013, Pegoraro foi convocado em outra CPI na Câmara para responder sobre as más condições das vias que abrigavam os corredores de ônibus do município.
Beto Peralta não foi encontrado para comentar o assunto.
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