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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/08/2013 | Setecidades
Operação prende quadrilha do PCC em São Bernardo
Operação prende quadrilha do PCC em São Bernardo Dos 28 supeitos, 10 foram pegos em São Bernardo. Foto de Amanda Perobelli
Dos 28 supeitos, 10 foram pegos em São Bernardo. Foto de Amanda Perobelli
Polícia capturou 28 suspeitos em todo o Estado

A Polícia Civil de São Paulo desbaratou uma rede de traficantes que fornecia entorpecentes para todo o País. As investigações feitas pela Operação Sintonia Fina levaram à prisão de 28 pessoas na manhã desta sexta-feira (02/08). A suspeita é de que os detidos façam parte do PCC (Primeiro Comando da Capital). A operação foi deflagrada pela Dise (Delegacia de Investigação sobre Entorpecentes) de São Bernardo, onde 10 dos suspeitos foram presos. Vão responder por associação e tráfico de drogas. Todos os detidos possuem passagem criminal, conforme a polícia.

O mandado de prisão foi expedido para 38 pessoas espalhadas pelo ABCD, Litoral paulista, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Na Região, a operação teve início por volta das 6h desta sexta. De acordo com os policiais, muitos dos suspeitos foram pegos de surpresa em suas residências ou estabelecimentos comerciais. Não houve resistência por parte dos presos. Em São Bernardo, armamento sem documentação, notas de reais e 12 quilos de entorpecentes foram apreendidos com o grupo.

Os suspeitos presos no ABCD foram levados para a Dise, onde permaneceram ao longo de toda a tarde. Foi necessário dividir o grupo: parte dos integrantes ficou presa na carceragem provisória, e outra teve de aguardar a Justiça algemada em uma sala.

Movimentação
Ao longo de seis meses, a Polícia Civil acompanhou a movimentação dos integrantes do PCC. A droga vinha do Paraguai trazida por traficantes brasileiros, que chegaram a usar ônibus de turismo para transportar os entorpecentes, mas as suspeitas apontam que a quadrilha mantinha caminhões que faziam o traslado da mercadoria

Evandro Alves Loureiro Motti e José Marcelos da Silva, eram conhecidos como Alemão e Sapucaia, respectivamente, e apontados pela Dise como líderes do comércio ilegal da droga. A quadrilha também atuava com rifa ilegal, com base no resultado do sorteio da Loteria Federal. No caso da droga, o pagamento para os fornecedores paraguaios era feito por meio de troca de veículos brasileiros.

No ABCD, ainda conforme informações repassadas pela investigação policial, Reginaldo Romão da Silva, conhecido como Gordão, era o responsável por receber os entorpecentes e distribuir para os integrantes da facção.

Cobertura nacional
As investigações apontam ainda que cada estado do País possui integrantes do PCC que são responsáveis por captar dinheiro, através da venda de drogas, para manter a quadrilha. Os integrantes do comando são obrigados a pagar a Cebola ou Caixa, mensalidade de R$ 850.

Todos os membros são obrigados a adquirir um talonário de R$ 650, referente à rifa clandestina. A distribuição dos talões na Região era feita por Carlos Augusto dos Santos Moura. No caso de descumprimento com o pagamento mensal, o integrante pode ser assassinado.

Ação prendeu quatro líderes da quadrilha
No fim da tarde desta sexta-feira a Secretaria de Segurança Pública concedeu entrevista coletiva para anunciar o resultado da operação. Conforme o delegado-geral da Polícia Civil, Luiz Mauricio Blazeck, a operação teve como objetivo “a desarticulação da estrutura do crime organizado”.

A operação prendeu, ao menos, quatro líderes da quadrilha. “Conseguimos também deter dois suspeitos em Minas Gerais e outros dois em Mato Grosso do Sul”, afirmou o delegado seccional de São Bernardo, Waldomiro Bueno Filho.

A maior parte dos detidos, de acordo com a investigação, é responsável pela compra de drogas e contabilidade da venda dos entorpecentes. “Estamos quebrando a espinha dorsal das finanças do crime organizado”, analisou Bueno.

Para o diretor do Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo), Paulo Afonso Bicudo, a “Sintonia Fina” vai abalar o sistema financeiro da quadrilha, que também atua no Maranhão.

Por Renan Fonseca - ABCD Maior
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