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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/08/2009 | Tecnologia
Operadoras já oferecem planos de banda larga de 30 a 100 Mbps
Operadoras brasileiras de banda larga já oferecem planos ultrarrápidos para usuários residenciais, mas as mensalidades ainda são muito caras, giram em torno de R$ 400.

Enquanto os planos mais comuns variam de 2 a 3 Mbps, alguns dos pacotes de altíssima velocidade chegam a 100 Mbps. É o caso do plano anunciado no mês passado pela GVT. A R$ 499,90 por mês, ele ainda não está disponível em São Paulo. Em tese, numa conexão de 100 Mbps, o download de um arquivo de 1 Gbyte pode levar um minuto e 20 segundos.

Além dos downloads mais ligeiros, a banda ultralarga permite carregar sites quase instantaneamente e assistir a vídeos em alta definição sem sobressaltos.

Em fase de testes, a Net oferece em alguns bairros de São Paulo e do Rio de Janeiro o plano Virtua 5G em duas velocidades: 20 Mbps e 60 Mbps.

Assinantes do Net Combo HD Max com Net Virtua 12 Mega, que custa R$ 419,90 ao mês e inclui TV a cabo, podem testar por seis meses a conexão de 60 Mbps em alguns bairros que já a suportam ou a de 20 Mbps nas outras regiões. Ainda não há previsão de quando essas velocidades serão comercializadas normalmente.

A velocidade máxima oferecida hoje pela Telefônica é a de 30 Mbps, no Speedy Xtreme. A mensalidade, incluindo apenas o serviço de banda larga, em São Paulo, é de R$ 286,40.

Atualmente, porém, a Telefônica está proibida pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) de comercializar o Speedy até implementar melhorias que a agência considere suficientes para sanar as recorrentes panes que vitimaram os usuários do serviço de banda larga nos últimos meses.

A empresa afirmou ter concluído a primeira parte de um plano de reestruturação e já solicitou à agência o fim da proibição. A Anatel ainda não se pronunciou.

Testes

Na semana passada, a Folha testou os serviços mais rápidos da Net e da Telefônica nas sedes das empresas. Apesar de a primeira oferecer uma conexão com o dobro da velocidade da segunda, as experiências foram bastante semelhantes.

Tanto no Virtua 5G de 60 Mbps quanto no Speedy Xtreme de 30 Mbps, sites como o UOL (www.uol.com.br) e o do "New York Times" (www.nytimes.com) carregaram quase instantaneamente. Deu-se o mesmo na hora de assistir a vídeos em baixa definição, como os disponíveis na Folha Online.

Com filmes em alta definição, ambas as conexões se saíram bem. Em cerca de três minutos, o curta de animação "Big Buck Bunny" (www.bigbuckbunny.com), com duração de dez minutos, já estava totalmente carregado no portal de vídeos Vimeo (www.vimeo.com/1084537).

Em condições ideais, o download de uma música em MP3 de 5 Mbytes leva míseros dois segundos tanto no Speedy quanto no Virtua.

Preço salgado

Apesar de ser o décimo país com mais usuários de banda larga no mundo, de acordo com estudo da agência Point Topic, que considera o último trimestre de 2008, o Brasil ainda padece de serviços caros e lentos em comparação com países desenvolvidos.

O país nem aparece no ranking de banda larga da Itif (Information Technology and Innovation Foundation), que lista os 30 países com os melhores serviços, considerando penetração, velocidade e preço.

O ranking mais recente, de 2008, é encabeçado pela Coreia do Sul, onde a velocidade média de download é de 49,5 Mbps, a penetração é de 0,93 assinante por residência e o preço por Mbps mais baixo é de US$ 0,37.

Em outro estudo, da ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil fica em 77º lugar entre 154 países avaliados de acordo com o desenvolvimento em telecomunicações.

Segundo a ONU, um plano de banda larga representa quase 10% do salário médio nacional. Nos EUA, o comprometimento da renda é de apenas 0,7%.

Na cidade de São Paulo, um plano mensal de 1 Mbps custa entre R$ 50 e R$ 70 por mês (cerca de US$ 27 a US$ 38). Nos EUA, esse mesmo plano sai por aproximadamente US$ 16 mensais e, em alguns países asiáticos, apenas US$ 3,80.

Em contratos, algumas operadoras brasileiras se comprometem a garantir apenas 10% da velocidade nominal do plano, prática condenada pelo Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) e pela Abusar (Associação Brasileira dos Usuários de Acesso Rápido).

Por Rafael Capanema - Folha de São Paulo
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