DATA DA PUBLICAÇÃO 21/03/2010 | Economia
Operários param obra por pagamento de direitos
Trabalhadores da construção civil se manifestaram em frente a obra de um prédio imobiliário, em São Bernardo, nesta quinta-feira (18/03). Os 64 operários trabalharam por mais de um ano no empreendimento e reivindicam os depósitos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). De acordo com os manifestantes, também há salários atrasados. Os funcionários da nova contratada aderiram ao movimento.
O rompimento do contrato entre a construtora e a empreiteira é o motivo do problema. De acordo com os trabalhadores, a Plano e Plano Construções já acordou com outra empresa a finalização do prédio. “Estamos sem cesta básica há três meses e não sabemos quando vamos receber”, disse o carpinteiro João de Souza.
Os trabalhadores acusam as empresas de se omitirem da responsabilidade de pagamento dos débitos.
Para o Sintracon (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário), a origem do problema está na terceirização do serviço, já que a construtora contratou a Eidy Empreiteira, que convocou os operários. De acordo com o Sindicato, o sistema barateia custos, mas precariza o serviço. “A terceirização gera vários problemas trabalhistas para a construção civil no ABCD”, afirmou o secretário geral, Admilson de Oliveira.
Já o procurador da Eidy afirmou que não há atrasos no pagamento dos benefícios e nem nos salários. “A Plano e Plano pediu pra gente parar a obra e não tínhamos dinheiro para pagar as verbas rescisórias. Estamos vendo o que vamos fazer em conjunto com a construtora”, falou Araújo.
Já a Plano & Plano informou em nota que “honrou os compromissos firmados com a Empreiteira Eidy e não possui mais qualquer vínculo com a empresa”. Os trabalhadores devem se reunir com as partes para tentar o acordo.
O rompimento do contrato entre a construtora e a empreiteira é o motivo do problema. De acordo com os trabalhadores, a Plano e Plano Construções já acordou com outra empresa a finalização do prédio. “Estamos sem cesta básica há três meses e não sabemos quando vamos receber”, disse o carpinteiro João de Souza.
Os trabalhadores acusam as empresas de se omitirem da responsabilidade de pagamento dos débitos.
Para o Sintracon (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário), a origem do problema está na terceirização do serviço, já que a construtora contratou a Eidy Empreiteira, que convocou os operários. De acordo com o Sindicato, o sistema barateia custos, mas precariza o serviço. “A terceirização gera vários problemas trabalhistas para a construção civil no ABCD”, afirmou o secretário geral, Admilson de Oliveira.
Já o procurador da Eidy afirmou que não há atrasos no pagamento dos benefícios e nem nos salários. “A Plano e Plano pediu pra gente parar a obra e não tínhamos dinheiro para pagar as verbas rescisórias. Estamos vendo o que vamos fazer em conjunto com a construtora”, falou Araújo.
Já a Plano & Plano informou em nota que “honrou os compromissos firmados com a Empreiteira Eidy e não possui mais qualquer vínculo com a empresa”. Os trabalhadores devem se reunir com as partes para tentar o acordo.
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