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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/08/2018 | Cidade
Operação prende quadrilha que roubava cargas valiosas
Operação prende quadrilha que roubava cargas valiosas
Uma Operação realizada pela Polícia Civil, deflagrada na manhã da última terça-feira (1), prendeu uma das maiores quadrilha de roubos de carga nas rodovias do Estado, incluindo rodovias que cortam a região do ABC. Ao todo, 21 dos cerca de 30 integrantes do bando foram presos, entre eles o chefe de todo o esquema.

Iniciada há seis meses, a Operação Ouro Branco levantou que o foco dos bandidos eram caminhões que transportavam polietileno (termoplástico comumente usado na fabricação de embalagens e encanamentos), combustível, alumínio, bobinas de aço e cobre. Segundo as investigações, o bando faturava, aproximadamente, R$10 milhões por mês com a venda dos produtos. A Operação envolveu 120 policiais do Grande ABC, Litoral e Interior que foram em dois galpões, localizados em Mauá, onde os criminosos guardavam as mercadorias. Durante a operação da polícia, foram apreendidos seis carros, seis carretas, três motocicletas e dois cavalos, todos utilizados pela quadrilha. A polícia também localizou oito aparelhos inibidores de sinais (utilizados para roubo de cargas e sequestros relâmpagos de motoristas), oito armas de fogo e cerca de 1.500 pinos de cocaína. As cargas roubadas valiam entre R$ 500 mil e R$ 800 mil, segundo o delegado da operação. Foram apreendidos e levados à sede da Dise de Santo André centenas de documentos, computadores, armas, cofre e potentes jammers, como são chamados os bloqueadores de sinais. Um fato que chamou a atenção dos investigadores, foi a organização da quadrilha. Eles se dividiam em áreas administrativa, logística e financeira, além de setorizar funções como roubadores, estelionatários, laranjas, receptadores e motoristas chave na mão, caminhoneiros que facilitam os assaltos em troca de benefícios.

Segundo a Polícia Civil, a compra da mercadoria roubada era efetivada por aproximadamente 50 empresas “sócias”, localizadas em três Estados diferentes, entre eles Minas Gerais e Paraná. Uma empresa de Cabreúva, interior de São Paulo, é tida como uma das principais compradoras, onde o dono já está preso. A polícia trabalha agora na segunda fase da operação, que investiga as empresas que receptavam os materiais.

PRESOS

Fabio Henrique Munoz (chefe), Marcel Brene da Silva (gerente), Lucas Silva (laranja), Jones Marques da Silva (Pequeno), Anderson Rosalino (Lagoa), Marcelo Rogério Morata (empresa), Flávio dos Santos (Flavinho), Bruna Viana, Marco Aurélio Ariozo, Caio Cuzziol Lima, Eder Cuzziol Lima, Ivanildo Martins (Neguinho), Cristian Basílio (Papito), Diego Brandino Edilclei (Padoca), Rafael Cândido da Silva (Rafa 1), Rafael Alves Christianini (Rafa 2), José Francisco Domingos (Francisco), Siomara Laureano Coutinho e Alexandre (Alex). Outros dois detidos não foram identificados.

Por Daniel Costa - Mauá Agora
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